segunda-feira, 22 de julho de 2024

O preço de um milagre!

 O PREÇO DE UM MILAGRE...UMA HISTÓRIA VERDADEIRA


Tess era uma garotinha precoce de 8 anos, quando ouviu seu pai e sua mãe conversando sobre seu irmãozinho, Andrew.

Tudo que ela sabia era que este estava doente e que eles estavam completamente sem dinheiro. Eles se mudariam para um apartamento num subúrbio no próximo mês, porque o Papai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvá-lo agora, e parecia que não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes o dinheiro. Ela ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado:
"Somente um milagre poderá salvá-lo agora."

Tess foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente. Três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocando as moedas de volta no vidro com cuidado e fechando a tampa, ela saiu devagarinho pela porta do fundo e andou 5 quarteirões até a Farmácia Rexall, com seu símbolo do Chefe Pele Vermelha sobre a porta.

Ela esperou, pacientemente, que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento. Tess esfregou os pés no chão para fazer barulho. Nada! Ela limpou a garganta com o som mais terrível que ela pôde fazer. Nem assim! Finalmente, ela pegou um níquel do vidro e bateu no vidro da porta. Finalmente!

"E o que você quer ?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Estou conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos", disse ele sem esperar resposta pela sua pergunta.
"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", Tess respondeu no mesmo tom aborrecido. "Ele está realmente doente... e eu quero comprar um milagre."

"Como?", balbuciou o farmacêutico atônito.
"Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e Papai diz que só um milagre poderá salvá-lo. Então, quanto custa um milagre ?"

"Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa."

O irmão do farmacêutico era um homem bem vestido. Ele deu um passo à frente e perguntou à garota. "Que tipo de milagre seu irmão precisa ?"
"Não sei", respondeu Tess, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele está muito mal e Mamãe diz que ele precisa ser operado. Mas Papai não pode pagar, então quero usar meu dinheiro."
"Quanto você tem ?", perguntou o homem de Chicago.
"Um dólar e 11 centavos", Tess respondeu quase num sussurro. "É tudo o que eu tenho aqui... mas posso conseguir mais, se for preciso."

"Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e 11 centavos - exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos." Ele pegou o dinheiro com uma mão, e dando a outra mão à menina, disse: "Leve-me até onde você mora. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."

Esse senhor bem vestido era o Dr. Carlton Armstrong, um cirurgião especializado em neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custo algum, e meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

Mamãe e Papai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. "A cirurgia", murmurou Mamãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado".
Tess sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... um dólar e onze centavos... mais a fé de uma garotinha.Um milagre não é a suspensão de uma lei natural, mas o resultado de uma lei maior.

(Fonte desconhecida)

terça-feira, 16 de julho de 2024

AMOR EM FAMÍLIA


Este fato aconteceu enquanto eu esperava por um amigo no aeroporto.


Procurando localizar meu amigo no portão de desembarque, notei um homem que vinha com duas malas.


Ele parou perto de mim para cumprimentar sua família.


Primeiro, ele abraçou o filho mais novo (talvez 6 anos de idade).


Eles trocaram um longo e carinhoso abraço.


E então se separaram o suficiente para olhar um ao outro.


Foi quando eu ouvi o pai dizer:


– É tão bom te ver, filho. Eu senti tanta falta de você!


O filho sorriu e, meio acanhado, respondeu suavemente:


– Eu também, papai!


Então o homem se levantou, contemplou os olhos do filho mais velho (talvez 9 ou 10 anos) e disse:


– Você já está um homenzinho. Eu te amo muito, Zach!


E também trocaram um longo e fraterno abraço.


Enquanto isto acontecia, um bebê estava excitada nos braços da mãe.


O homem, segurando delicadamente no queixo da menina, disse:


– Olá minha gatinha!


E pegou a criança suavemente.


Ele a beijou no rosto e a apertou contra o peito.


A pequena menina relaxou imediatamente e simplesmente deitou a cabeça no ombro dele e ficou imóvel em pura satisfação.


Depois ele entregou a filha aos cuidados do mais velho e declarou:


– O melhor por último.


E deu em sua esposa o beijo mais longo e mais apaixonado que eu me lembro de ter visto.


Ele a olhou nos olhos por alguns segundos e então silenciosamente declamou:


– Eu te amo tanto!


Olharam-se nos olhos, enquanto abriam grandes sorrisos segurando-se pelas mãos.


Por um momento eles me pareceram recém casados, mas pela idade das crianças ficava claro que não eram.


Eu senti um incômodo de repente, era como se eu estivesse invadindo algo sagrado e fiquei embasbacado ao ouvir minha própria voz nervosamente perguntar:


– Emocionante ! Quanto tempo os dois tem de casado?


– São 14 anos. Ele respondeu, sem desviar o olhar do rosto da esposa.


– Bem, então, quanto tempo você esteve fora?


O homem, finalmente, virou e olhou para mim, ainda irradiando um sorriso jovial.


– Dois dias inteiros!


Dois dias? Fiquei atordoado.


Pela intensidade da saudação, tinha concluído que ele tivesse se afastado por pelo menos várias semanas, se não meses.


Eu sei que minha expressão me traiu.


Eu disse quase imediatamente, procurando terminar minha intrusão com alguma graça (e voltar a procurar por meu amigo):


– Eu espero que meu casamento seja ainda apaixonado depois de 12 anos!


O homem deixou de sorrir de repente.


Ele me olhou diretamente nos olhos, e com uma expressão séria que até me assustou, respondeu:


– Não espere, amigo… DECIDA!


Autor Desconhecido


Às vezes precisamos enxergar de fora ou em outros para reconhecer tudo o que temos, pois para tomarmos essa decisão é preciso enxergar o que, muitas vezes, está na nossa cara.


E você, já decidiu?

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Podemos dizer a mesma coisa de formas diferentes."


 
Tamerlão, o Coxo, poderoso rei assírio do século XIII, era um soberano muito cheio de si e consciente das deferências de que se julgava credor por parte de todos os súditos. Ele tinha uma particularidade física notável: um grande e monstruoso nariz, o que muito o aborrecia. Por isso, jamais tinha se deixado retratar.

Quando, porém, já idoso, seu filho e sucessor, preocupado com a possível ausência do retrato do pai na galeria real, tanto insistiu que conseguiu dele a anuência para retratá-lo.

O monarca estabeleceu uma condição: só aceitaria o retrato, como sua estampa oficial, se encontrasse um artista que o pintasse a contento. E os artistas que tripudiassem sua imagem, seriam executados, conforme a tradição do Reino, na forca.

Aceita a condição, mensagens foram espalhadas por todo o Reino, convocando os artistas para a importante e perigosa tarefa. Não obstante os riscos, três se apresentaram, para tentar o que seria a suprema obra de sua vida e ganhar assim fama, reconhecimento e muitas moedas de ouro. Justamente os três melhores mestres da arte pictórica do Reino se apresentaram para o comedido.

O primeiro retratou o monarca tal e qual, com o narigão enorme e tudo. O rei, vendo o quadro acabado, embora admirando o gênio artístico, enfureceu-se com a figura horrenda e mandou enforcar o infeliz artista.

A franqueza rude, contundente, que não hesita em expor toda a realidade dos fatos, doa a quem doer, acabou condenando o primeiro artista. Pessoas com essa atitude podem revelar o mérito da coragem e do desinteresse, mas tiram nota zero em relações humanas.

Veio o segundo e, temeroso, pintou o rei fielmente, com exceção do aberrante apêndice nasal, em cujo lugar colocou irrepreensível narizinho. O soberano, sentindo-se ridicularizado, assinou igualmente a pena capital do segundo, sem comiseração.

Isso se chama "hipocrisia interesseira" e pode revelar inteligência e engenhosidade para distorcer os fatos, a fim de agradar aqueles a quem desejam conquistar.



Chegou a vez do terceiro artista, o qual habilidoso, conhecendo a paixão do rei pela caça, retratou-o portanto um arco, a atirar numa raposa. E o antebraço na arma tapava-lhe justamente o nariz. Vendo o resultado do trabalho, o monarca sorriu satisfeito e recompensou-o generosamente.



Esta é a essência da verdade construtiva, evidenciando o que é útil, edificante e elegante, e, omitindo sutilmente os aspectos menos agradáveis da vida do próximo.



Autor desconhecido

O frio que vem de Dentro


 Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve.


Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira, ao redor da qual eles se aqueciam.


Eles sabiam que, se o fogo apagasse, todos morreriam de frio, antes que o dia clareasse.


Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.


O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura.


Então raciocinou consigo mesmo: Aquele negro! - Jamais darei minha lenha para aquecer um negro. E guardou-a, protegendo-a dos olhares dos demais.


O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida.


Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.


Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso, nem pensar.


O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.


Seu pensamento era muito prático: É bem provável que eu precise desta lenha para me defender.


Além disso, eu jamais daria da minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas com cuidado.


O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.


Esse pensou: Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.


O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.


Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.


O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.


Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém, nem mesmo o menor dos gravetos.


Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.


No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.


Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:

O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

Vidros Coloridos


Conta-se que, há muito tempo, um habilidoso calculista persa chamado Beremiz

Samir, prestava serviços de secretário a um poderoso Vizir.



Sua capacidade de raciocínio matemático a todos causava profundo espanto.

Ele era capaz de, em poucos segundos, elaborar cálculos de extrema

complexidade, resolvendo questões intrigantes.

Formulava, às vezes, sobre os acontecimentos mais banais da vida,

comparações inesperadas que denotavam grande agudeza de espírito e raro

talento matemático.



Sabia, também, contar histórias e narrar episódios que muito ilustravam suas

palestras, por si só atraentes e curiosas.

Em função disso, a fama de Beremiz ganhou excepcional realce.

Na modesta hospedaria em que vivia, os visitantes e conhecidos não perdiam a

oportunidade de lisonjeá-lo com repetidas demonstrações de simpatia e de

consideração.

Além disso, diariamente o calculista via-se obrigado a atender a dezenas de

consultas.



Todos o buscavam a fim de obter as mais variadas orientações e conselhos.

Beremiz os atendia sempre com paciência e bondade.

Esclarecia a alguns, dava conselhos a outros.

Procurava destruir as superstições e crendices dos fracos e ignorantes,

mostrando-lhes que nenhuma relação poderá existir, pela vontade de Deus,

entre os números e as alegrias, tristezas e angústias do coração.



E procedia dessa forma, guiado por elevado sentimento de altruísmo, sem

visar lucro ou recompensa.

Recusava sistematicamente o dinheiro que lhe ofereciam e quando um rico

insistia em pagar a consulta, Beremiz recebia a bolsa cheia, agradecia e

mandava distribuir integralmente a quantia entre os pobres do bairro.



Certa vez um mercador, chamado Aziz, empunhando um papel cheio de números e

contas, veio queixar-se de um sócio a quem tratava de ladrão miserável e

outros qualificativos não menos insultosos.

Beremiz tentou acalmar o ânimo exaltadíssimo do homem e chamá-lo ao caminho

da mansidão.

Aproximou-se e falou-lhe calmamente.

"Acautelai-vos contra os juízos arrebatados pela paixão, porque esta

desfigura muitas vezes a verdade.

Aquele que olha por um vidro de cor, vê todos os objetos da cor desse vidro:

se o vidro é vermelho, tudo lhe parece rubro; se é amarelo, vê tudo

amarelado.

A paixão está para nós como a cor do vidro para os olhos.

Quando alguém nos agrada, é fácil desculpar; se, ao contrário, nos aborrece,

condenamos ou interpretamos de modo desfavorável."



A seguir, examinou com paciência as contas e descobriu nelas vários enganos

que desvirtuavam os resultados.

Aziz certificou-se de que havia sido injusto para com o sócio, e tão

encantado ficou com a maneira inteligente e conciliadora de Beremiz, que

saiu dali com o coração modificado.



Pense nisso!



Muitas vezes o nosso ponto de vista nos permite perceber apenas uma face

deturpada da realidade.

Não é raro acreditar cegamente em equívocos, graças ao nosso orgulho

exacerbado e ao nosso velho egoísmo.

Antes de adotar qualquer postura de confronto ou de sofrimento, é necessário

abandonar os "vidros coloridos" que utilizamos para ver e analisar o mundo e

as pessoas.

A imparcialidade perante a vida é uma posição que devemos buscar

incansavelmente, a fim de garantir aos nossos atos, palavras e pensamentos,

a justiça que desejamos encontrar nos outros.

Ninguém Está Vendo


Ele tinha 12 anos e sua alegria era pescar com o pai. Eles possuíam uma cabana nas proximidades do lago. A temporada permitida para a pesca começaria no dia seguinte. No fim da tarde. pai e filho foram até o lago para praticar arremesso, provocando ondulações na água. Naturalmente, para treinar, o filho colocou isca no anzol. Um peixe mordeu a isca e o filho, com habilidade, trouxe o peixe para perto dele.

Era um peixe muito grande e lutador. Cansado, o peixe foi trazido para a margem. O pai olhou parta o relógio, faltavam apenas seis horas para a abertura da temporada. Com tranquilidade, disse ao filho: você tem de devolver o peixe à água. O filho protestou. Nunca mais pegaria um peixe deste tamanho e faltavam apenas algumas horas para início da temporada de pesca. Além disso, ninguém está vendo...

Sereno e inflexível, pai manteve a posição e o filho percebeu que não havia mais espaço para a negociação. Devagar tiro o anzol da boca do peixe, que retornou às águas escuras e felizes do seu lar. Naquele momento, o filho teve certeza que jamais pegaria um peixe tão grande como aquele.

Isto passou-se há 30 anos. O menino pescador é hoje juiz de um tribunal federal. Ele jamais esqueceu aquela tarde e aquele peixe. Ele deu-se conta que ali começou a formar a linha divisória entre o bem e o mal. Entre o certo e o errado. Ao longo da vida, muitas vezes, voltou simbolicamente àquele lago. Muito antes e muito mais que a universidade, o pai lhe dera a lição básica de sua vida.

Na educação, nunca a é cedo demais para começar. A desculpa de que a criança é muito pequena não serve. Mais tarde, será grande demais. Os educadores falam dos Comandos Iniciais. São aquela normas que marcam, na infância, o resto da vida. É ali que se forma o caráter ou é alí que se descobre o “jeitinho” para burlar a lei.

Amor, Firmeza e Diálogo são as normas básicas para a educação. A criança, pelo diálogo, deve perceber as razões para o Sim e para o Não. São palavras que devem ser proferidas com igual amor e igual firmeza. Este comando inicial ficará para o resto da vida.

Aquele foi o peixe mais maravilhoso e grande que pescou na vida. Ele devolveu o peixe à água e ganhou uma vida digna. Foi uma perda, que valeu a pena. Para o peixe para ele.

O melhor para cada um

 Você costuma reclamar da vida que leva? Acredita que outros vivem melhor do que você?


Gostaria de ter nascido em lugar diferente, em outro país, desfrutar de outras condições?

Quem sabe, ter outros pais?

Melhor condição financeira? Pois assim também pensava Mogo, um jovem que vivia na china há muitos anos.

Ele ganhava seu sustento lascando pedras. Embora são e forte, não estava contente com sua vida.

Queixava-se dia e noite.

Tanto reclamou, esbravejou que seu anjo de guarda lhe disse em sonhos, certa noite: "você tem saúde e uma vida pela frente. Deveria ser agradecido a Deus. Por que reclama tanto e é tão infeliz?"

"Deus foi injusto comigo", disse o rapaz. "não me deu oportunidade de crescer."

Com medo que o seu protegido acabasse perdendo a sua vida, o anjo rogou ajuda ao pai todo poderoso. Deus disse ao mensageiro que tudo o que Mogo pedisse lhe seria concedido.

No dia seguinte, Mogo quebrava pedras quando viu passar uma carruagem com um nobre coberto de jóias. Desejou ser nobre.

Ele se transformou então em dono de um palácio, com muitas terras, servidores e cavalos. Passeando em uma das tardes, feliz porque todos se curvavam a sua passagem, em sinal de respeito, começou a sentir um calor insuportável.

Mogo transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se conta de que o sol era maior do que ele, estava acima de príncipes, reis, imperadores e muito mais alto que todos.

"Por que não posso ser o Sol?"

Escondendo a sua tristeza, seu anjo de guarda atendeu seu desejo.

Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, um ponto negro avançou em sua direção.

A mancha escura ficou à sua frente e ele não podia mais ver a Terra.

"Anjo, quero ser nuvem."

Logo, poderoso, ele escurecia o sol. "Sou invencível", gritava.

Mas uma imensa rocha de granito se erguia em meio ao oceano.

Mogo achou que a rocha o desafiava e se transformou em rocha.

Certa manhã, Mogo sentiu uma lança aguda em suas entranhas de pedra. Depois outra. E outra.

"Anjo, socorro! Alguém tem mais poder do que eu. Quero ser poderoso como este ser que está tentando me matar!" E foi assim que Mogo voltou a lascar pedras...

***

Estamos colocados no melhor lugar, na situação que necessitamos para progredir.

Ninguém se encontra em lugar errado, nem ao lado de pessoas que não mereça.

Tudo se encontra dentro da lei de progresso. Não existem problemas que não possamos vencer ou dificuldades que não consigamos transpor.

Cada um de nós recebe exatamente a carga que pode suportar.

Nem mais, nem menos.

Saibamos ser reconhecidos a Deus pela vida, pela saúde, pelas dificuldades. Porque estrada que não tem pedras, não é segura.

Fonte: Revista Harmonia ano VIII número 59 set/99

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Perceba isso

 É importante perceber que o despertar da vida depende de você.

Libere seu coração e deixe que ele construa seu destino.
A felicidade é uma experiência ligada à sabedoria. Sua vida muda quando você muda.
Deixe as pessoas do passado no passado; a melhor cura do baixo-astral é abrir os olhos para o mundo.
Enquanto você acreditar, o medo não vai se instalar. Para viver intensamente é necessário conviver com os riscos.

Não deixe a dúvida tomar conta de você. Nosso maior adversário está dentro de nós mesmos.
É preciso entrar pra valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em mar.
Você é a pessoa que escolhe ser. Um dos segredos da felicidade é saber criar condições para que a vida dependa de nós.
Viver é a arte de realizar sonhos. Viver é ser o artista da auto-criação.
O grande prazer da vida é a possibilidade de realizar o divino que existe dentro de cada um de nós.

Acabe com a escuridão!

- É como me sinto. Como aquela árvore ali no quintal. Disse o velho homem quando entrei no lugar.

Eu não o pude ver a princípio. Era um lindo dia ensolarado, mas seu lugar era escuro. Tentei me ajustar à mudança rapidamente. Finalmente, depois de esquadrinhar o pequeno lugar eu vi sua silhueta.
- Escondendo-se de alguém? Perguntei.
- Do mundo! Ele respondeu.

- Eu nunca fui capaz de fazer isto, embora tenha tentado. Eu finalmente compreendi que eu não posso me esconder do mundo se sou uma parte dele. Então, depois de lutar com a idéia, eu decidi que se sou uma parte dele, então eu também sou responsável por ele. Minha meta desde então é deixar atrás de mim uma impressão positiva. Não a de um homem que se escondia. Eu disse.
- Bem... Certo... É uma forma de ver as coisas. Ele disse.

- Agora, fale-me sobre a árvore que você vê.
- Pois é, está toda curvada. O peso da neve a fez curvar-se até quase tocar o chão. Ele disse.

- E isso não é lindo? Quando vinha para cá vi centenas de árvores como esta. O sol brilhava sobre cada um dos ramos. Eu disse.
- Estas árvores estão curvadas por causa do peso. Vejo isto como tristeza. Ele disse.

- Mas as fortes sempre se erguem novamente. Aquela neve, assim como as preocupações que nós, seres humanos, carregamos conosco, se acumulam lentamente até que a árvore não pode mais ficar ereta. As fortes dobram-se com o peso, mas nunca caem. E a diferença entre você e aquela árvore é que você tem uma escolha. Pode ficar parado e segurar todas as suas preocupações e problemas até que você caia ao chão ou você pode se sacudir e movimentar-se. Eu lhe falei.
- Hmmmmm.

- Mas como aquela árvore, nós dependemos da luz. O calor do sol a ajuda a crescer. O mesmo sol fará desaparecer aquilo que a ameaça. Deus é minha luz. Dependo Dele para crescer. Quando carrego uma preocupação e meus dias ficam escuros e frios, viro-me em direção à Luz e desaparecem meus temores.

Repentinamente, o velho senhor levantou-se e disse,
- Como está brilhando lá fora!

E você, como está passando pela vida? Arrastando-se entre velhas memórias, desafios, preocupações e dores? Chegou a um ponto em que você se sente tão curvado que não mais consegue levantar-se?

As árvores não têm escolha. Que desculpa você tem vendido a si mesmo que o permitiu chegar, neste momento da sua vida, à um jeito que você não pode mais mover-se?

A luz de Deus brilha na escuridão e começa por dentro. E tudo começa quando você se solta e O deixa tomar o controle.

Acabe com a escuridão... Bem-vindo à Luz!

Tradução de Sergio Barros

terça-feira, 2 de julho de 2024

Sobre Pais e Filhos

 É que até os 12 anos, mais ou menos por ai, você é a pessoa mais importante para os seus filhos, porque depois disso eles começam a conhecer a vida e você vai indo pra trás da fila de prioridades. Até os 12 anos, eles dizem, pai, pai, brinca comigo, pai isso pai aquilo, depois disso eles começam a conhecer o mundo, outras coisas. Cantores, youtubers, influencers, bandas e apartir dai eles começam a ter as suas pessoas favoritas e você, nunca mais vai ser a única pessoa favorita dos seus filhos. Pelo contrario, você vai sendo jogado pra baixo toda vez que eles econcontrarem um grande amor. Quando se casarem, quando tiverem filhos, quando tiverem netos, você vai indo cada vez mais la pra trás da fila.  Vai vim, trabalho, vai vir faculdade, vai vir namorados, e você vai descendo na fila de favoritos. Não vai ser o carro que você deu pra sua filha ou seu filho que vai lembrar. Vai ser um dia que você com ele estudou, um dia que passamos juntos ao sol e vimos o pôr do sol de mãos dadas, vai ser o dia que você deixou de trabalhar o filho tava no palco e toda hora olhava procurando o Pai chegar, e o Pai chegou ali, na hora que ela ia falar na peça. Dai o filho tira o capacete e bate no peito como quem diz, Pai eu tô aqui!.. O seu fiho não vai falar dos presentes que ele ganhou quando pequeno, ele não vai falar dos móveis embutados do quanto dele, eles vão falar do que você era na vida deles. Trabalho, dinheiro,fama , sucesso não é nada. O legal é você receber um whatsapp do do seu filho ou filha dizendo, Pai você é demais. Você é o cara pai. E o legal é você deitar a noite e ter a certeza, de quando voce partir daqui, voce vai para um lugar muito melhor. É isso