quinta-feira, 27 de junho de 2024

da do rito dos índios Cherokees

 

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha durante toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado..
Ele pode ouvir toda espécie de barulho..
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda .

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

Finalmente.....
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

Moral da história:

Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja conosco.
Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material.



Evite tirar a sua venda antes do amanhecer..

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Não deixe que determinem quem você é!

 Eles pediram para duas pessoas arremessarem

uma bola de basquete. A primeira, uma moça

visivelmente sem habilidades, erra todos os dez

arremeços, ai, colocaram uma venda nos olhos 

dela, dai ela fez mais dez arremeços, como ela não

estava vendo, pois estava com os olhos vendados, 

a torcida gritava como se ela tivesse acertando a

maior parte dos arremeços. E ai, tiraram a venda 

ela fez mais dez arremeços e ela acertos incriveis,

mais 4 dos dez arremessos que fez. 

O segundo participante era um jogador habilidoso

que de cara ja acerta nove dos dez arremeços. Ai 

colocaram uma venda nele, e cada vez que ele arremeçada

a torcidade vaiava como se ele estivesse errando os 

arremeços, dai quando tiraram a venda ele error a maior

parte dos arremeços. Agora pensa comigo se dez minutos

de condicionamento tem esse poder esse impactoem 

nossos relacionamentos, imagine uma vida inteira. 

Por isso não importa quem você é ou onde você está, 

você pode se tornar muito melhor  do que vc é.

E as Vezes isso pode acontecer so por voce reafirmar o seu

potencia o seu valor. Nessa nossa historia, as pessoas de certa

forma influenciaram no resultado daquelas pessoas, asssim tambem 

acontece conosco em nossas vidas, muitas pessoas dando palpites 

e falando aquilo que vc consegue, de que não vai conseguir realizar. pense

nisso, enquanto te desejo um bom dia.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

O GRÃO DE MOSTARDA.



  Um professor do primeiro ano abordou um tema muito interessante, sobre o grão de mostarda
André tinha 8 anos ficou abismado com o assunto do professor e pensava:
" Será possível, dizia André Luiz: Está árvore tão grande, ter saído de um semente tão pequena?"

Como poderá, num interior tão minúsculo, estar o gérmen, o embrião de tão frondosa árvore?
André não se conteve. Pegou uma minúscula semente, e levou-a ao laboratório e com o auxilio de
um microscópio, pode analisar bem a pequena semente, aumentada de 100 vezes.
E pensou: "É verdade, que poder Deus colocou naquele pequenino vegetal, para que pudesse
reproduzir tal árvore?"
Logo após André voltou para sala de aula.
O professor continuou falando e mostrando outros grãos.:
- Apresentamos a semente do feijão, e a pequena plantinha principiando a germinar.
Vejam como é perfeita a natureza.
Nas entranhas da semente está o gemem da vida.
Crescida a árvore, com suas raízes que se fixam ao solo, vem o seu caule lenhoso, (tronco)
seus galhos com folhas,flores e frutos.
Então vêm os pássaros aninhar-se em seus galhos.
As aves acasalam-se, constróem seus ninhos, botam seus ovos, e criam seus filhotes.
As sementes multiplicam-se as dezenas dentro dos frutos, caem ao solo, são levadas pelo vento,
pelos pássaros, abelhas e outros animais.
Assim são as coisas da vida.
As pequeninas coisas, podem ser as maiores.
Se com os seres orgânicos vegetal e animal assim são, conosco as criaturas humanas, Deus espera mais ainda.
Todos poderemos oferecer uma pequena semente de bondade. Como?
Então foi ai que André aprendeu a verdadeira origem da vida



Sou pequenino ainda, mas já posso fazer alguma coisa que aprendi nesta lição.
Vou hoje mesmo ser bom companheiro de meus colegas. Não vou brigar mais. Quando for necessário saberei perdoar e
serei bondoso para com todos.
Com isso estarei dando um bom exemplo.
Amados, a semente do bem que está dentro de mim, vai desabrochar e dará frutos, e servirá de espelho
para todos que desejam ser felizes.
E o fermento que é a força de Deus. Do exemplo, poderá crescer e fazer com que muitos façam o mesmo e

também serão felizes

quarta-feira, 12 de junho de 2024

A LENDA DO MONGE E DO ESCORPIÃO



Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma 
ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. 
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o 
bichinho na mão. quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, 
devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. 
foi então a margem tomou um ramo de arvore, adiantou-se outra 
vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. 
Eles haviam  assistido a cena e o receberam perplexos e penalizados.

- Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho 
ruim e venenoso? que se afogasse! Seria um a menos! 
Veja como ele  respondeu a sua ajuda! Picou a mão que o salvara! 
Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha."

Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as
pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um da o que tem e o que pode. 

Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. 
Cada qual conforme sua NATUREZA.

E você, já salvou seu escorpião hoje? cuidado!!

Bom dia!!!

NÃO TER PESO PARA CARREGAR


Sadhu Sundar Singh, um Hindu convertido ao Cristianismo, tornara-se um missionário ao seu povo na Índia. Atrasado, certa tarde, Sadhu viajava a pé pelo Himalaia com um monge. Estava terrivelmente frio e o vento era sentido como lâminas agudas cortando a pele em fatias. A noite se aproximava quando o monge advertiu Sadhu que estavam em perigo de se congelarem até a morte se não alcançassem o mosteiro antes da escuridão cair.

Repentinamente, num caminho estreito acima de um abrupto precipício, eles ouviram um grito por ajuda. Ao pé do despenhadeiro estava um homem, caído e muito machucado.

O monge olhou para Sadhu e disse,
- Não pare. Deus trouxe este homem ao seu destino. Deve trabalhar para se salvar. Vamos nos apressar antes que nós, também, perecemos.

Mas Sadhu respondeu,
- Deus me enviou aqui para ajudar meu irmão. Eu não posso abandona-lo.

O monge continuou, andando com dificuldade através da neve, enquanto o missionário tentava resgatar o homem. O ferido tinha a perna quebrada e não podia andar, então Sadhu fez uma tipóia com seu cobertor e amarrou o homem às suas costas. Com grande dificuldade ele escalou o despenhadeiro, agora encharcado por transpiração.

Obstinadamente, Sadhu fez seu caminho através da neve e da escuridão. Não estava fácil. Mas perseverou, embora quase desmaiasse pela fadiga e sobreaquecido pelo esforço. Finalmente, ele avistou as luzes do mosteiro.

Então, pela primeira vez, Sadhu tropeçou e quase caiu. Mas não de fraqueza. Tinha tropeçado em um objeto caído na estrada coberta de neve. Lentamente abaixou-se e escavou o objeto para fora da neve. Era o corpo do monge, congelado até a morte.

Anos mais tarde um discípulo de Sadhu lhe perguntou,
- Qual a tarefa mais difícil da vida?

Sem nenhuma hesitação, Sadhu respondeu:
- Não ter nenhum peso para carregar.


Tradução de Sergio Barros

sábado, 8 de junho de 2024

O Último Dia

 "Aquele era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso."

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir um pouco mais. Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se, pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa.

Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas.

Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos.

Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?

Entrou no carro e saiu. Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.

Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto. Mas não podia, naquele dia, sair da empresa. Quem sabe no próximo final de semana?

Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.

Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte.

Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.

Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up.

Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.

Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho. "a vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir.

Saiu para uma reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois. Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal estar e agora com uma dor forte no peito.

O ar começou a faltar... A dor foi aumentando... O carro desapareceu... Os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem.

A esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas de que mais gostava.

Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã?

A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento.

Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.

Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas...

Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto...

Queria... Queria... Mas não havia mais tempo...

..............................

Quantas pessoas estão vivendo hoje seu último dia de existência na Terra e não sabem disso!

Quantas saem do corpo físico diariamente e deixam muitas coisas por fazer!

Certamente os compromissos profissionais, a limpeza da casa, as compras, os pagamentos, outras pessoas farão.

Mas as questões afetivas, as coisas do coração, somente cada um pode deixar em dia. Aquela visita a um amigo, o abraço de ternura num familiar querido, um beijo carinhoso na esposa ou esposo, uma palavra atenciosa a alguém que precisa, um tempo a mais para dedicar aos amores..

quinta-feira, 6 de junho de 2024

A lâmpada queimada

 Era véspera de Natal. Em todas as casas havia intensa alegria. Nas ruas, era grande o movimento. Pessoas transitavam com pacotes, entrando e saindo de lojas cheias de compradores e vendedores ansiosos.

O homem e a mulher se aproximaram de um restaurante. A mulher trazia nos olhos o brilho dos que sabem compartilhar alegrias e se sentem felizes com pequenas coisas. Sorria.

O homem se apresentava carrancudo. O rosto marcado por rugas de preocupação. No coração, um tanto de revolta.

Sentaram-se à mesa e, enquanto ela olhava o menu, procurando algo simples e gostoso para o lanche, ele começou a reclamar.

Reclamou de como as coisas não estavam dando certo. Ele tinha investido em um determinado produto em sua loja, contando que as vendas fossem excelentes. Mas não foram.

O produto não era tão atraente assim. Ou talvez fosse o preço. Enfim, o comerciante reclamava e reclamava.

De repente, ele parou de falar. Observou que sua esposa parecia não estar ouvindo o que ele dizia. Em verdade, ela estava mesmo era em outra esfera.

Olhava fixamente para uma árvore de Natal que enfeitava o balcão do pequeno restaurante. Sim, ela não estava interessada na sua conversa.

Ele também olhou na direção do olhar dela e meio de forma mecânica, comentou:

A árvore está bem enfeitada, mas tem uma lâmpada queimada no meio das luzes.

É verdade, respondeu a mulher. Há uma lâmpada queimada. E você conseguiu vê-la porque está pessimista, meu amor. Não conseguiu perceber a beleza das dezenas de outras luzes coloridas que acendem e apagam, lançando reflexos no ambiente.

Assim também com a nossa vida. Você está reclamando da venda do produto que não deu certo e se mostra triste. Mas está esquecido das dezenas de bênçãos que brilharam durante todo o ano para nós. Você está fixando seu olhar na única lâmpada que não iluminou nada.

* * *

Não há dúvida de que acharemos, no balanço das nossas vidas, diversas ocorrências nas quais nos poderemos dizer muito infelizes. Podemos chegar a sentir como se o Mundo ruísse sob os nossos pés.

Porém, a maior tristeza que pode se abater sobre a criatura, multiplicando desditas para o Espírito, é o mau aproveitamento das oportunidades que lhe concede o Criador, para evoluir e brilhar.

Meditemos sobre isso e descubramos as centenas de lâmpadas que brilham em nossos caminhos.

* * *

Ao lado das dores e problemas que nos atingem as vidas, numerosas são as bênçãos que nos oferece a Divindade.

Apliquemo-nos no dom de ver e ouvir o que é bom, belo e positivo.

Contemplemos a noite que se estende sobre a Terra e sem nos determos no seu manto escuro, descubramos no brilho das estrelas, as milhares de lâmpadas que Deus posicionou no espaço para encher de luz os nossos olhos.

Acostumemo-nos a observar e a ver o bem em toda a parte a fim de que a felicidade nos alcance e possamos sentir a presença do Criador, que é amor na sua expressão mais alta, alevantando-nos as vidas

segunda-feira, 3 de junho de 2024

A decisão

 Charles Chaplin não foi somente um grande comediante, criativo, que nos legou peças raras do cinema.

Soube legar mensagens de piedade, de compaixão, mesmo numa época em que o cinema ainda era mudo.

Servindo-se da possibilidade que detinha, criou o personagem "Carlitos", doce, ingênuo e trapalhão, tudo ao mesmo tempo.

Contudo, com um detalhe indiscutível: uma imensa capacidade de amar.

Sabendo tecer críticas sem se tornar agressivo, Charles Chaplin legou ao mundo um acervo considerável de peças cinematográficas, até hoje vistas e revistas.

Mas, não somente fez cinema. Como ser humano, desde cedo, sofreu muito, vivenciando na infância a dor da orfandade paterna e a doença mental de sua mãe.

Triunfando, apesar de todas as adversidades, ele escreveu belas páginas, e uma delas fala exatamente em como superar os obstáculos da vida. Chama-se: a decisão, e diz assim:

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje."

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de mim.

***

Você já parou para pensar em como pode decidir pela sua felicidade ou infelicidade, a cada dia?

Já se deu conta de que tudo depende da forma como você encara o que acontece?

Há tantos momentos na sua vida, que você desperdiça, e passa na inutilidade ou na reclamação.

Momentos que podem se transformar em aflições ou em alegrias.

Num momento você pode resolver vencer ou se entregar à derrota; libertar-se das velhas fórmulas de queixas ou prosseguir acabrunhado e triste.

Lembre-se: a cada segundo você pode decidir o momento seguinte. Por isso, resolva-se pela escolha da melhor parte, porque este é o seu momento de decisão.

sábado, 1 de junho de 2024

A Aldeia



Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.

Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO,o que o fez o menino procurou a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.

Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos que dava CARINHO, apenas dizia: "Obrigado por receber meu carinho". Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro... E outro... Até que a aldeia voltou ao normal".

ESTE É MEU FLOQUINHO PARA VOCÊ!!