Pra que servem os espinhos.
Certa vez, um jardineiro encantado
com uma linda roseira que plantara, resolveu colher uma linda rosa para
oferecê-la a quem mais estimava.
Ao entregar a linda rosa, a pessoa
que a recebeu deixou sair em bem alto som um aaaiiiiii!
Sentindo-se muito envergonhado e
desapontado, o jardineiro abaixou-se e recolheu a rosa.
E, não demonstrando tão grande
admiração pela sua oferta, desculpou-se e saiu...
Ouviu-se então uma voz: Espere não se
vá!
Um pouco cabisbaixo, virou-se e ficou
à espera de uma rajada de palavras duras ou murmurações que pudessem sair da
boca daquela tão admirada pessoa a quem ofereceu a rosa.
Para sua surpresa, ouve-se um...
MUITO OBRIGADA!
Perplexo e não acreditando no que
acabara de ouvir, arriscou em fazer esta pergunta:
Obrigado por quê? Como ousas
agradecer-me por algo que te feriu?
E a resposta veio numa suave e meiga
voz... Não me feriu, apenas deixará uma marca para que eu jamais me esqueça
deste teu gesto singelo.
Esta história faz-me lembrar o que o
Apóstolo Paulo disse em 2 Coríntios 12.7: “E, para que me não exaltasse pelas
excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne...”.
Muitas vezes é necessário que Deus
permita uma marca em nós. Muitas vezes esta marca vem com a mais nobre das
intenções, como foram as das mãos de Jesus, com a pretensão de salvação para
todos quantos a almejarem.
São as marcas que nos fazem lembrar
quanto Deus nos ama e quanto Ele se preocupa conosco.
Se hoje recebeste algum presente que
te deixou marcas, agradece!
Não permitas que o Jardineiro, que
muito te estima, se retire com o som estridente do teu aaiiii! ...
... Sem que Ele ouça o teu muito
obrigado pelos espinhos!
E disse-me: A minha graça te basta,
porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza... Pelo que sinto prazer nas
fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por
amor de Cristo.
Porque, quando estou fraco, então,
sou forte. (2 Coríntios 12.9,10)
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