Crescimento
Era manhã de mais um dia de trabalho.
Um dia que parecia ser igual a todos os outros dias - isso para quem adora
criar monotonias em sua própria vida.
Os funcionários chegaram na empresa
do mesmo jeito que chegavam todos os dias, mas já na entrada algo os
surpreendeu.
Encontraram um cartaz na portaria
dizendo: "faleceu ontem a pessoa que impedia o crescimento da empresa.
Você está convidado para o velório na quadra de esportes."
No início todos se entristeceram com
a morte de alguém, mas, depois de algum tempo, ficaram bastante curiosos em
saber quem havia morrido.
Quem estava bloqueando o crescimento
da empresa?
A agitação na quadra de esportes era
tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do
velório.
Então, conforme as pessoas iam se
aproximando do caixão, a excitação aumentava: "quem será que estava
atrapalhando o meu progresso?" - diziam uns. "com certeza alguém
envolvido em algum desvio de dinheiro!" - diziam outros.
"Ainda bem que este infeliz se
foi!" - esbravejavam.
Assim, um a um, os funcionários
agitados aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco.
Ficavam em silêncio, como se tivessem
sido atingidos no fundo da alma.
Pois bem, no visor do caixão havia um
espelho... E cada um via a si mesmo...
A lição da diretoria da empresa foi
clara:
Só existe uma pessoa capaz de limitar
seu crescimento: você mesmo!
Você é a única pessoa que pode fazer
a revolução de sua vida.
Você é a única pessoa que pode
prejudicar a sua vida e, você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
Sua vida não muda quando seu chefe
muda, quando sua empresa muda, quando seus pais, filhos, mudam: ela se modifica
quando você mesmo muda.
Você é o único responsável por ela, e
o único que prestará contas dela.
***
O ser humano ainda espera demais por
soluções e acontecimentos exteriores.
Confundimos fé, esperança, com
inatividade e preguiça.
Confundimos pacifismo com
passividade.
Confundimos justiça com vingança.
É tempo de acordar e perceber que
estamos no comando de nossa própria embarcação, e decidimos através do
livre-arbítrio, os rumos de nossa viagem pelos mares do crescimento, da
evolução.
Decidimos se chegaremos logo aos
destinos, ou se permaneceremos por muito tempo à deriva.
Decidimos se manteremos o olhar no
horizonte, e os ouvidos encantados pelo som do mar, ou se nos deixaremos
seduzir pelo canto perigoso das sereias destas distrações do caminho que buscam
nos fazer afundar, vestindo-se com trajes belos apenas.
Somos nós que decidimos o momento de
perdoar.
Somos nós que decidimos o momento de
começar a amar.
O amor não nos escolhe... Nós
escolhemos o amor.
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