terça-feira, 31 de janeiro de 2017



O caminhão de madeira


Lívia Alencar

Era uma vez um homem. Um homem-menino. Em meio às preocupações corriqueiras e responsabilidades que chegam com a vida adulta, o menino quase havia desaparecido dentro dele - ou melhor, estava escondido...
Certa tarde esse homem caminhava por uma avenida movimentada quando passou por uma loja. Parou de repente. Não era uma loja de carros importados, nem artigos esportivos, e sim de artesanatos. Alguma coisa ali na vitrine chamara sua atenção. Fixou o olhar. Era um caminhão de madeira, desses de brinquedo. Entrou na loja e dirigiu-se à prateleira. Pegou. Examinou o caminhãozinho por todos os lados, enquanto seus olhos brilhavam. Quem por ele passou naquele momento não podia imaginar a torrente de memórias que tomava conta de sua mente...
Viu-se pequeno, outra vez menino, dentro do carro velho da família com seu pai. Passaram por um vendedor na estrada - era um vendedor de caminhões de madeira. O olhar curioso do menino logo se transformou em querência: “Pai, me dá um caminhãozinho?” O pai lançou um olhar sério para o filho, sem nada dizer. Outras vezes mais o menino passaria com seu pai por aquele vendedor e seus olhinhos fitariam os caminhões de madeira.
Um dia o menino voltou da escola e, para sua surpresa, encontrou um caminhão de madeira em cima da cama! Correu para dar um abraço forte no pai, que explicou: “Fui eu que fiz para você, meu filho.” Brincou a tarde toda. Era seu, só seu, aquele caminhão de madeira! E era especial, porque seu pai o tinha feito. Muitas vezes mais brincou com o caminhão, e como foi feliz naqueles dias!
Essas foram as memórias que passaram pela mente daquele homem-menino. Não conseguiu segurar seu impulso: pegou o celular e discou. “Pai? Oi, pai! Eu queria te contar que estava passando por uma loja e vi um caminhão de madeira, e me lembrei daquele que o senhor fez para mim quando eu era criança, lembra? Eu gostava tanto dele!”
Do outro lado da linha, silêncio total.
Era uma vez um homem. Um homem-ancião, marcado pelas batalhas da vida. Estava esse homem um dia assolado por uma tristeza dessas que vem não sei de onde e teimam em ficar. De repente, o telefone tocou. Era seu filho, que morava bem longe. Ouviu-o e silenciou. Uma torrente de memórias apoderou-se de sua mente...
Viu-se novo, muito mais novo, dirigindo seu carro velho com o filho. Passaram por um vendedor de caminhões de madeira e, naturalmente, o filho lhe pediu um. Ele não soube o que dizer. Mal sobrara dinheiro naquele mês para pagar a gasolina do carro. A comida em casa era pouca. O trabalho de pedreiro era duro. Não tinha dinheiro para presentes. Outras vezes mais passaram pelo vendedor e o menino sempre com aquele olhar.
Decidiu ele mesmo fazer o caminhão. De marcenaria não entendia muita coisa, mas não podia ser tão difícil. Só que foi. Todos os dias, antes de sair para o trabalho de madrugada, trabalhava um pouco no caminhãozinho, serrando a madeira aqui, montando ali. O resultado não foi tão bom quanto gostaria, mas foi o melhor que conseguiu fazer. Acomodou o caminhão sobre a cama do filho antes que ele chegasse da escola. O abraço apertado foi a recompensa pelo trabalho!
Agora, naquele momento, tantos anos depois, o telefonema do filho sobre o caminhãozinho de madeira...
Uma lágrima escorreu por um olho, e atrás vieram outras. Um calor gostoso tomou conta de seu peito e substituiu a tristeza.


Afinal, valia a pena viver!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017



A obediência a Deus nos fortalece.

Um homem andava por uma estrada desanimado por achar que não tinha mais forças para vencer, quando de repente uma luz muito forte surgiu no horizonte. Ao se aproximar daquele brilho intenso, ele ouviu uma voz grave. Percebendo que o homem estava assustado, a voz se apresentou:

_ Meu filho, Eu sou o seu Deus e tenho uma missão especial para você!

_ Uma missão especial? Mas que missão seria essa, Senhor?

_ Sabe aquela rocha que fica ao lado da sua casa?

_ Claro que sim, Deus. É uma rocha enorme, quase do tamanho da minha casa.

_ Então... A missão que eu quero que você cumpra é essa: faça chuva ou faça sol, empurre aquela rocha todos os dias. Você aceita?

_ Sim, Senhor, eu aceito. Vou cumprir o que o Senhor me pede.

Então aquele homem, ainda sem entender, foi para casa e, quando chegou, fez do jeito que Deus havia lhe pedido. Empurrou a rocha com todo o esforço e, assim que suas forças se esgotaram, entrou para descansar. No dia seguinte fez a mesma coisa, e no outro também. Fazia sol, chovia, seu corpo ficava dolorido, mas ele nunca parou de empurrar aquela rocha com toda a força. Depois de algum tempo, o homem começou a ficar chateado, afinal, todo aquele esforço parecia não ter dado resultado nenhum; a rocha não se moveu um milímetro sequer. Ele não entendia o motivo de Deus ter lhe passado aquela missão.

Enquanto questionava os planos do Senhor, Satanás se aproveitou da situação para colocar seus planos malignos em prática. O diabo queria desencorajar e desanimar aquele homem para que ele abandonasse a missão que Deus tinha lhe confiado. Certo dia, enquanto colocava toda a sua força naquela rocha, Satanás soprou em seus ouvidos:

_ Ei rapaz, já faz um tempão que Deus mandou você empurrar essa rocha e ela continua no mesmo lugar, não é mesmo?  Ele diz que é o seu Senhor, mas não está nem aí pra você. Você é muito bobo de continuar fazendo esse trabalho. Pare com isso e vá viver a sua vida!

Desanimado, o homem deu ouvido às palavras do diabo e logo outros pensamentos negativos tomaram conta de sua mente. Então ele começou a refletir:

_ Poxa, por que eu preciso ficar me matando ao empurrar essa rocha? Eu nunca vou conseguir movê-la! Deus me enganou quando me deu essa missão. À partir de agora, não vou mais empurrar essa rocha com toda a força, como Ele mandou. Vou me esforçar menos e não vou ficar aqui tanto tempo fazendo isso. E mais: quando eu não quiser, nem virei aqui para empurrá-la. Cansei de empurrar essa pedra estúpida e não ver nada acontecer! Mas, ao mesmo tempo, ele pensava:

_ Mas será que Deus não vai ficar triste comigo?

Angustiado, o homem resolveu orar a Deus, pois seu coração estava dividido entre aqueles pensamentos ruins e a vontade do Senhor:

_ Deus, faz muito tempo que eu tenho empurrado essa rocha com toda a minha força e ela nunca se mexeu! Confesso que isso tem me desanimado muito! Onde eu errei? Por que as coisas não aconteceram como eu achei que iriam acontecer? Por que não vejo os frutos do meu esforço? Por que o Senhor me deixou sozinho nessa missão?

Então Deus respondeu àquele homem:

_ Meu filho, quando eu conversei com você na estrada sobre a missão, Eu disse que você tinha que empurrar a rocha com toda a sua força, não foi? Eu nunca disse que você precisava mover a rocha!

O homem, então, respondeu meio envergonhado:

_ É verdade, Senhor!

Deus continuou:

_ Você veio até mim dizendo que falhou porque não conseguiu mover a rocha, mas isso é mentira de Satanás. Ele te contagiou com as mentiras dele! Você realmente acha que falhou em sua missão?

_ Claro que sim, Senhor, pois sei que não fiz um bom trabalho!

E Deus, com muita paciência e amor, lhe disse:

_ Meu filho, você não falhou! Olhe para os seus braços. Veja como estão muito mais fortes depois que você começou a empurrar a rocha! Veja as suas pernas, suas mãos, suas costas! Hoje você é um homem muito mais capacitado do que antes, porque me obedeceu. Você escolheu cumprir a missão ao empurrar a rocha com toda força. Eu sabia o quanto você estava se sentindo fraco e o meu propósito era te fortalecer e não fazer com que você tirasse aquela pedra do lugar. Quando Eu precisar mover uma rocha, Eu mesmo a moverei!

Meus irmãos, quando Deus nos dá uma missão, devemos obedecê-Lo e fazer aquilo que Ele nos confiou da melhor maneira possível, por mais que não consigamos enxergar nenhuma mudança. Precisamos perseverar e não deixar que o diabo use suas armadilhas para nos desanimar, pois, com o tempo, Deus nos revelará quais são os Seus propósitos em nossa missão. Então, continue movendo a rocha!


"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão." (1Coríntios 15.58)

domingo, 29 de janeiro de 2017




Onde Você colocou o Sal?


O velho Mestre pediu ao jovem aprendiz que estava triste, que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
-‘Qual é o gosto?’ – perguntou o Mestre.
-‘Ruim’ – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-‘Beba um pouco dessa água’. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
-‘Qual é o gosto?’
-‘Bom!’ disse o rapaz.
-‘Você sente o gosto do sal?’ perguntou o Mestre.
-‘Não’ disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-‘A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras:

É deixar de Ser copo, para tornar-se um Lago.’

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017



Concentração!


Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, o jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro.
O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou em um distante alvo na mosca na primeira flecha lançada, e ainda foi capaz de dividi-la em dois com seu segundo tiro.
“Sim!”, ele exclamou para o velho arqueiro, “Veja se pode fazer isso!”
Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.
Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o alto até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e direto tiro.
“Agora é sua vez,” ele disse enquanto ele suavemente voltava para solo seguro.
Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo de lá.

“Você tem muita perícia com seu arco,” o mestre disse, percebendo a dificuldade de seu desafiante, “mas você tem pouco equilíbrio com a mente que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo.”

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017



Quer Saber Como Orar?

O pai de uma jovem da igreja estava muito doente, por isso, a moça pediu para que seu pastor fosse visitá-lo no hospital. Quando entrou no quarto do enfermo, o pastor se deparou com o idoso deitado na cama, com a cabeça apoiada em dois travesseiros. Ao seu lado direito, havia uma cadeira vazia. Ao ver aquela cadeira vazia ao lado da cama, o pastor pensou que o homem estava esperando a sua chegada. Então ele disse:

_ Acredito que o senhor estava me esperando...

Mas o idoso respondeu:

_ Na verdade, não. Eu nem sei quem é o senhor. Quem é você?

Disse o pastor:

_ Meu nome é Gilmar e eu sou o pastor da sua filha. Foi ela quem pediu para que eu viesse aqui orar pelo senhor e quando me deparei com a cadeira vazia, pensei que soubesse que receberia a minha visita.

Com a voz enfraquecida, o pai da jovem começou a falar:

_ Ah, essa cadeira? Ela tem uma história...

_ Então me conte, meu amigo! Interrompeu o pastor.

O senhor prosseguiu:

_ Eu nunca soube orar em toda a minha vida. Na verdade, eu nunca quis aprender, pois sempre achei que Deus estava muito longe de mim, resolvendo coisas mais importantes.  Até que um dia um amigo cristão me falou: "Orar é conversar com Jesus. Quando você quiser falar com Ele, sente-se em uma cadeira e coloque a outra na sua frente. Pense que Jesus está sentado nessa cadeira e, então, comece a conversar".

Antes que o pastor pudesse falar algo, o senhor continuou:

_ Eu gostei muito daquela ideia e, desde então, converso com Jesus durante duas ou três horas por dia. Eu sempre tomo cuidado para ninguém ver, principalmente a minha filha, porque é perigoso ela me internar em um hospício. Brincou ele...

O pastor se simpatizou com aquele homem e eles ficaram conversando por horas. Por fim, oraram juntos e o pastor Gilmar voltou para casa. Três dias depois, a filha do homem doente comunicou a igreja que seu pai havia falecido naquela tarde. O pastor, então, lhe perguntou:

_ Ele morreu em paz?

A jovem, com os olhos cheios de lágrimas, respondeu:

_ Creio que sim, pastor. Creio que ele morreu em paz. Pouco antes de partir, ele me deu um beijo e disse que me amava. Tive que sair do quarto por alguns minutos e, quando voltei, ele já havia falecido. Só uma coisa me deixou intrigada, pastor...

_ O que foi, minha filha? Perguntou.

_ O senhor se lembra daquela cadeira que ele insistia em deixar ao lado de sua cama? Então... Ele arrastou para bem perto da cama e morreu com a cabeça encostada nela.

O pastor não conteve o sorriso e disse àquela moça:

_ Louve a Deus por isso, menina!

_ Por que, pastor?

_ Por que ele morreu no colo de Jesus!


"Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38-39).

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Últimas palavras de Steve Jobs


#PARAREFLETIR
Últimas palavras de Steve Jobs: (1955 - 2011)

“Eu alcancei o pináculo do sucesso no mundo dos negócios.

Nos olhos dos outros, minha vida é uma personificação do sucesso.
Porém, além do trabalho, tenho pouca alegria. No final, a riqueza é apenas um fato da vida que eu estou acostumado.

Neste momento, deitado na cama, doente e lembrando toda a minha vida, eu percebo que todos os reconhecimentos e a riqueza que tive muito orgulho em ter empalideceu e tornou-se insignificantes diante da morte iminente.

Na escuridão, eu olho para as luzes verdes da vida apoiando máquinas e ouço os sons de zumbidos mecânicos. Posso sentir o sopro de Deus da morte se aproximando...

Agora eu sei, quando nós acumulamos riqueza suficiente para nossa vida, devemos buscar outras questões que não estão relacionados com a riqueza...
Deve ser algo que é mais importante:

Talvez relacionamentos, talvez a arte, talvez um sonho de juventude...
Prosseguir sem parar em busca de riqueza apenas transformará uma pessoa em um ser torcido igual a mim.

Deus nos deu os sentidos para sentirmos o amor nos corações de todos, não as ilusões provocadas pela riqueza.

A riqueza que eu ganhei na minha vida, não posso trazer comigo.
O que posso levar são só as recordações precipitadas pelo amor.
Essas são as verdadeiras riquezas que irão segui-lo, acompanhá-lo, dando-lhe força e luz para continuar.

O amor pode viajar mil milhas. A vida não tem limites. Vá para onde você quer ir. Chegue a altura que você deseja alcançar. Tudo está no seu coração e em suas mãos.

Qual é a cama mais cara do mundo? -"A cama de um doente"...

Você pode empregar alguém para dirigir o carro para você, fazer dinheiro para você, mas você não pode ter alguém para suportar a doença para você.

Coisas materiais perdidas podem ser encontradas. Mas há uma coisa que nunca pode ser encontrada quando é perdida – " A Vida".

Quando uma pessoa vai para a sala de cirurgia, ela percebe que existe um livro que ele ainda tem que terminar de ler -"O Livro da Vida Saudável".

Qualquer que seja o estágio da vida estamos no agora. Com o tempo, vamos enfrentar o dia em que a cortina cai.

Tesouros de amor para sua família, amor para seu esposo, para seus amigos...

Tratem-se bem. Respeite e ame os outros.”

Nota: Steven Paul Jobs foi um inventor, empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc., Pixar e por revolucionar seis indústrias: ...

A Chama da Alma!!!






Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.

Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.

Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais.

Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.

Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: "Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo."

Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.

O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: "Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?"

O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: "Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada."

Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo:

"Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam."

"Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário."

O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.

O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras.

Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.

Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.

***

Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação.

É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que lhe orientará a vida.

Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a sociedade onde vivem.

Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão:


como desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados como o sábio.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017




As Sementes da Laranja


Se fosse possível contarmos a uma semente de laranja que nela existe a própria laranjeira, talvez ela duvidasse ou não aceitasse. (Hammed)
Duas sementes vizinhas numa mesma laranja começaram uma conversa: - Sabe, amiga, às vezes minha vida parece tão boba! Sinto tantas coisas dentro de mim, querendo sair, explodir do meu peito... mas não sei o que é. Você já teve esta sensação?
- Por que isto, agora? Você já parou pra pensar que deve existir um sentido em nossas vidas? O que quer dizer? - Que deve existir uma finalidade para estarmos aqui. Que deve haver vida lá fora. Outras cores, outros aromas. Você acha que vamos passar nossa vida inteira dentro desta laranja?
Não sei. Não me importo. E se nossas vidas tiverem uma finalidade maior? E se houver um universo fora da laranja, com outras criaturas inteligentes, não seria fascinante?
- Para mim não interessa. Quando a laranja não existir mais, eu também não existirei. -Não! Não pode ser! Eu não acredito que nossa vida de sementes vai acabar em nada. Algum dia, uma grande mudança acontece, e vamos viver de outro jeito. Deus não colocaria sonhos dentro de nós, se não pudéssemos realizar.
- Sonhos? Que sonhos?
Tenho um sonho que se repete, de tempos em tempos. Nele, eu me transformei numa grande árvore cheia de laranjas. E se este for nosso destino: tornarmo-nos árvores, algum dia.
Árvores?! Ah, ah!... Veja o seu tamanho, minha filha. Onde é que tem uma árvore aí, dentro de você? Cadê o tronco, cadê as folhas?
A pequena semente já desanimada responde cabisbaixa...
- Dentro da mim...
E assim também acontece conosco .
Ter sonhos é fascinante, lutar por eles é brilhante alcançá-los é melhor ainda, lute por seus objetivos... Abra sua mente para novos horizontes, creia, busque..  O melhor ainda esta por vir.. e não ligue para as “sementinhas que tentarem te desanimar” , elas não sabem na verdade o tamanho do teu sonho.. tenha fé! Porque lutas, lutas meu caro todos nós temos, porque sem elas não existiria VITORIA.. amém!?



Receba sua vitoria na manha de hoje...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017




EU HOJE NÃO FIZ NADA!!!


Um homem chegou em casa, vindo do trabalho, e encontrou
seus três  filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas.Estavam sujos de terra, cercados por embalagens
vazias de comida entregue em casa.

A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebe-lo.

Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava
enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a tv estava ligada aos berros num
desenho animado qualquer,  e o chão estava atulhado
de brinquedos e roupas  espalhadas.

       Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos;
ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta,
tinha comida  de cachorro no chão e até um copo quebrado
em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da
porta. Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando      
dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
"Será que a minha mulher passou mal?" ele pensou.

"Será que alguma coisa grave aconteceu?"
 Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo
do banheiro. Ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas
ensopadas, sabonete liquido espalhado por toda parte e
muito papel  higiênico na pia.
A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e
a banheira transbordando água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele
encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada
e lendo uma revista.

Ela olhou para ele, sorriu, e perguntou como foi seu
dia.  Ele olhou para ela completamente confuso, e
perguntou  que diabos havia acontecido em casa para
tudo estar tão  bagunçado. Ela sorriu e disse:

"Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta
o que eu fiz o dia inteiro dentro de casa."

 -TÀ E DAÍ???????


- "Bem......querido, hoje eu não fiz nada!!!!!!!!!"

Você é importante também

Você é importante também
Eu devia estar precisando pois me senti elevado e importante. Não melhor do que qualquer outro, mas melhor do que eu pensava ser. Não foi nem tão grande coisa.

Duas ou três vezes por semana, eu paro numa café local. Guardando posição numa longa fila de pessoas apressadas e sonolentas, eu apenas me misturo a elas.

Mas não naquele dia.

Minha rotina é parar no estacionamento, passar ao lado do prédio e comprar um jornal. Então me dirijo à entrada e entro na fila.

Toda vez, enquanto faço meu caminho até o balcão, meus olhos dançam através dos donuts, pensando,
- Talvez eu peça um donut com glacê. Não, talvez uma bomba.

Então, apesar de tanto pensar, eu sempre peço um donut com recheio de maçã. Todas as vezes.

Naquele dia, depois de pegar meu jornal, eu entrei e descobri que não tinha ninguém na fila. Sem tempo de repensar minhas escolhas, caminhei até o balcão e disse,
- Um café pequeno com creme e açúcar.
- Aí está! Disse a mulher.

Estava pronto e esperando por mim. Eu não precisava pedir. Ela lembrou-se de mim e do que eu gostava. Fiquei ali com um olhar estúpido no rosto, pensando,
- O que aconteceu? Sei que não estou dormindo, mas eu já pedi isto? Já paguei?
- Donut com recheio de maçã? Ela perguntou.
- Sim!
- Você está bem? Ela perguntou.
- Sim, estou, mas você me fez sentir-me tão importante! Eu disse.
- Você é! Ela confirmou.

Paguei minha conta, sentei-me em meu lugar habitual e realmente aproveitei aquele momento.
Mas espere, não para aí.
À tarde naquele mesmo dia, eu fui à minha loja favorita comprar alguma comida do Oriente Médio. Nós gostamos muito e aguardamos ansiosos para saboreá-los pelo menos uma vez por mês.

Quando entrei, o proprietário me atendeu com seu acentuado sotaque e disse,
- Olá meu amigo, como você está? Estou feliz em vê-lo! Parece maravilhoso!

Eu fiquei agradavelmente surpreso. Não, fiquei emocionado! Duas vezes, me senti extraordinariamente significativo.
Claro, cépticos dirão,
- E daí! São pessoas de negócios. São pagas para fazer os fregueses sentirem-se importantes.

Mas tem algo mais. Eu senti a mão de Deus nisto tudo. Eu estava, de fato, lutando com alguns assuntos em minha vida. Coisas maiores do que eu, embora não colocasse minha vida em risco, eram esmagadoras.

Acredito que Deus olhou pra baixo e ergueu-me o suficiente para que eu pudesse ver a verdade em Seus olhos: eu sou importante e tudo ficará bem.
Seja você um elevador de espírito hoje. Faça alguém sentir-se importante. Realmente não custa nada.
E caso você não saiba, "Você é importante, também!"

sábado, 21 de janeiro de 2017

LINDA MANHÃ

Nunca deixe que as pessoas te coloquem pra baixo, voce tem potencial!

Você ja parou pra pensar que talvez o agora seja o amanhã que voce tanto deseja??

  LINDA MANHÃ
NESTA MANHÃ TÃO LINDA, OLHEI PARA O CÉU. 
FIQUEI PENSANDO QUANTAS VEZES FICAMOS LHE INCOMODANDO 
COM PEDIDOS DE AJUDA PARA ACALMAR NOSSOS CORAÇÕES. 
QUANTAS VEZES ESTAMOS TÃO ENVOLVIDOS EM NOSSOS CONFLITOS, 
SEM ENCONTRARMOS CAMINHOS QUE NOS TRAGAM CALMA, 
TRANQÜILIDADE E SUPLICAMOS À VOCÊ UM AMPARO. 
DENTRO DESTE TURBILHÃO DE SENTIMENTOS, NOS ESQUECEMOS DE OLHAR E PERCEBER A IMENSIDÃO DO 
AZUL QUE NOS ACOMPANHA TODO O TEMPO, EM TODOS OS LUGARES POR ONDE ANDAMOS, EM TODOS OS CAMINHOS QUE PERCORREMOS. 
ESTE GRANDE AZUL ! 
SILENCIOSO, COR DA TRANQÜILIDADE, 
COM NUVENS BRANCAS, LEVES, MACIAS, COR DA PAZ ! 
SE FIXARMOS UM POUCO NESTA PAISAGEM INFINITA, 
PERCEBEMOS QUE DE INTERVALOS À INTERVALOS, UM PÁSSARO SOBREVOA POR ENTRE ESTE AZUL, COMO QUE NOS ENSINANDO QUE UM SER VIVO TAMBÉM PODE ENTRAR NESTA PAISAGEM E USUFRUIR DO QUE ELA NOS OFERECE. 
QUE PRESENTE LINDO VOCÊ NOS DEU, PAI ! 
COMO SOMOS TÃO CEGOS A PONTO DE NÃO PERCEBERMOS QUE SOMOS AJUDADOS A TODO INSTANTE, 
EM QUALQUER HORA E LUGAR ! 
E VOCÊ, 
PAI DA CALMA E DO AMOR, 
SEMPRE EM SEU SILENCIO, 
SABENDO DE NOSSA CEGUEIRA, 
APENAS ESPERA. 

OBRIGADO PAI

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

                                 F R A S E S     DE      Luiz Herminio

Mesmo que a rota seja longa, ela não foi projetada para nos impedir de chegar no destino, ela foi projetada para nos preparar para o destino. 

Eu não quero ser um sonhador, quero ser um realizador.

Antes de escolher o caminho a seguir, escolha primeiro o companheiro de viagem.

Porque tudo que você não compartilha você perde.



O Custo da gratidão


Qual será o melhor método para se ensinar a virtude da gratidão aos filhos? Haverá uma fórmula especial que dê resultado garantido? Por vezes, o mais acertado provém de uma tomada de atitude, que determina um período de reflexão.  Mais ou menos como aconteceu com aquele garoto aos seus 13 anos.

Ele e o pai costumavam passear juntos aos sábados. Nada espetacular. Simplesmente uma ida ao parque, ou à marina para olhar os barcos. Por vezes, uma visita em lojas de bugigangas, só para comprar aparelhos eletrônicos baratos, para desmontá-los ao chegar em casa e verificar seu sistema de funcionamento.

Algumas vezes havia uma parada na sorveteria. Randal nunca sabia se o pai iria ou não parar na sorveteria. Por isso, esperava ansioso, na volta para casa, que o pai enveredasse por aquela esquina decisiva.
A esquina que significava animação e água na boca.

O pai do garoto, por vezes, tomava o caminho mais longo. Dizia que era para mudar um pouco o trajeto. Em verdade, parecia um jogo, onde ele ficava testando o autocontrole do filho.

Quando chegava na esquina, ele oferecia: Quer um sorvete de casquinha?

O garoto pedia sorvete de chocolate, e o pai, de creme. Andavam devagar até o carro e ficavam saboreando o sorvete. Para o garoto, aquilo era o paraíso. Certo dia, em que rumando para casa, passavam pela esquina, o pai perguntou: e aí, quer um sorvete de casquinha hoje? Boa pedida! Disse Randal.

Também acho, concordou o pai. Não quer pagar hoje?

O sorvete custava então vinte centavos. A cabeça de Randal começou a girar. Ele podia pagar. Ganhava uma mesada semanal de vinte e cinco centavos, mais uns trocados por serviços eventuais.Mas ele queria economizar. Economizar era importante. E, por se tratar do seu dinheiro, Randal achou que sorvete não era um bom investimento.

E aí ele disse as palavras mais feias que podia ter dito naquele momento: bom, nesse caso, acho que vou desistir.

A resposta do pai foi lacônica. Concordou e começou a andar em direção ao carro estacionado. Assim que fizeram a curva a caminho de casa, o garoto percebeu o quanto estava errado.

Como ele pudera ser tão mesquinho? Seu pai já perdera a conta de quantos sorvetes lhe pagara e ele nunca comprara nenhum para ele. Como ele pudera perder aquela oportunidade rara de dar alguma coisa àquele pai tão generoso?

Pediu ao pai que voltasse. Em vão. Randal ficou se sentindo péssimo por seu egoísmo, sua ingratidão. Foram para casa. Aquela semana foi terrível, longa, angustiante. O pai não agiu como se estivesse desapontado ou desiludido. Contudo, o garoto pensava e pensava.

No final de semana seguinte, quando fizeram o novo passeio, ele fez questão de conduzir o pai até à sorveteria e lhe oferecer, sorrindo: pai, quer um sorvete de casquinha hoje? Eu pago!

Naqueles dias, Randal aprendeu que a generosidade tem mão dupla, que a gratidão algumas vezes custa um pouco mais do que um simples "obrigado".

No seu caso específico, lhe custou vinte centavos.

E lhe valeu uma lição para a vida.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017




A Vitória Requer Espera!!!


Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que sua jóia de alto valor não se encontrava mais presa ao vestido.

Ficou apreensiva porque a recebera do esposo ha poucas semanas.

Era preciso recupera-la.

Julgando-a perdida no carro, desceu as escadas e foi a garagem.

Abriu o carro, examinando-o cuidadosamente em cada cantinho, mas nada!

O que fazer?

Já se fazia tarde e, então, o mais sensato seria deixar para o dia seguinte as novas buscas e providencias.

Antes de dormir, ainda deu mais uma boa olhadela no quarto de vestir para ver se a encontraria ali.

Tudo em vão.

Aquela foi uma noite de insônia...

Nas primeiras horas da manha seguinte, aquela senhora fez uma ligação para o teatro onde estivera na véspera e foi gentilmente atendida pelo gerente a quem contou, com detalhes, a respeito do ocorrido.

Disse-lhe que estava certa de haver perdido, durante o espetáculo da noite anterior, a sua jóia de valor incalculável - um broche de ouro cravejado de brilhantes.

Sobretudo, era um presente do marido!

O gerente, demonstrando todo o interesse em colaborar na busca, pediu-lhe que permanecesse na linha, enquanto faria as verificações de praxe.

Saiu então a procura do administrador, demorando um pouco para encontrá-lo a quem contou a historia indagando em seguida a respeito do possível aparecimento da jóia em meio aos papeis retirados do chão do teatro.

O administrador informou que a jóia havia sido encontrada e guardada em lugar seguro.

Voltando ao telefone para transmitir a feliz noticia, o gerente constatou que a senhora já havia desligado.

Não teve paciência de esperar.

Como não havia revelado seu nome, endereço ou numero do seu telefone, foi impossível encontra-la para lhe entregar a jóia que tanto desejou recuperar.

Quantas pessoas buscam a Deus pedindo alguma coisa de muita importância, mas que não ficam na linha aguardando a resposta.

Desanimam depressa demais e vão em busca de outra solução, esquecidas do fato de que Deus algumas vezes demora numa resposta porque o tempo não é oportuno ou porque a nossa vontade não está em perfeita sintonia com a dele.

Para se conseguir vitórias - materiais, intelectuais e, sobretudo, espirituais - é imprescindível que se saiba esperar.


A falta de paciência na espera pode levar alguém a precipitações, cujas conseqüências conduzem a sofrimentos ou prejuízos que poderão acompanha-la pelo resto da vida.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017



A impiedade


A falta de piedade e de indulgência na apreciação do comportamento dos outros, tem causado infelicidade e desgosto na vida de muitas pessoas.

Um dia desses uma senhora narrava o seu desconforto, quando percebia os comentários ácidos a seu respeito, quando ela e o marido buscavam os primeiros lugares para se sentar, nos eventos de que participavam.

Ela, uma senhora muito jovial, sempre sorridente, simpática e cordial, é portadora de uma deficiência auditiva grave.

Mesmo com a ajuda dos aparelhos precisa da leitura labial para entender o que as pessoas falam.

É esse o motivo pelo qual sempre busca os primeiros lugares, e o esposo lhe faz companhia.

Na tentativa de evitar os comentários maldosos, ela costumava se justificar, sempre que havia alguém por perto, quando ia se sentar na primeira fila.

Com o passar do tempo, notou que não bastava dar satisfação a uns, pois sempre restava alguém para comentar maldosamente a sua atitude.

Como o casal se tornou conhecido em muitos dos lugares que freqüenta, é comum encontrar duas poltronas reservadas, bem à frente, para se sentar. E isso incomoda os impiedosos de plantão.

Mais uma vez temos que dar razão a Jesus, quando recomendou o não julgueis.

Quem desconhece todos os porquês das atitudes de cada pessoa, e estabelece julgamentos precipitados e maldosos, acaba agindo com impiedade e injustiça.

Foi o que ocorreu com uma jovem cantora, portadora de deficiência visual, que se apresentava num restaurante.

Um cliente, que simpatizou com a moça, passou a fazer gestos de aprovação e a lhe mostrar, vez ou outra, um copo com bebida, oferecendo-lhe um drinque.

Como a moça não demonstrava nenhum sinal de interesse ou agradecimento, ao final da apresentação ele foi até o palco e despejou um copo de bebida com pedras de gelo sobre os pés da cantora, e falou: "Isto é para você deixar de ser mal-educada e indiferente aos meus galanteios!"

A moça, que não sabia o que estava acontecendo, saiu tateando, assustada, em busca de alguém que a ajudasse a entender a situação.

E o rapaz, só depois do vexame, se deu conta de que a cantora não era mal-educada, nem indiferente, apenas não podia vê-lo.

Casos como esses nos levam a refletir sobre como somos impiedosos ao julgar indivíduos que desconhecemos.

Não seria mais justo e coerente não julgar?

E o que é mais lamentável é que mesmo percebendo que fomos injustos e impiedosos, dificilmente pedimos desculpas.

A consciência nos acusa, mas o orgulho nos impede o gesto de humildade.

E o orgulhoso sofre mais, não há dúvida. Ele prefere a autopunição, com enfermidades variadas, a um pedido sincero de perdão.

É mais fácil para o orgulhoso amargar uma doença, causada pela consciência de culpa, do que reconhecer que falhou na apreciação de pessoas ou situações.

E como a consciência nos acompanha dia e noite, e não podemos fazê-la calar-se, é preciso ouvi-la com mais atenção.

***

Procure observar o mundo com olhos de fraternidade, de piedade, de compaixão.

Considere que as aparências podem nos enganar, muitas e muitas vezes.

Para construir um mundo onde a felicidade esteja mais presente, é preciso corrigir o nosso olhar e a nossa forma de apreciação de pessoas e situações.


Pensemos nisso, sempre que a tentação de julgar os outros se apresentar.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017



O Amor Nunca se Perde!


Ele era um adolescente que acabara de ser dispensado pela namorada. Durante três anos, eles tinham compartilhado amigos e lugares favoritos. Agora, no último ano do segundo grau ele estava só. Ela conhecera, durante as férias, um outro garoto pelo qual se apaixonara.

Mike se sentia como a última das criaturas na face da terra. No treino de futebol, ele deixou escapar alguns passes e, pela primeira vez, sofreu várias faltas. Mal acabou o treino, lhe disseram que deveria comparecer ao escritório do treinador.

"E então, filho? Garota, família ou escola, qual dessas coisas está lhe incomodando?"  "Garota", foi a resposta de Mike. "como o senhor adivinhou?"  "Mike, sou treinador de futebol desde antes de você nascer e todas as vezes que vejo um craque jogar como um novato do time reserva, o motivo é um desses três."
Mike lhe falou que estava com muita raiva. Havia confiado na menina, dera a ela tudo o que tinha para dar e o que é que ganhou com isso?

"Boa pergunta." Disse o treinador."O que foi que você ganhou com isso?"
Tomou de várias folhas de papel e pediu a Mike que pensasse sobre o tempo que passou ao lado da moça. Que listasse todas as experiências boas e ruins que conseguisse lembrar. E saiu, dizendo que voltaria dentro de uma hora.

Mike começou a lembrar.

Recordou do dia que a convidou para sair pela primeira vez e ela aceitou. Se não fosse pelo incentivo dela, ele jamais teria tentado uma vaga no time de futebol.

Pensou nas brigas que tiveram. Não lembrou todos os motivos pelos quais brigavam, mas lembrou-se de como se sentia feliz quando conseguiam conversar e resolver os problemas.
Foi assim que ele aprendeu a se comunicar e a buscar acordos.

Lembrou-se também de quando faziam as pazes. Era sempre a melhor parte. Lembrou-se de todas as vezes que ela o fez sentir-se forte, necessário e especial.  Encheu o papel com a história dos dois, das férias, das viagens feitas com a família, bailes da escola e tranqüilos piqueniques a dois.

E, na medida em que as folhas iam ficando escritas, ele se deu conta do quanto ela o ajudara a crescer e a se conhecer melhor.  Ele teria sido uma pessoa diferente sem ela.
Quando uma hora mais tarde, o treinador retornou, Mike se fora. Deixou um bilhete sobre a mesa que dizia apenas:

"Treinador, obrigado pela lição. Acho que é verdade quando dizem que é melhor amar e perder do que jamais ter amado. A gente se vê no treino."  O amor é sempre enriquecedor. Sua presença, por mais fugaz que seja, deixa vestígios positivos nas nossas vidas.

Como a flor beijada pelo sol desabrocha em festa de cores, a criatura que recebe amor se repleta de riqueza interior.
O amor engrandece a alma e clarifica a vida.

Então, Viva o amor!!!


Bom dia!!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

QUEM NÃO PRECISA?


Um dia eu estava na frente de casa secando meu carro. Eu tinha acabado de lavar o carro e esperava minha esposa para sair para o trabalho. Vi, descendo a rua, um homem que a sociedade consideraria um mendigo. Pela aparência dele, não tinha carro, nem casa, nem roupa limpa e nem dinheiro. Tem vez que você se sente generoso mas há outras vezes que você não quer nem ser incomodado. Este era um dia do "não quero ser incomodado".

- Espero que não venha me pedir dinheiro. Pensei.

Não veio. Passou e sentou-se em frente, no meio-fio do ponto de ônibus e não parecia ter dinheiro nem mesmo para andar de ônibus. Após alguns minutos falou,
- É um carro muito bonito.

Sua voz era áspera mas tinha um ar de dignidade em torno dele. Eu agradeci e continuei secando o carro.

Ele ficou lá. Quieto, sentado enquanto eu trabalhava. O previsto pedido por dinheiro nunca veio. Enquanto o silêncio entre nós aumentava, uma voz interior me dizia,
- Pergunte-lhe se precisa de alguma ajuda.

Eu tinha certeza que responderia sim mas, atendendo à insistente voz interior...
- Você precisa de ajuda? Perguntei.

Ele respondeu com três simples palavras acompanhadas de um sorriso que me deram uma sacudida.
- Quem não precisa?

Eu precisava de ajuda. Talvez não para a passagem do ônibus ou um lugar para dormir, mas eu precisava de ajuda. Peguei minha carteira e lhe dei dinheiro, não somente o bastante para a passagem do ônibus mas também para conseguir uma refeição e um abrigo.


Aquelas três palavras ainda soam verdadeiras. Não importa o quanto você tem, não importa o quanto você realizou, você também precisa de ajuda. Não importa o quão pouco você tem, não importa o quão cheio de problemas você esteja, até mesmo sem dinheiro ou um lugar para dormir, você pode dar ajuda. Mesmo que seja apenas um elogio, você pode dar.

Você nunca sabe quando poderá ver alguém que parece ter tudo mas que, na verdade, está esperando de você algo que não tem.

Talvez o homem fosse apenas um desconhecido desabrigado que vagueia pelas ruas. Talvez fosse mais do que isso. Talvez ele tenha sido enviado por uma força maior e sábia para ensinar à uma alma acomodada em si mesma.

Talvez Deus tenha olhado pra baixo, chamado um anjo, vestido-lhe como um mendigo e, a seguir, disse,
- Vá encontrar-se com aquele homem que limpa o carro, ele precisa de ajuda.


"Quem não precisa?"

domingo, 15 de janeiro de 2017

Em uma certa cidade, as pessoas se conheciam muito bem, saiam nas ruas e conversavam até altas horas da noite.Nessa cidade existia um homem que seu maior sonho era ter um filho. Um filho que ele pudesse contar suas experiências, seus conselhos.
Toda a cidade dava apoio para ele. Ele era um bom homem. Um dia se casou,
com uma mulher linda. Os dois viveram um exemplo de casal até os 2 anos de casado, quando finalmente aquele homem que tanto sonhava com um filho recebe a noticia mais feliz de sua vida. "Você é Pai".
Ele, sem demorar muito, convida a cidade toda para uma festa onde ia falar sobre a noticia que mudaria a vida dele. Todos, com a maior satisfação, aceitaram o convite.
Era chegado o dia da festa e tudo estava preparado. Mesas enfeitadas, balões, bolos, salgados. Tudo que tem direito. O sorriso no rosto daquele homem não desaparecera desde que o primeiro convidado chegou. Cumprimentava todos com um aperto de mão firme e um abraço amistoso.
Em um determinado momento da festa, ouve-se alguém falando "atenção". Era o novo pai.
Ele, com a boca cheio de orgulho e alegria, falou de seu novo filho como se ele estivesse ao seu lado.
Porém, quando estava terminando de contar sua história, alguém perguntou:
- Qual será o nome do seu bebê?
Então aquele homem olhou para aquela pessoa e falou:
- Essa é a maior surpresa. Não direi agora.
Então, depois de se alegrarem muito naquela ocasião, todos foram para suas casas. Não pouco, mas bastante curiosos. "Qual seria o nome do bebê?", "o que custava falar o nome da criança?"
Passaram-se o anos e aquele bebê já podia ser considerado um pré-adoslescente. Mas, agora a situação era outra. Aquele pai, que amava seu filho com todas as suas forças, que dedicava todo o seu tempo para ensiná-lo, agora deixa seu filho conhecer o mundo, sem nenhuma restrição.
Aquele menino andava por toda cidade, e todos viam as coisas ruins que ele fazia. "Como uma criança tão amada na infância pode ter um futuro assim?" .. era o que todos se perguntavam.
Na hora de chamar a atenção do garoto as pessoas falavam:
- Ei ... você .. é .. como é seu nome mesmo?
E o garoto respondia:
- Meu pai ainda não me deu um nome.
- Como não? Ah, deixa pra lá. Para com isso e vá para sua casa agora!
Pois é, aquele menino ainda não tinha um nome. E o pai não expressava nenhuma intenção de criá-lo.
Toda atenção e amor que aquele pai tinha pelo seu filho sumiu em um determinado dia que ninguém sabe.
Um carro bateu! Na mercearia todos param para ver, na padaria todos saem para ver se alguém tinha se ferido. Os bombeiros logo chegaram, mas era tarde.
O telefone daquele pai toca. A esposa estava fazendo o almoço.
- Amor.. nosso filho...
Foi um dos dias mais horríveis daquela cidade. E agora qual seria a reação daquele pai?
No dia seguinte, no enterro, todos não param de olhar o pai daquela criança. Ele não erguia a cabeça para nada. As pessoas, mesmo depois do corpo ter decido a sepultura, continuavam paralisados olhando para aquele pai. "Como aconteceu isso?", "será que é culpa do pai?", "será que ele não deu atenção suficiente pro filho?"
De repente aquele homem, que era olhado por todos, ergue a cabeça e tira um papel do bolso.
- Já sei o nome que vou dar para ele.
Os presentes naquela ocasião ficaram sem entender nada.
O pai continua:
- Já sei.. vai ser Mundo.
Alguém logo fala:
- Ele ficou louco. Alguém pode ajudar ele a ir para casa?
Então aquele homem olhou para todas aquelas pessoas e disse:
- O nome dele será Mundo, porque quando nascemos nossos primeiros desenhos eram sobre paisagens, sobre a natureza. E conforme o tempo passa, vamos nos acostumando a viver com a destruição do nosso planeta e nem ligamos. Estamos anestesiados. Um dia as coisas vão acabar, e nesse dia, não poderemos mais voltar atrás. O mundo, como meu filho, estava nas minhas mãos. Mas, é como se eu já tivesse feito o suficiente. Porém, o suficiente tem que ser constantemente. Se todos os pais soubessem que relacionamento vem antes de regras, teríamos filhos menos rebeldes e famílias vivendo bem melhor. O filho precisa ver no pai as marcas de um amigo autêntico. Como descrever um autêntico amigo? Amigo é aquele que ouve com interesse e sensibilidade, compreende, confronta com a verdade, estende a mão, não desiste com facilidade do outro, abraça, sofre junto, motiva, aconselha, compartilha sonhos, etc. Você tem sido amigo pessoal do seu filho?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Orações para confotar nossos corações e de nossos irmãos

http://www.oracaododia.com/


Tremendo engano

 Conta-se a história de um homem muito humilde que comprou um bilhete para viajar de navio. A situação financeira desse homem era tão precária, que seu dinheiro só lhe dava condições de  comprar o bilhete de ida para sua terra natal.
 Pensando em como alimentar-se durante a viagem, ele resolveu levar uma provisão que não o deixaria passar fome enquanto estivesse a bordo. Então, cozinhou dúzias de ovos e as levou em sua bagagem.
 Nos últimos horários das refeições, como não tinha dinheiro para freqüentar o restaurante do navio e pedir um dos pratos que eram fartamente servidos, ele comia os ovos que havia cozinhado em casa. Seu alimento era ovo no café da manhã, no almoço, no lanche da tarde e á noite.
 Quando, finalmente, o navio aportou em seu destino final e o comandante pôs-se a se despedir cordialmente de seus passageiros, passou por ele o tal homem humilde. Surpreso, o comandante lhe indagou: ”Por que nunca o vi no convés participando de uma de nossas atividades de lazer, ou no restaurante saboreando um dos pratos de nosso mestre-cuca?”.
Imediatamente, aquele pobre homem respondeu: ”Por que eu não tenho dinheiro para isso!”.
  “Você não sabia que seu bilhete lhe dava direito a todas essas coisas?”, perguntou lhe perplexo o comandante.
 Sem o exato conhecimento da realidade e de sua condição, aquele homem passou privações e deixou de viver abundantemente, como lhe era devido. Isso também acontece com muitas outras pessoas, que pensam não têm direito ás bênçãos de Deus.
São cristãos que ainda não alcançaram o entendimento de que é da vontade do Senhor que aqueles que crêem em Seu nome tenha vida com abundância.

 Deus abençoe a todos.

Musical para relaxar em sua Oração

Provérbios 8:17 – Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017



Escola de anjos!

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos. Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um estágio. Durante um certo período, elas saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas.
Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer. Parece que naquele dia, o mal estava de folga. Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha. Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:
- Tive uma idéia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam?
O outro respondeu: - Você ficou maluco?
O anjo mestre não vai gostar nada disto! Mas o primeiro retrucou:
- Que nada, acho que ele até vai gostar! Vamos fazer isto e depois contaremos para ele. E assim o fizeram. Tocaram suas mãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los. Poucos passos adiante eles se separaram e seguiram por caminhos diferentes.
Um deles, após alguns passos depois de terem se separado, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse:
- Por favor meus passarinhos, não comam toda a minha plantação! Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento. Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida em questão de segundos. Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: devo estar cansado... e acelerou o passo.
Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez, esfregando a testa ele disse:
- Você fugiu de novo meu porquinho! Mas, a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você. Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, com água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento. Esfregou novamente os olhos e apressando ainda mais o passo disse mentalmente: estou muito cansado! Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça. Ele então tirou o chapéu, e esfregando a cabeça disse: de novo, e o pior é que eu não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher. Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante dos seus olhos. Assustadíssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona que estava na sua frente e, em segundos, estava dormindo profundamente. Não houve tempo sequer para que ele tivesse algum sonho.
Minutos depois ele ouviu alguém pedir Socorro: compadre! Me ajude! Eu estou perdido! Ainda atordoado, sem entender muito o que estava acontecendo, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele não entendia bem, mas parecia um sonho. Quando ele chegou na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Então perguntando o que havia se passado ele ouviu a seguinte história:
- Compadre nós nos despedimos no caminho e eu segui para minha casa, acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de pássaros voando e direção à minha lavoura. Este fato me deixou revoltado e eu gritei:
- Vocês de novo, atacando a minha lavoura, tomara que seque tudo e vocês morram de fome! Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os pássaros morrerem diante dos meus olhos! Pensei comigo, devo estar cansado, e apressei o passo. Andei um pouco mais e cai depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei muito bravo e gritei mais uma vez:
- Você fugiu de novo? Por que não morre logo e pára de me dar trabalho? Compadre, não é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente! Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Naquele momento, como eu já estava mesmo era com raiva, gritei novamente: Esta casa... Caindo aos pedaços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?... Para surpresa meu compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi tão rápido que eu nada pude fazer!
Mas... compadre, o que aconteceu com a sua casa?...
De onde veio esta mansão?
Depois de tudo observarem, os dois anjos foram, muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado.
Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de reação que o anjo mestre teria. Mas tiveram uma grande surpresa. O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou os dois pela idéia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar que a partir daquele momento, todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida. Só que, ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.

Será que os 15 minutos próximos serão os seus? Muito cuidado com tudo o que você diz, como age e aquilo que pensa! Sua mente trabalhará para que tudo aconteça, seja bom ou ruim.