terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O que a memória ama fica eterno


Aquelas manhãs ensolaradas dos dias de infância que ficaram para trás como simples recordações não foram esquecidas ou jogadas em uma gaveta qualquer e deixadas para ganhar poeira. Não foram gravadas apenas em álbuns de fotografias que seriam abertos anos depois.


Aquelas tardes de conversa desprendida, de idas à escola ou fugidas ao parque no meio da aula, para tomar um sorvete com a paixão da adolescência, com o primeiro amor ou aquela pessoa que deixava a gente suando frio, não foram meros momentos. Aquelas poesias escritas nas folhas amassadas e perfumadas dos diários, aqueles trechos de músicas ou as confissões tão secretas, não foram apenas palavras lançadas ao vento...


E as noites? O que dizer das noites vividas tão impetuosamente, andando de mãos e braços abertos para o sentimento de liberdade? O toque do vento no rosto durante a viagem com os amigos, no momento mais inesquecível que tivemos e vivemos... Quando nos formamos ou quando assistimos o nascimento do primeiro filho.


A chegada dos primeiros amigos.


Dos primeiros netos.


Dos primeiros bisnetos.


O abraço do filho mais novo e do filho mais velho.


O carinho dos filhos do meio.


A unidade do filho único.


O primeiro e o último beijo do amor da sua vida.


Tudo isso não é nada se não a Vida - aquele depósito de recordações memoráveis, com as quais a gente vive e renasce todos os dias. Lembra e assiste novamente cada uma das cenas.


Porque o que a memória leva e ama, fica guardado para sempre."


(autoria desconhecida)

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