domingo, 29 de abril de 2018

Lugar certo  
            
O dia havia apenas amanhecido e o agricultor solitário já estava capinando a lavoura. Aquele seria, como outros tantos, um dia de trabalhos árduos de sol a sol. Ele sulcava o solo e ao mesmo tempo pensava na vida. Como era difícil a sua luta diária para sustentar a família. Algumas vezes se surpreendeu questionando a justiça divina, que o escolhera para o trabalho duro enquanto privilegiava outros com tarefas leves e agradáveis.

O sol já ia alto quando ele, cansado, tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes.

Ao longe podia-se ver a rodovia que cruzava as plantações e ele avistou um ônibus que transitava pelas cercanias. Imediatamente pensou consigo mesmo:
- Vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado, e sem muito esforço conduz muita gente a vários destinos. Não toma chuva nem sol e ainda de quebra deve ouvir uma musiquinha para se distrair.

De fato o motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries. Todavia, o motorista pensava ao ser ultrapassado por um automóvel de passeio, começou a pensar de si para consigo:
- Vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo um carrão de luxo! Não tem patrão para lhe cobrar horários nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família.

No entanto, logo à frente o executivo pensava em como era difícil a sua correria diária. As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações, investimentos e outras tantas coisas para resolver. Mergulhado em seus pensamentos, olhou para o céu e avistou um avião que cruzava os ares, e disse como quem tinha certeza:
- Vida boa é a de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário é compensador.

Dentro da cabina da aeronave estava um homem a pensar nos seus próprios problemas:
- Como é dura a vida que eu levo. Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade.

Nesse instante, um ponto escuro no solo lhe chamou atenção.

Observou atentamente e percebeu que era um homem trabalhando na lavoura. Exclamou para si mesmo com certa melancolia:
- Ah como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, trabalhando tranqüilamente em meio à vegetação e ouvindo o canto dos pássaros, sem maiores preocupações! E ao final do dia voltar para casa, abraçar a esposa e os filhos, jantar e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo. Isso sim é que é vida boa!.

Deus sabe qual é o melhor lugar para cada um de seus filhos, do que necessitamos para evoluir e que lições devemos aprender. Por essa razão todos estamos no lugar correto, com as pessoas certas, e na profissão adequada. Viver é um grande desafio à inteligência humana e à capacidade do homem de florescer no lugar exato em que foi plantado.

Bom dia!!!

quinta-feira, 26 de abril de 2018

A história do Pato!



Havia um pequeno menino chamado Jhonny, que resolveu ir passar as férias na fazenda dos avós.
quando chegou lá, seu avô lhe deu um estilingue, aqueles de arremessar pedras, para brincar nas ali próximo a fazenda no meio de uma pequena mata que havia,
Ele praticou e praticou, na tentativa de acertar alguma coisa, um pássaro, um esquilo, um coelho, mas nunca conseguiu acertar o alvo.
Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar na casa dos Avós.
Quando estava voltando para casa ele viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele atirou uma pedra na direção do pato e o acertou na cabeça e matou-o, o susto foi tão grande que ele não sabia o que fazer!Após, ter ficado em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira! 
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada. 
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça"
Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha "
antes que Jhonny dissesse algo, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? '
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: "Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar."
Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar"
novamente Ela sussurrou , "Lembra-te do pato?"
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.
Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pequeno pato de estimação de sua avó.
Ela com um olhar doce e delicado ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo." 
Pensamento do dia:
Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... Você precisa saber que:
Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.
Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer um escravo de você.
A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.
É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.
Deus está à janela!
-- 
"As misericórdias do Senhor são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade!"Lm 3.22,23
bom dia!!

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ouvindo corações


Grande sabedoria é saber olhar a vida com olhos de ver. Enxergar as coisas de maneira diversa da habitual. Ir além das aparências. 

Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue. Somos tudo isso e mais a essência, o espírito. 

É essa essência que nos faz ficar doentes ou recuperar a saúde de uma doença sem bons prognósticos. 

Assim, não se pode imaginar medicina sem os remédios, bisturis, equipamentos, poções. Mas, a essência não pode ser esquecida. 

Dr. Josh era um talentoso cirurgião oncológico. Depois de alguns anos, começara a ter problemas. 

Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque sabia que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia. 

De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara de se importar. 

Para que tudo aquilo, afinal? Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem. 

Então, uma amiga lhe observou que ele precisava ter novos olhos. O importante não era mudar de hospital, de atividade. Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente.

E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo: "o que me surpreendeu hoje? O que me perturbou ou me emocionou hoje? O que me inspirou hoje?" 

Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada. 

A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta. Procurasse histórias. 

Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela, outra vez e lhe falou das suas experiências. Estava mudado. Sereno. 

Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros. 

O mais inspirador, uma droga nova, ainda em experiência, a ser ministrada aos pacientes. 

Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou. 

Ela estava muito debilitada pela quimioterapia. Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos. As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas. 

"como ela fazia aquilo?" 

Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa, uma mãe fora do comum. Mesmo depois de tudo o que havia passado, ele observava que havia dentro dela algo muito forte. Uma força que a estava curando. 

A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que lhes dava forças na sua luta contra a doença. 

As respostas eram muito diversas. O importante é que ele descobriu que tinha interesse em ouvir. 

Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora, e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia. Algumas até lhe davam presentes. 

Mudou o seu relacionamento com os doentes. Contando tudo isso para a amiga, ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome gravado e o mostrou, comovido. Presente de um paciente. 

Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele sorriu e respondeu: "ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações." 

*** 

Todas as vidas têm um significado. Encontrar o sentido das coisas nem sempre é fazer algo diferente. Por vezes, é somente enxergar o cotidiano, a rotina de uma forma diferente. 

A vida pode ser vista de várias maneiras: com os olhos, com a mente, com a intuição.

Mas a vida só é verdadeiramente conhecida por aqueles que falam e ouvem a linguagem do coração.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Pétalas e Espinhos

A um homem, quando nasceu, foi lhe dado uma cesta de
pétalas de rosas e uma cesta de espinhos.

E lá foi o homem pela sua vida caminhando.
De vez em quando ele era um bom homem atencioso com a família
Ajudava as pessoas que o procurava necessitada e com isso ele jogava uma das tantas pétalas que lhe foi dada. Apesar das qualidades deste homem ele também era muito arrogante, encrenqueiro, batia nos filhos, e isso acontecia com muita freqüência, com isso ele muitas e muitas vezes jogava espinhos...

E lá foi o homem caminhando, jogando poucas pétalas de
rosas e muitos espinhos ao chão...

Quando chegou no fim da sua vida, a cesta de pétalas de rosas estava praticamente cheia, enquanto a de espinhos estava quase vazia e diante de Jesus perguntou:

- Jesus, aqui estou, já terminei a minha missão, o que faço agora?

E Jesus com os olhos fixos naquele homem, respondeu-lhe:
- E agora, meu filho, volte pelo mesmo caminho que você veio. Mas jogue apenas as pétalas de rosas,

Espalhe amor e alegria pela sua vida, tratando bem o seu semelhante e Todos os seres existentes nesta terra, pois, certamente, se não o fizer, sofrerás mais tarde com a dor dos espinhos nos seus pés.

 Que você encontre o seu

caminho livre dos espinhos...e que a paz faça
tua alegria  ser ainda mais contagiante...
E lembre-se de espalhar as rosas por cima dos espinhos para que eles não te machuquem!

Bom dia!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Um colar valioso

Usar, por alguns dias, a pulseira da mãe, era o sonho de consumo do pequeno Pedro, de seis anos de idade.

Eles eram pobres, e a pulseira não tinha muito valor, mas tanto o garoto insistiu que a mãe lhe entregou, recomendando que tomasse cuidado.

Pedro colocou o cordão no pulso e se sentiu o homem mais feliz do bairro.

Jogava futebol com os amigos, de pulseira. Ia comprar pão, com a pulseira, e na escola, ele exibia sua preciosidade sempre que podia.

As semanas se passaram e, como sempre acontece com as crianças, um dia aconteceu com Pedro. Uma distração, e ele se deu conta de que havia esquecido a pulseira em algum lugar.

Procurou por todos os cantos e... nada.

Ele estava sozinho em casa. A mãe estava no trabalho. Mas, e quando ela chegasse, como lhe contaria a tragédia?

Mil preocupações surgiram naquela cabeça infantil. E a mais cruel era a de ter perdido o que ele considerava ser o único tesouro de sua mãe.

Depois de muitas cogitações, tomou uma difícil decisão: iria embora de casa.

Jogou algumas roupas dentro da velha sacola, e saiu porta afora.

Não foi muito longe e ouviu uma voz bem conhecida... Era o Sr. Severino, um velhinho bom que morava na vizinhança.

Ei, aonde você vai com essa trouxa nas costas, Pedro?

(Preocupar-se com os filhos alheios não é muito comum nos grandes centros, mas, nos vilarejos de gente pobre, os vizinhos se importam uns com os outros.)

Vou embora, respondeu, cabisbaixo, o menino.

Mas a sua mãe não está em casa. É melhor você esperar que ela chegue, senão ela ficará aflita quando não o encontrar.

O garoto costumava ouvir os mais velhos, então voltou, é claro, na companhia do velho Severino.

Quando a mãe chegou, já estava escuro. Mal entrou e já sentiu algo no ar, pois as mães sempre sentem quando tem alguma coisa errada com seus filhos.

O que houve, Sr. Severino?, perguntou logo.

Ele se aproximou e falou baixinho o que havia acontecido. Ela, já em lágrimas, entrou no quarto, onde o pequeno Pedro estava escondido, e o abraçou com ternura.

Meu filho, você ia embora sem avisar a mãe?

Por que ia fazer isso, meu anjo?

Mãe, lembra daquela pulseira que você me emprestou e me pediu para ter cuidado?

Sim, disse a mãe.!

Eu não sei como aconteceu, mas perdi, mãe.

Quando notei, eu procurei, procurei, mas não achei. Então fiquei com medo e com vergonha, e por isso eu ia embora de casa, prá não ver você triste.

Ora, filho, eu ia ficar muito triste se você tivesse ido. Nunca mais pense nisso!

E a pulseira? Perguntou, mais aliviado.

Ah, meu anjo, aquela pulseira tinha pouco valor. Um dia, quem sabe, nós compramos outra.

Mãe, eu quero lhe dar um belo colar. Você sabe quanto custa um?

Não faço idéia, mas já tenho o colar mais valioso do mundo. E sabe qual é?

Não, mãe, eu nunca vi você de colar.

Pois bem, disse a mãe, puxando os bracinhos do filho e os envolvendo no pescoço.

Filho, o seu abraço é o colar mais valioso do mundo, para mim. E eu desejo tê-lo para sempre. Promete que nunca mais vai pensar em ir embora?

Pedro sorriu, aliviado, e encheu o rosto da mãezinha de beijos.

* * *

Não há tesouro mais valioso do que os filhos.

Um filho é a prova da confiança de Deus aos pais.

Mas os filhos nem sempre sabem que são valiosos para seus pais. É preciso dizer isso a eles, sempre.

E você, já disse isso ao seu filho, hoje?

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Sempre Amigos
  
 Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada.
Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.
Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede.
Precisavam desesperadamente de água.
Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro na qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia, ele disse.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta..
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande.
- Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
A sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu, respondeu o homem.
- Céu? - Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
 - Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem.
Na verdade, eles nos fazem um grande favor.
 Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...
Boom dia!!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Cicatrizes" 

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas do colégio não falavam com ele nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas do colégio o viam franziam a testa devido a cicatriz ser muito feia… Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio. A diretoria ouviu e chegou a seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio e que conversaria com o menino pra que ele fosse o ultimo a estrar em sala de aula e o primeiro a sair, desse forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem pra trás. O professor achou magnifica a ideia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais pra trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, mas com uma condição: que ele compareceria na frente de todos os colegas do colégio, para dizer o porque daquela CICATRIZ. A turma concordou e no dia seguinte o menino entrou e dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar: – Sabe turma, eu entendo vocês. Essa cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:- Minha mãe era muito pobre e pra ajudar na alimentação da casa ela passava roupa pra fora… eu tinha por volta de 7 ou 8 anos de idade…(A turma tava em silencio atenta a tudo…) o menino continuou: – Além de mim, tinha mais 3 irmãozinhos um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha de apenas alguns dias de vida..(SILENCIO TOTAL NA SALA). Foi aí que não sei como a nossa casa que era simples e toda de madeira começou a pegar fogo.. minha mãe correu ate o quarto em que estávamos, pegou meu irmão de 4 anos o de 2 anos e eu pelo braço e nos levou pra fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira pegavam fogo e estavam muito quentes… minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e pediu que eu ficasse ali ate ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar a casa e pegar a minha irmãzinha que ainda ficara no quarto em chamas.. só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe pegar minha irmãzinha e via minha mãe gritar: “minha filha esta la dentro”! Vi no rosto da minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixavam minha mãe buscar minha irmãzinha. Foi aí que decidi: Deixei meus irmãos e disse-lhes que não saísse de la ate eu voltar, sai entre as pessoas e sem que eles percebessem eu entrei na casa… Havia muita fumaça, estava tudo muito quente,mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei ao quarto la estava ela enrolada num lençol e chorava muito. Nesse momento vi alguma coisa caindo e então me joguei sobre ela pra protege-la e aquela coisa quente tocou no meu rosto. (a turma estava quieta, atenta ao menino e envergonhada) então o menino continuou: Vocês podem ate achar essa CICATRIZ feia, mas tem alguém la em casa que a acha linda e todos os dias quando eu chego, ela minha irmãzinha a beija porque sabe que a marca do AMOR.
Pra você que leu essa historia ate o fim, queria dizer que o mundo esta cheio de cicatrizes. Não falo da cicatriz visível, mas das cicatrizes que não se veem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou ações. Ha aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO adquiriu algumas cicatrizes nas mãos, pés, corpo e cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele nos protegeu e morreu em nosso lugar e ficou com todas aquelas cicatrizes. Essas também são marcas DE AMOR.

quarta-feira, 18 de abril de 2018


Um grupo de jovens formados e bem estabelecidos em suas carreiras, estavam conversando sobre suas vidas em uma reunião de ex-colegas. Então decidiram que visitariam um velho professor do tempo de faculdade, agora aposentado, e que fora sempre uma inspiração para eles. Durante a visita, o bate-papo se transformou em reclamação sobre o estresse em seus trabalhos, vidas e relacionamentos.

Ao oferecer chocolate quente a seus visitantes, o professor foi na cozinha e retornou com uma jarra cheia da bebida e com uma variedade grande de canecos. Alguns deles eram de porcelana, outros de vidro, outros de cristal… uns simples, outros bem caros e bonitos, e outros bem feios. Então ele convidou cada um a se servir da bebida.

Quando todos eles já estavam com o chocolate quente em mãos, o professor compartilhou seu pensamento...“Percebam que todos os canecos caros e bonitos foram os escolhidos, e que os simples e baratos foram deixados na mesa.” “Embora vocês achem normal desejarem somente os melhores para si, é aí que está a fonte de seus problemas e estresse.“

O caneco no qual você está bebendo, não acrescenta nada à qualidade da bebida. Na maioria das vezes, ele é apenas mais caro. Às vezes, ele até esconde o que estamos bebendo.”“O que cada um de vocês queria, na verdade, era chocolate quente. Vocês não queriam o caneco… mas vocês conscientemente escolheram os melhores.” “E logo vocês começaram a olhar uns para os canecos dos outros.”

“Agora amigos, por favor, considerem o seguinte . . . “A vida é o chocolate quente. . .Seu emprego, seu dinheiro, e sua posição na sociedade são os canecos.” “Às vezes, ao concentrarmos somente no caneco, deixamos de saborear o chocolate quente que Deus tem nos ofertado.”“Lembrem-se sempre disto . . . Deus provê o chocolate. Ele não escolhe o caneco.” As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor de tudo. Mas simplesmente as que fazem o melhor de tudo que têm!Viva simplesmente...Ame generosamente... Cuide-se imensamente...Fale bondosamente...

Deixe o resto com Deus. Lembre-se! Os mais ricos não são
os que têm mais, mas os que precisam de menos.
Aproveite seu chocolate quente!!      
                    
                           

Bom dia!!

terça-feira, 17 de abril de 2018

Reflitam!!


As sandálias do discípulo ressoavam surdamente nos degraus de pedra que levavam aos porões do velho mosteiro.

Empurrou a pesada porta de madeira que cerrava os aposentos do ancião.

E custou a localizá-lo na densa penumbra, o rosto velado por um capuz, sentado atrás de enorme escrivaninha, onde, apesar do escuro, fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.

E o discípulo o inquiriu:
- Mestre, qual o sentido da vida?

O idoso monge, permanecendo em silêncio, apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede.

Logo após, seu indicador ossudo e encarquilhado mostrou, no alto do aposento, o vidro da janela, opaco sob décadas de poeira e teias de aranha.

O discípulo pegou o pano e subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros.
Conseguiu alcançar a vidraça e começou então a esfregá-la com vigor, retirando a sujeira que impedia sua transparência.

O sol inundou o aposento, banhando com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros e dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações e signos cabalísticos.

O discípulo, sem caber em si de contentamento, a fisionomia denotando o brilho da satisfação, declarou:
- Entendi, mestre.
- Devemos nos livrar de tudo que ATRAPALHE nosso aprendizado...
Retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem O RECEBER da luz do conhecimento e então enxergaremos A VERDADE, com mais nitidez.

O jovem discípulo fez então uma reverência, e deixou o aposento, agora iluminado, a fim de dividir com os outros a lição recém aprendida.

O velho monge, o rosto enrugado ainda encoberto pelo largo capuz, os raios do sol da manhã banhando-o com uma claridade a que se desacostumara, olhou o discípulo se afastando.

Deixou escapar um tênue sorriso e pensou:
- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga!
E murmurou baixinho:
- Eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.

Autor do Texto: Hugo Pinto Homem

Queridos Amigos!!

O principal sentido da vida é a nossa própria evolução... Procurar encontrar as respostas para nossas perguntas... "Ninguém é tão sábio que não tenha algo pra aprender e nem tão tolo que não tenha algo pra ensinar."

segunda-feira, 16 de abril de 2018

O Rato e Leão

Alguns ratinhos brincavam de esconder. O menor deles saiu correndo em busca de um esconderijo onde ninguém o encontrasse. Viu algumas rochas e ficou muito alegre por encontrar também uma caverna. Só muito tarde percebeu que a rocha era um leão dormindo e que a caverna era a boca aberta do leão.
    O felino ficou muito bravo por ter sido acordado e disse que iria castigar tanto atrevimento. O ratinho pediu desculpas.
- Prometo que isso não vai acontecer nunca mais.
O leão perdoou o ratinho. Alguns dias depois, acordou novamente com os guinchos e as correrias, pensou: "Vou dar uma lição nesses ratinhos e se os pais deles não gostarem, morrerão também."
Acontece que os caçadores esperavam por ele há vários dias. Quando ele passou debaixo de uma árvore, jogaram a rede e o prenderam. Ele fez de tudo para sair, mas foi impossível. Os caçadores deixaram o leão na rede e foram avisar seus companheiros. O leão lutou muito tempo e seus rugidos estremeceram a floresta. Depois, cansado, ficou triste. Sabia que os homens iriam matá-lo ou então o levariam para algum zoológico bem longe.
Passado algum tempo, o Leão ouviu uma voz junto de seu ouvido.
Era o Ratinho.
- Leão, vim tirar você dessa armadilha.
Não acreditou. Como um animal tão insignificante poderia ajudá-lo?
- Chame alguém maior e mais forte. Você nunca conseguirá me tirar daqui - rugiu o leão.
- Sou pequeno, mas tenho os dentes afiados - Disso o ratinho.
O Ratinho roeu então as malhas da rede, uma por uma. Algum tempo depois, o buraco ficou grande e o leão pôde escapar. Quando os caçadores voltaram, a rede estava vazia.
as vezes não damos valor a algumas coisas que pra nos são pequeninas mas na realidade é da onde vem a maior ajuda que necessitamos.

domingo, 15 de abril de 2018

O Sabão

Um Cristão e um fabricante de sabão certo dia se encontraram e, enquanto caminhavam, começaram a conversar. Aí o fabricante de sabão disse:

O Evangelho, a Palavra de Deus, as coisas que vocês ensinam sobre fé e amor na igreja, não traz grande benefício às pessoas, pois ainda se vê muita miséria, ganância, brigas, fofocas, muita gente passando necessidade.

Continuaram a caminhar e ambos se depararam com um grupo de meninos sujos que brincavam na lama.

O sabão não tem trazido grandes benefícios observou o cristão, pois ainda existe muita sujeira e muita gente suja.

Aí o fabricante de sabão rapidamente falou: O sabão é muito bom, mas precisa ser usado.

Exatamente, disse o cristão, Com o Evangelho, com os ensinamentos de Cristo também é assim: Ele precisa ser usado e aplicado à vida.
Lucas 11.28: “Bem-Aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam.”

bom dia!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Lição da Natureza


Em um dia de outono, sentei-me diante de meu jardim e fiquei a observar as folhas mortas que caem com o balançar do vento.  Até na natureza Deus dá chegadas e partidas, oportunidades de idas e vindas. Folhas mortas...

Enquanto foram vidas em folhas, quanto se enroscaram umas nas outras no balançar do vento.  Quantas derrubadas antes do tempo da mão que poda, que as retira de seu habitat natural, ou quanto enfrentaram sol, tempestade, vento agarradas em seus galhos. Apenas folhas...

Folhas com destino, afinal tudo é vida. Verdes a principio, amareladas, e com o tempo caídas... Adubo de novas e outras verdes vidas. E sentado diante do jardim continuo a observar, deparando com uma trilha de formigas que passam diante de mim.

Uma fila destes minúsculos insetos vem colaborando com sua comunidade, em busca de suprimentos aguardando o inverno que está a chegar. Trabalham arduamente, somam para depois dividir respeitando a lei da sobrevivência.
Todas as formigas carregam pequenas folhas seguindo para o mesmo endereço.

Noto que uma delas tem um enorme fardo, maior do que pode carregar, um pouco anda e um pouco para, tentando conseguir forças para prosseguir.
Porém uma de suas companheiras sem carga nas costas nota o imenso esforço, e vindo do final da fila coloca-se a andar rapidamente, e vem socorrer sua exausta semelhante.

Seria intuição? Inteligência, para tão pequenino inseto?
Onde teria aprendido a solidariedade?
Esta coloca-se ao lado da companheira e juntas dividem o peso caminhando no mesmo compasso lado a lado, e eu ali diante de meus olhos vendo esta cena acontecer, logo penso o quanto  tenho que crescer.

Sou menor que estes pequenos insetos sem cérebro sem coração sem emoção.  Seguem as duas até o local do deposito e entram no ninho e somem diante de meus olhos.
Acompanho o restante da longa fila que vem atrás, e me levanto. Olho para o céu e me pergunto: - Quem somos nós?

Tantos mestres, tantos gurus, e ainda nem sabemos repartir, nem dividir o peso da vida com um desconhecido. Muitas vezes nem ao menos com aqueles que nos dão "Bom Dia" todos os dias, que dormem no mesmo teto e temos como companhia.

Encontrei sabedoria, solidariedade, harmonia, lição de vida em um pequeno jardim. Olho para o radiante sol e reflito: Folhas mortas...formigueiro... Nunca ouvi o gemido das folhas caindo quando chegam ao seu fim. Nunca ouvi o lamento das formigas trabalhando horas a fio, caminhando longos trechos, desviando  de vários obstáculos.

Abaixo de nossas pés se esconde uma enorme e grande sabedoria. Aprendi que de vez em quando devo me abaixar e observar, antes de olhar para o alto e clamar.

Eu, um ser pensante, dotado de coração, voz, sentimento, razão. Pequeno diante da sábia natureza. 

Não desanime diante dos primeiros não, eles fazem parte, mas não
esqueça que o sim estará mais próximo...Ame a vida e esteja
de bem com Deus...o resto você vai conquistar...

Bom dia!!
!

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O Menino e o Cinema

Aquela gripe inesperada era tudo que ele não precisava. Justo nesse dia!

Ele estava ardendo em febre e mesmo assim implorava para sua mãe para ir ao cinema. Afinal de contas, hoje era quinta feira e era o dia da continuação da sua série favorita. Se ele perdesse essa parte de hoje, ficaria sem entender a próxima parte.

Dona Rebecca não queria saber de argumentos, com aquela gripe e com esse "febrão" ele teria que ficar em casa e pronto. Ai dele se desobedecesse!.

Uma angústia passou pelos olhos do menino. Escondeu a cabeça sob as cobertas e chorou.

Chorou ao lembrar-se das dificuldades da vida, da pobreza em que viviam, e do filme que era exibido em séries todas às quintas-feiras lá no Cine Ok. A série era o "Vale dos desaparecidos" e era o único filme que ele e o irmão pagavam para ver, afinal aquele velho golpe de andar de costas quando o povo saia do cinema não funcionava no Cine Ok.

Chorando e com a febre subindo, o menino pensava em Deus e na sua justiça. Por quê ele tinha que ficar com febre justo hoje? Por quê na quinta-feira? Que injustiça era essa? Tantos dias diferentes para ficar doente, e justo hoje ele amanhece com essa febre que só veio para atrapalhar tudo...

Adormeceu com a febre que insistia em queimar. Acordou horas depois com os gritos dos amigos.

Ao abrir os olhos no quarto humilde, o garoto viu aquele monte de amiguinhos falando ao mesmo tempo. Ele não entendia nada, era muita gente , muitas palavras e nenhum entendimento. Só quando seu irmão pediu silêncio foi que ele soube que havia escapado da morte. O Cine Ok havia pegado fogo naquela tarde de quinta-feira e haviam muitas vítimas.

Por isso, quando você não entender o porquê de uma doença, daquele pneu furado pela manhã, o trem que não chega, o avião que não sai, o carro que você não consegue comprar, os pequenos acidentes que te atrasam em um compromisso, faça como o menino Senor Abravanel (ou Silvio Santos, como você quiser), que aos 12 anos descobriu que Deus cuidava dele e com certeza tinha uma missão muito maior do que aquele filme de quinta-feira á tarde.

Será que a sua febre não está te livrando de uma tragédia? Não é hora de agradecer?
Agradecendo por tudo que recebemos, nós não caímos no risco de sermos injustos, nem com Deus, nem com ninguém.

Reclame menos, agradeça mais e viva feliz!


quarta-feira, 11 de abril de 2018

QUERO SER FELIZ



Havia uma garotinha que gostava de passear pelos jardins,  quando um dia vê uma borboleta espetada em um espinho.  Muito cuidadosamente ela a soltou e a borboleta começou a  voar para longe.

Mas...de repente, ela volta e lhe diz:
- Por sua bondade, vou conceder-lhe seu maior desejo. 
A garotinha pensou por um momento e replicou:

- Quero ser feliz!!

A borboleta inclinou-se até ela e sussurrou algo em seu ouvido e desapareceu subitamente. A garota crescia e ninguém na terra era mais feliz do que ela.  Sempre que alguém lhe perguntava sobre o segredo de sua felicidade,ela somente sorria e respondia: 

- Soltei a borboleta e ela me fez ser feliz.  Quando ela ficou bem velha, os vizinhos temeram que o seu  segredo fabuloso pudesse morrer com ela. 

Diga-nos, por favor, eles imploravam  -Diga-nos o que a fada disse .  Agora a amável velhinha simplesmente sorriu e disse: Ela me disse que todas as pessoas, por mais seguras que  parecem ser, precisavam de mim!"  Na verdade... todos nós precisamos uns dos outros, eu por exemplo preciso de você... do seu carinho e da sua amizade. 

Não se esqueça:  Amizade é sempre querer a pessoa que ama ao seu lado. Amizade não é ocasional, interessada ou pretensiosa.  Amizade é para ser constante e para sempre. Quando você ajuda alguém, por mais pequeno que seja,  você está liberando felicidade para sua vida. 

Felicidade implica em ajudar o próximo...se doar.  Se você só quer receber, não se iluda, pois a tal felicidade nunca lhe baterá  à porta !
     
 
Bom dia!!

terça-feira, 10 de abril de 2018

Bom Dia!!

Uma bela historia de superação, todos nós temos uma missão, não se deixe abalar pelas dificuldades encontradas, pois por de trás delas podem existir outras oportunidades bem maiores...
Reflitam...
Um dia, um menino de três anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai.
Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo.
Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego.
Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores.
Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória.
Em verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas.
Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e se matriculou no Instituto Nacional para crianças cegas.
Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases.
Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas.
O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca.
Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo.
O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais.
Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema.
Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro.
A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz.
Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto.
Procurou o Capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno.
Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o.
Suportou muita resistência. Os donos do Instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo.
Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do Instituto se interessavam.
À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos vinte anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos.
O método Braille estava pronto.
O sistema permitia também ler e escrever música.
A ideia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo:
Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou.
Dois dias depois de completar quarenta e três anos, Louis Braille faleceu.
Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países.
Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam.
Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física.
* * *
Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir.
No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

MORTE NA EMPRESA


Certa vez uma empresa estava em situação muito difícil.
 As vendas iam mal, os trabalhadores 
estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho.
 Era preciso fazer algo para reverter o caos, mas ninguém queria assumir nada.
Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa. 
Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo. Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito: 
Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento e o da empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes 
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa.
 A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: 
Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu! 
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco.
 Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no 
fundo da alma, e saíam cabisbaixos. 

Pois bem! Certamente você já adivinhou que no visor do caixão havia um espelho. 

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! 
É muito fácil culpar os outros pelos problemas, mas você já parou pra pensar se você mesmo poderia ter feito algo para mudar a situação? Você é o único responsável por sua  vida.
Ela foi entregue a você por Deus, e você terá que prestar contas do que fez com ela no final da sua existência.
Só você é capaz de traçar seus caminhos e só você é responsável pelo o que acontece na sua vida.
Então não culpe os outros pela sua derrota, apenas levante a cabeça e comece novamente corrigindo os erros q foram cometidos!
Tenha um bom dia!


sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ferramentas

Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito.

A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.

Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso... E a rústica madeira se converteu em belos móveis.

Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à discussão. Mas o serrote adiantou-se e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos...

Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes. Então a assembléia entendeu que: o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade; e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos. O mesmo ocorre com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.

Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos... Qualquer um pode fazê-lo!
Mas encontrar qualidades? Isto é para os sábios !!! 

Bom dia!!

quinta-feira, 5 de abril de 2018

corte sagrado


Quando eu era criança, encontrei, um dia, um jardineiro, com uma tesoura enorme na mão. 
Fiquei revoltado quando vi que ele, com a sua tesoura, começou a cortar os galhos mais tenros de todas as plantas. 
Reclamei, agarrei-o pelo braço.
Ele sorriu e pediu-me que, depois de um mês, eu voltasse a ver o resultado do que tinha feito. 
E, de fato,
um mês depois todas as plantas estavam ainda mais belas e cheias de vida. 
Foi assim que aprendi o segredo das podas. 
Quando li, no Evangelho, que o Criador e Pai poda justamente os galhos que dão frutos, 
entendi, 
aceitei, 
porque eu já sabia o efeito da poda. 

Por que todos nós temos a tentação de imaginar que os sofrimentos que nos chegam são castigos de Deus?! 
Por que não pensar que Deus permite sofrimentos físicos e morais,
como o agricultor que poda suas árvores,
para que dêem mais fruto ainda?
Pensemos nisso.. bom dia a todos!

quarta-feira, 4 de abril de 2018

A Cor da Saudade



Era uma vez uma menina que tinha um pássaro encantado. Ele era encantado por duas razões: não vivia em gaiolas, vivia solto e vinha quando queria, quando sentia saudades...  Sempre que voltava, suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado.

Certa vez, voltou com penas imaculadamente brancas e contou histórias de montanhas cobertas de neve. Outra vez, suas penas estavam vermelhas e contou histórias de desertos incendiados pelo sol.
Era grande a felicidade quando eles estavam juntos.

Mas, sempre chegava a hora do pássaro partir...
A menina chorava e implorava:
- Por favor, não vá. Terei saudades, vou chorar.
- Eu também terei saudades - dizia o pássaro - mas vou lhe contar um segredo! Eu só sou encantado por causa da saudade. É ela que faz com que minhas penas fiquem bonitas... senão você deixará de me amar.  E partiu. A menina, sozinha, chorava.  Uma certa noite ela teve uma idéia: e se o pássaro não partir? Seremos felizes para sempre! Para ele ficar, basta que eu o prenda numa gaiola.

E assim o fez. A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda que encontrou. Quando o pássaro voltou, eles se abraçaram, ele contou histórias e adormeceu. A menina aproveitou o seu sono e o engaiolou. Quando o pássaro acordou deu um grito de dor.

- Ah ! O que você fez? Quebrou o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias. Sem a saudade, o amor irá embora...

A menina não acreditou... achou que ele se acostumaria. Mas, não foi isso o que aconteceu. Caíram as plumas e as penas transformaram-se em um cinzento triste. Não era mais aquele o pássaro que ela tanto amava...
Até que ela não agüentou mais e abriu a porta da gaiola.
- Pode ir, pássaro - disse - volte quando você quiser...
- Obrigado - disse o pássaro - irei e voltarei quando ficar encantado de novo. Você sabe, ficarei encantado de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você.

Quantas vezes aprisionamos a quem amamos, pensando que estamos fazendo o melhor?
Pense... deixar livre é uma forma singela de ter...
Direcione o seu amor não para a prisão e sim para a conquista, sempre.

terça-feira, 3 de abril de 2018


A Chama da Alma

Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam. 

Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca. 

Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais. 

Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos. 

Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu: "Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo." 

Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante. 

O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou: "Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?" 

O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu: "Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada." 

Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: 

"Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam." 

"Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário." 

O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida. 

O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras. 

Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras. 

Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade. 

*** 

Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação. 

É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que lhe orientará a vida. 

Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam positivamente a sociedade onde vivem. 

Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: 

como desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados como o sábio