sexta-feira, 28 de abril de 2017




Milho Bom

Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio "milho-crescido".
Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio.
Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos.
"Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano ?" - perguntou o repórter.
Por que ?" - disse o fazendeiro, - "Você não sabe ?
O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo.
Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho.
Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".
Ele era atento às conectividades da vida.
O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.

quarta-feira, 26 de abril de 2017



Sonhar

 Ele era um jovem que morava no Centro Oeste dos Estados Unidos. Por ser filho de um domador de cavalos, tinha uma vida quase nômade, mas desejava estudar. Perseguia o ideal da cultura.

Dormia nas estrebarias, trabalhava os animais fogosos e, nos intervalos, à noite, ele procurava a escola para iluminar a sua inteligência.

Em uma dessas escolas, certa vez, o professor pediu à classe que cada aluno relatasse o seu sonho. O que desejariam para suas vidas.

O jovem, tomado de entusiasmo, escreveu sete páginas.

Desejava, no futuro, possuir uma área de 80 hectares e morar numa enorme casa de 400 metros quadrados. Desejava ter uma família muito bem constituída. Tão entusiasmado estava, que não somente descreveu, mas desenhou como ele sonhava a casa, as cocheiras, os currais, o pomar. Tudo nos mínimos detalhes.

Quando entregou o seu trabalho, ficou esperando, ansioso, as palavras de elogio do seu mestre.

Contudo, três dias depois, o trabalho lhe foi devolvido com uma nota sofrível.

Depois da aula, o professor o procurou e falou: o seu é um sonho absurdo. Imagine, você é filho de um domador de cavalos. Você será um simples domador de cavalos. Escreva uma outra realidade e eu lhe darei uma nota melhor.

O jovem foi para casa muito triste e contou ao pai o que havia acontecido. Depois de ouvi-lo, com calma, o pai lhe afirmou:

O sonho é seu. Você faça o que quiser. Essa decisão é sua. Persistir neste sonho ou procurar outro.

O jovem meditou e, no dia seguinte, entregou a mesma página ao professor. Disse-lhe que ficaria com a nota ruim mas não abandonaria o seu sonho.

Esta história foi contada pelo dono de um rancho de 80 hectares, próximo de um colégio famoso dos Estados Unidos. A área é emprestada para crianças pobres passarem os fins de semana.

Depois de terminar a história, o dono do rancho se apresentou como o jovem que teve a nota ruim, mas não desistiu do seu sonho.

E o mais incrível é que aquele professor, trinta anos depois, tem visitado, com os seus alunos, aquela área especial.

Naturalmente ele identificou no proprietário o antigo aluno e confessou: fico feliz que o seu sonho tenha escapado da minha inveja. Naquela época eu era um atormentado. Tinha inveja das pessoas sonhadoras. Destruí muitas vidas. Roubei o sonho de muitos jovens idealistas. Graças a Deus, não consegui destruir o seu sonho, que faz bem a tantas vidas.
TENHA UM BOM DIA!!!!


terça-feira, 25 de abril de 2017





ENTÃO, O QUE VOCÊ PLANTA?

Sandy mora em um apartamento tão pequeno que, quando chega do supermercado, tem de decidir o que pôr para fora a fim de abrir lugar para suas compras. Ela luta dia a dia para alimentar e vestir a si mesma e sua filha de quatro anos, com o dinheiro de trabalhos literários autônomos e de bicos.

As coisas que a maioria das pessoas, considera essenciais para sobrevivência, televisão, forno de microondas, aparelho de som e tênis caros, estão lá embaixo na lista de "talvez algum dia" de Sandy.

Sandy bateu em mais portas do que pode lembrar, tentando conseguir um emprego decente, mas sempre existe algo que não encaixa perfeitamente - experiência insuficiente ou do tipo errado, ou horários que tornam impossível tomar conta de uma criança.

A história de Sandy, não é incomum, muitos pais e mães solteiras e pessoas idosas, lutam com nossa estrutura econômica, caindo naquele espaço ambíguo que existe entre ser realmente auto-suficiente e ser suficientemente pobre para receber ajuda do governo ou alguma entidade.

O que torna Sandy incomum, é seu ponto de vista:
- Não possuo muito no sentido de ter coisas, contou-me com um sorriso sincero.
- Isso a incomoda? - perguntei.
- Às vezes, quando vejo outra menina com uma idade próxima à de minha filha, que tem roupas bonitas e brinquedos bons, ou que está andando num carro chique ou morando numa bela casa, me sinto mal. Todo mundo quer ser bem sucedido para seus filhos. - respondeu
- Mas você não se amargura?
- Ficar amargurada com o quê? Não estamos passando fome ou frio e tenho o que realmente importa na vida - replicou.
- E o que é isso? - indaguei.
- Do meu ponto de vista não importa quantas coisas você compre, não interessa quanto dinheiro ganhe, você só fica com três coisas na vida, que ninguém pode tomar de você: primeiro, as suas experiências, segundo, seus amigos verdadeiros e terceiro, aquilo que você planta dentro de si mesmo - ela respondeu sem hesitar.

Para Sandy as experiências são acontecimentos comuns de sua vida com a filha. Sua definição de amigos:
- Os amigos verdadeiros são aqueles que nunca saem do coração, mesmo que saiam de sua vida durante algum tempo.

Quanto ao que plantamos dentro de nós, disse:
- Isso cabe a cada um de nós, não é? Não planto amargura nem arrependimento, poderia se quisesse, mas prefiro não faze-lo.
- Então o que você planta?

Olhando carinhosamente para a filha, e, depois para mim, apontou para seus próprios olhos, que estavam iluminados de ternura, gratidão e um brilho de felicidade

- Eu planto amor!!!!!!!!!!

segunda-feira, 24 de abril de 2017


DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO ENQUANTO ESTOU FAZENDO ESTE EXERCÍCIO ESTÃO SENDO DESTRUIDAS FIBRAS MUSCULARES PARA QUE MEU CORPO POSSA ENTÃO SE RECOMPOR DE MANEIRA MAIS FORTE. OLHA QUE COISA INCRÍVEL, OLHA COMO A MAQUINA HUMANA É UMA COISA PERFEITA FEITA POR DEUS.
A ÚNICA MANEIRA DESSAS FIBRAS SEREM RECOMPOSTAS DE MANEIRA MAIS FORTE É SE ELAS FOREM QUEBRADAS DURANTE O PROCESSO DE EXERCÍCIO. É LÓGICO QUE POR INCRIVEL QUE PAREÇA O CRESCIMENTO SE DÁ ENQUANTO EU DESCANSO. DURANTE O MEU PERIODO DE DESCANSO O MEU CORPO ENTENDE QUE ESSAS FIBRAS QUE FORAM QUEBRADAS FORAM SUBMETIDAS A UMA CARGA MUITO PESADA, ENTÃO ELAS PRECISAM SER RECOMPOSTAS DE MANEIRA MAIS FORTE.
SIGNIFICA QUE ENQUANTO EU ESTOU DESCANSANDO O MEU CORPO ESTA TRABALHANDO E RECONTRUINDO FIBRAS MAIS FORTE PARA QUE EU AGUENTE O IMPACTO MAIOR DE EXERCÍCIOS. ENTÃO AMANHÃ EU PODEREI PEGAR UMA CARGA MAIOR DO QUE ESSA POR QUE AS FIBRAS QUE FORAM RECONSTRUIDAS SÃO MAIS FORTES QUE AS ANTERIORES.
A MESMA COISA SE DÁ NAS NOSSA VIDA, AS VEZES OS PROBLEMAS PARECE QUE VEM PARA NOS DESTRUIR, MAS NA VERDADE NÓS PODEMOS VER NOS PROBLEMAS UMA POSSSIBILIDADE, UMA OPORTUNIDADE QUE DEUS ESTA NOS DANDO DE NÓS CRECERMOS E NOS TORNARMOS MAIS FORTE.
EU QUERO QUE VOCÊ SAIBA DE UMA COISA, PRA ISSO VOCÊ PRECISA EXATAMENTE COMO O ATLETA QUE NO PERIODO DE DESCANSO SE ALIMENTA BEM, TENHA A PREOCUPAÇÃO DE MANTER UMA VIDA REGRADA, E VOCÊ PRECISA DE UMA SUPLEMENTAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO. VOCÊ PRECISA DE ALGUMA COISA QUE AJUDE O TEU CORPO A RECONSTRUIR DE MANEIRA MAIS FORTE AS FIBRAS QUE FORAM ARREBENTADAS.
TALVEZ VOCÊ ESTEJA ENFRENTANDO UM PROCESSO QUE VOCÊ PENSA QUE FOI PARA DESTRUIR VOCÊ. NÃO QUERIDO, DEUS TE AMA TANTO QUE ELE PERMITIU QUE ALGUMAS COISAS NA SUA VIDA FOSSEM QUEBRADAS PARA QUE VOCÊ PUDESSE SER RECONSTRUIDO, RECONSTITUIDO DE MANEIRA MAIS FORTE.
DEUS TE FEZ UMA MAQUINA INTELIGENTE, A GENTE PASSA POR TRIBULAÇÕES QUE PARECEM QUE ESTÃO AI PARA NOS DESTRUIR.
NA VERDADE O QUE DEUS QUER É QUE AS FIBRAS QUE FORAM NO PASSADO RESPONSÁVEL PELO NOSSO ENFRAQUECIMENTOS ELAS SEJAM TRANSFORMADAS EM FIBRAS MAIS FORTE. DEUS QUER NOS DAR TONACIDADE, DEUS NOS QUER DAR MAIS VELOCIDAE, DEUS QUER NOS DAR MAIS FORÇA PARA NÓS ENFRENTARMOS AS CRISES E OS PROBLEMAS.
MAS LEMBRA QUE EU FALEI UM POUQUINHO DE SUPLEMENTAÇÃO?
QUAL TEM SIDO A SUA SUPLEMENTAÇÃO?
PARA QUE TEU CORPO CRESÇA VOCÊ TEM QUE ALMENTAR A CARGA DE EXERCICIOS PARA QUE VOCÊ TENHA RESULTADO.
MAS NÃO BASTA SOMENTE ALMENTAR A CARGA DE EXERCÍCIOS, VOCÊ TAMBÉM QUE MELHORAR SUA ALIMENTAÇÃO E SUA SUPLEMENTAÇÃO. NOSSA SUPLENTAÇÃO É A PALAVRA DE DEUS E A RECOMPOSIÇÃO DAS NOSSAS FIBRAS ESPIRITUAIS SE DÃO ENQUANTO NÓS APRENDEMOS COM DEUS SOBRE COMO SOBREVIVERMOS NESSA TERRA.
EU QUERO QUE VOCÊ SAIBA QUE AS TRIBULAÇÕES DESSA VIDA MUITAS DAS VEZES PARECEM QUE VIERAM ENVIADAS  DO INFERNO PARA APENAS  NOS ABATEREM. MAS EU QUERO QUE VOCÊ SAIBA QUE NEM TUDO QUE VEM NA SUA VIDA É MALÍGUENO, AS VEZES DEUS QUER QUE VOCÊ APRENDA COM SEUS ERROS, TALVEZ NESSE MOMENTO DEUS QUEIRA ESTAR TRATANDO COM TUA VAIDADE,  COM TEU ORGULHO, COM TUA ARROGANCIA, COM TUA ASOBERBA. DEUS NA VERDADE NÃO QUER TE ABATER, ELE QUER QUE TEU ESPÍRITO SEJA FORTALECISO.
E SABE COMO NOS FORTALECEMOS O NOSSO ESPÍRITO?
MEDITANDO NA PALAVRA DE DEUS, ORANDO, DANDO LUGAR A DEUS PARA QUE DEUS FAÇA O QUE ELE TEM QUE FAZER NA NOSSA VIDA, POR QUE ELE ENTENDE TUDO SOBRE NÓS.
DEUS AS VEZES PERMITE QUE NÓS SEJAMOS ABATIDOS, CONTRISTADOS PARA QUE ELE NOS COLOQUE NA POSIÇÃO QUE NÓS QUEREMOS, MUITAS DAS VEZES PASSAR RAPIDAMENTE MAS DEUS QUER QUE LEVE TEMPO. TALVES VOCÊ PENSE QUE EU ESTAJA AQUI MOSTRANDO ISSO NA ACADEMIA POR QUE EU QUERO FAZER UMA EXIBIÇÃO DE MUSCULO DE ALGUMA COISA.
EU SO QUERO QUE VC SAIBA QUE PRA CHEGAR NO PONTO EM ALGUNS ESTÃO DE BEM, EH PORQUE JÁ ESTA SE PREPARANDO A MUITO TEMPO, JÁ SERVIU E PASSOU POR MUITAS BATALHAS, AINDA ASSIM DURANTE MUITO TEMPO BATALHANDO PARA OBTER RESULTADOS QUE AINDA NÃO VEIO.
DA MESMA FORMA E NOSSA VIDA ESPRITIUAL ELA DEPENDE DO NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS E COM TEMPO, ELE VAI DESTRUINDO O QUE PRECISA DESTRUIR , CONSTRUINDO AQUILO QUE TEM QUE CONSTRUIR, E RECONSTUIR AQUILO QUE TEM QUE RESCONTRUIR.

DAS MESMA FORMA QUE EXISTE UM TREINADOR QUE NOS ORIENTA A MANEIRA CORRETA PARA OTREINO PARA QUE NÃO SEJAMOS AFETADOS EM NOSSA FORMA FISICA, DA MESMA FORMA QUE UM FISIOLOGISTA NOS ORIENTAR DE COMO FAZERMOS EXERCIOS CERTOS PARA QUE NÃO TENHAMOS LESÃO DURANTE O EXERCICIO DE QUEBRA DE FIBRAS MUSCULARES, NOS PRECISAMOS SER ORIENTADOS POR UM DEUS PODEROSO, AMOROSO, QUENOS AMA MAS NÃO ESTA SATISFEITO DO JEITO QUE NOS ESTAMOS, ELE QUER QUE NOS SEJAMOS MELHORES, TENHAMOS RENDIMENTOS MELHORES. DEUS QUER QUE VC FIQUE COMO UMA AGUIA QUE SE RENOVA NUMA ETAPA DA VIDA. EH UM PROCESSO DOLOROSO, PARA UM RECOMEÇO DE VIDA, MAS PARA RESCONTRUIR ISSO EH PRECISO.  DEUS TRAZ FORÇA AO CANSADO E A AQUELE QUE NÃO TEM NENHUM VIGOR. RECEBA DOSES DE ANIMO SABENDO QUE DEUS PODE TONIFICAR, DEUS NÃO VAI MOVER UMA PALHA FAZER AQUILO QUE ESTA DIANTE DOS SEUS OLHOS, DIANTE DE SUAS CONDIÇOES, 



Lição de Vida

 Um mendigo sentava-se na calçada, num lugar por onde passavam muitas pessoas e ao lado colocava uma placa com os seguintes dizeres:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado". Alguns transeuntes olhavam intrigados, outros o achavam maluco, mas a maioria das pessoas dava-lhe dinheiro, tiravam fotos, inclusive ele já havia sido entrevistado na Tv. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior. Numa bela manhã, um importante executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e disse-lhe: "Você é muito criativo! Gostaria imenso de te ter como assistente de marketing da minha empresa" - "Vamos lá. Só tenho a ganhar!", respondeu o mendigo. Após um belo banho e com roupas novas, foi até à empresa e as suas idéias fizeram do primeiro produto publicitado um sucesso de vendas. Daí para frente a sua vida foi uma seqüência de sucessos e a certo tempo ele tornou-se um dos sócios maioritários da empresa. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguiu deixar a mendicidade e chegar a tão alta posição.

Contou ele: "Bem, houve uma época em que eu costumava sentar-me nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia: Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um emprego! Mal consigo sobreviver! As coisas iam de mal a pior quando, numa noite, achei um livro e decidi ler. encontrei uma mensagem que dizia: Tudo que fala a seu respeito vai se reforçar com o tempo. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por muito que não gostes da tua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que sejas, diga a si mesmo e aos outros que é próspero. Aquilo me tocou profundamente e, decidi trocar os dizeres da minha placa. A partir desse dia tudo começou a mudar na minha vida, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoia tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará manifestando-se na nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças"

Uma repórter, ironicamente, questionou: - O senhor está a querer dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:




"Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!

domingo, 23 de abril de 2017

Cinco minutos

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem em um banco perto do playground.
- Aquele, logo ali, é meu filho. Ela disse, apontando para um pequeno menino usando um suéter vermelho e que deslizava no escorregador.
- Um bonito garoto. O homem respondeu e completou, - aquela usando vestido branco, pedalando sua bicicleta, é minha filha.

Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.
- Melissa, o que você acha de irmos?

E Melissa suplicou
- Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos.
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.

Os minutos se passaram e o pai levantou-se e novamente chamou sua filha.
- Hora de ir agora?

Outra vez Melissa pediu,
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos.
O homem sorriu e disse,
- Está certo!

- O senhor é certamente um pai muito paciente, - a mulher comentou.
O homem sorriu e disse,
- O irmão mais velho de Melissa, Tommy, foi morto por um motorista bêbado no ano passado quando montava sua bicicleta perto daqui.

Eu nunca passei muito tempo com Tommy e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar.

Em tudo na vida estabelecemos prioridades, família, amigos namorado(a); que ou quem  são as suas prioridades?
Dê a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo hoje. Você pode fazer a diferença de uma vida toda!

Pense nisso!

Bom dia!

quinta-feira, 20 de abril de 2017



Gestão do Tempo.

Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.

Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com Pedras do tamanho de um punho, e perguntou:

-"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"

Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até Que encheu o frasco. E aí perguntou:

-"Está cheio?"

Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").

Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.

As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.

O consultor sorriu com ironia e repetiu:

-"Está cheio?"

Desta vez os ouvintes duvidaram:

-"Talvez não.", responderam.

- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.

-"Está cheio?", perguntou de novo.

-"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.

-" Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.

Um ouvinte, mais afoito, arriscou:

-"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos

fazer com que caibam mais compromissos."

-"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...

E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.

Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"


quarta-feira, 19 de abril de 2017




As rãs



Um fazendeiro veio até a cidade e perguntou ao proprietário de um restaurante se ele queria ganhar um milhão de rãs.
O proprietário do restaurante ficou assustado e perguntou ao homem onde ele poderia conseguir tantas rãs!
O fazendeiro respondeu,
- Há uma lagoa perto de minha casa que está cheia de rãs – milhões
delas. Todas coaxando por toda a noite e estão a ponto de me deixar louco, não consigo dormir!
Então o proprietário do restaurante e o fazendeiro fizeram um acordo: o fazendeiro entregaria as rãs no restaurante, quinhentas de cada vez pelas semanas seguintes.
Na primeira semana, o fazendeiro retornou ao restaurante parecendo particularmente encabulado, com duas pequenas e mirradas rãs. O proprietário do restaurante perguntou,
- Onde estão todas as rãs?
O fazendeiro respondeu,
- Eu me enganei. Haviam somente estas duas rãs na lagoa. Mas certamente elas faziam muito barulho!..

*******
E nas nossas vidas também acontece as mesma coisas!
Lembre-se  que os problemas parecem sempre muito maiores e complicados, no escuro, mas pela manha você verá que ele é bem menor do que você  pensa!


Bom dia!

terça-feira, 18 de abril de 2017



A história do Pato!

Havia um pequeno menino chamado Jhonny, que resolveu ir passar as férias na fazenda dos avós.
quando chegou lá, seu avô lhe deu um estilingue, aqueles de arremessar pedras, para brincar nas ali próximo a fazenda no meio de uma pequena mata que havia,
Ele praticou e praticou, na tentativa de acertar alguma coisa, um pássaro, um esquilo, um coelho, mas nunca conseguiu acertar o alvo.
Ficando um pouco desanimado, ele voltou para o jantar na casa dos Avós.
Quando estava voltando para casa ele viu o pato de estimação da vovó...
Em um impulso, ele atirou uma pedra na direção do pato e o acertou na cabeça e matou-o, o susto foi tão grande que ele não sabia o que fazer!Após, ter ficado em pânico, ele escondeu o pato morto na pilha de madeira!
Sally (sua irmã) tinha visto tudo, mas ela não disse nada.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Sally, vamos lavar a louça"
Mas Sally disse: " Vovó, Johnny me disse que queria ajudar na cozinha "
antes que Jhonny dissesse algo, ela sussurrou-lhe: "Lembra-te do pato? '
Assim, Johnny lavou os pratos.
Mais tarde naquele dia, vovô perguntou se as crianças queriam ir pescar e vovó disse: "Me desculpe, mas eu preciso de Sally para ajudar a fazer o jantar."
Sally apenas sorriu e disse, "está tudo certo, porque Johnny me disse que queria ajudar"
novamente Ela sussurrou , "Lembra-te do pato?"
Então Sally foi pescar e Johnny ficou para ajudar.

Após vários dias de Johnny fazendo o trabalho de Sally, ele finalmente não aguentava mais Ele veio com a avó e confessou que tinha matado o pequeno pato de estimação de sua avó.
Ela com um olhar doce e delicado ajoelhou, deu-lhe um abraço e disse:
"Querido, eu sei... eu estava na janela e vi a coisa toda, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar Sally fazer de você um escravo."


Pensamento do dia:

Qualquer que seja o seu passado, o que você tem feito... O diabo fica jogando-o no seu rosto (mentir, enganar, a dívida, medo, maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... Você precisa saber que:
Deus estava de pé na janela e viu a coisa toda.
Ele viu toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer um escravo de você.
A grande coisa acerca de Deus é que quando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece.
É pela graça e misericórdia de Deus que somos salvos.
Deus está à janela!
--
"As misericórdias do Senhor são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade!"Lm 3.22,23

bom dia!!

segunda-feira, 17 de abril de 2017



O Pescador e o Rei!

Era uma vez um velho pescador que vivia cantando:
Canto: Viva Deus e ninguém mais / Quando Deus não quer / ninguém nada faz.

Mesmo quando sua pesca não era boa, ele cantava com muita fé e alegria a sua cantiga.
Canto: Viva Deus e ninguém mais / Quando Deus não quer / ninguém nada faz.

Um dia, o rei daquele lugar soube da existência do pescador e quis que ele fosse à sua presença, por não admitir que Deus podia mais que tudo no mundo... Esse rei era tão poderoso e orgulhoso, que achava que podia até mais que o próprio Deus!
E lá foi o pescador, subindo as escadas de tapete vermelho do palácio, cantando:  Viva Deus...

Diante do rei, o pescador não mostrou medo algum, e ainda reafirmou sua fé, cantando a mesma cantiga.
Então o rei disse:
Rei: Vamos verse Deus pode mais que eu, pescador!
Eis aqui o meu anel. Vou entregá-lo aos seus cuidados!
Se dentro de 15 dias você me devolver o anel, intacto, você ganhará um enorme tesouro, e não precisará mais trabalhar para viver.
Porém, se no 15° dia você não voltar com o anel, mando cortar a sua cabeça! Agora vá embora...
O pescador foi embora e na volta pra casa, cantava: Viva Deus...

Quando chegou em casa entregou o anel para a mulher que prometeu guardá-lo a sete chaves. Deixe estar que isso não passava de um plano do rei, que logo mandou um criado disfarçado de mercador, bater na casa do pescador, quando esteja havia saído para pescar.
Criado disfarçado: Ó de casa!
A velha senhora abriu a porta.
Criado: Minha senhora, sou mercador. Vendo e compro anéis. A senhora não teria aí pelas gavetas um anelzlnho para me vender? Pago bem!
E mostrou muito dinheiro.
Velha: Não tenho não senhor. Aqui é casa de pobre. Não tem anel nenhum não.
Mas a velha ficou surpresa com tanto que o homem mostrava.
Acabou caindo na tentação, e vendeu o anel!

No fim do dia, o pescador voltou pra  casa cantando:  Viva Deus...

...Quando chegou em casa, soube do que havia acontecido e ficou desesperado.
Pescador: Mulher! Você não vendeu o anel não; você vendeu minha cabeça!
E foram correndo procurar o mercador pela floresta, pela estrada, pela praia, pela aldeia e nada...
Claro! À essa altura, o criado disfarçado de mercador já estava longe, e havia jogado o anel em alto mar, a mando do rei, para que nunca mais ninguém pudesse encontrá-lo.
E: o tempo foi passando...
Décimo dia...
O pescador, triste continuava cantando: (mais lento) Viva Deus...
Décimo primeiro dia...
E o pescador cantando e pescando...
Canto: (ainda mais lento) Viva Deus...

Até que no penúltimo dia, o pescador chamou a mulher e disse:
Pescador: Mulher, eu vou morrer... Amanhã, minha cabeça vai rolar. Vamos nos despedir, com uma última refeição. Farei uma boa pescaria. E lá foi o pescador, tristemente, cantando sem parar sua cantiga.
Canto: Viva Deus... (muito triste)

Pescou 50 peixes, 49 ele vendeu no mercado, e 1 levou para mulher preparar.
Ela caprichou no tempero e fez no fogão de lenha, aquele peixe que seria sua última ceia junto com o marido depois de tantos anos. Mastiga daqui, chora dali, pensa de lá, e de repente...
Pescador: (Se engasgando) O que é isso? Mulher (cospe o anel).
Eu não disse que Deus pode mais que todo o mundo?
Canto(bem animado): Viva Deus...

O pescador limpou o anel, e correu em direção ao palácio. Subiu a escadas de tapete vermelho cantando, fez uma reverência para rei, que perguntou todo poderoso:
Rei: E então, pescador? Aonde está o meu anel?
E o pescador, vitorioso:
Pescador: Está aqui, meu rei!
O rei ficou boquiaberto! Não conseguia acreditar...Teve de entregar o tesouro para o pescador. E até o rei teve que cantar:

Canto: Viva Deus e ninguém mais / Quando Deus não quer / Ninguém nada faz.

domingo, 16 de abril de 2017

Bordados da vida!

Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito.
Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo.
Respondia que estava bordando.
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta.
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
"Mãe, o que a senhora está fazendo?
" Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.
Eu não entendia nada.
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:
"Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo
você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha posição."
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:
"Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?"
"Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?"
"Por que estavam cheios de pontas e nós?"
"Por que não tinham ainda uma forma definida?"
"Por que demorava tanto para fazer aquilo?"
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:
"Filho, venha aqui e sente em meu colo.
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado.
Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa!
Então minha mãe me disse:
"Filho, de baixo, parecia confuso e desordenado porque você não via que na
parte de cima havia um belo desenho.
Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo."
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:
"Pai, o que estás fazendo?"
Ele parece responder:
"Estou bordando a sua vida, filho."
E eu continuo perguntando:
"Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos
ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros.
Por que não são mais brilhantes?"
O Pai parece me dizer:
"Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim...
Eu farei o meu trabalho.
Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição."
Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas.
As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida.
Do outro lado, Deus está bordando...

Que Deus faça de suas vidas um "lindo bordado"

sábado, 15 de abril de 2017

Todos os Dias uma linda mensagem do nosso Maravilhoso Deus

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Não deixe para amanhã


O pai de família chegou em casa e se sentou à mesa com as contas do mês a pagar, e algumas já vencidas, quando seu filhinho, cheio de alegria, entrou correndo na sala e disse com entusiasmo: "feliz aniversário, papai! Mamãe disse que você está completando 55 anos hoje, por isso eu vou lhe dar 55 beijos, um para cada ano."

O garoto começou a fazer o que prometera, quando o pai exclamou:

Oh! Filho, agora não! Estou tão ocupado!

O menino fez silêncio imediato. Mas o seu gesto chamou a atenção do aniversariante.

Olhando-o o pai percebeu que havia lágrimas em seus grandes olhos azuis.

Desculpando-se, disse ao filho: "você pode terminar amanhã."

O menino não respondeu e não foi capaz de disfarçar o seu desapontamento enquanto se afastava.

Naquela mesma noite o pai lhe falou: "venha cá e termine de me dar seus beijos agora, filho."

Ou ele não ouviu ou não estava mais com vontade, pois não atendeu ao pedido.

Dois meses depois, um acidente levou o garoto. Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério perto do lugar onde ele gostava de brincar.

Aquele pai, constantemente se sentava ao lado do túmulo do seu pequeno e, observando a natureza, pensava consigo mesmo:

"O canto do sabiá não é mais doce que a voz do meu filho, e a rolinha que canta para os seus filhotes não é tão gentil como o menininho que deixou de completar a sua declaração de amor."

Ah! Se eu pudesse ao menos lhe dizer como me arrependo daquelas palavras impensadas, e como o meu coração está doendo agora por causa de minha falta de delicadeza.

"Hoje eu fico aqui sentado, pensando em como pude não retribuir seu afeto, mas entristeci seu pequeno coração, cheio de ternura."

Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão em nossas vidas.

São momentos em que uma distração qualquer nos afasta do abraço afetuoso de um ser querido...

Um compromisso, que poderíamos adiar, nos impede de ficar um pouco mais com alguém que nos deixará em breve...

Depois, como aconteceu ao pai que recusou os beijos do filho, só resta a dor do arrependimento.

E essa dor é como um fogo que queima sem consumir.

E não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte, para que sintamos o desconforto do arrependimento.

Quantos filhos deixam de procurar os pais, por falta de atenção, e se vão, em busca de alguém que ouça seus desabafos ou responda suas perguntas.

Quantas esposas se fecham no mutismo, depois de várias tentativas de diálogo com o companheiro indiferente ou frio.

Quantos esposos se isolam após tentativas frustradas de entendimento.

Por todas essas razões, vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para um beijo, as mãos que se oferecem para um carinho.

Pense nisso!

Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.

Uma demonstração de amor é sempre bem-vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia-a-dia, às nossas lutas.

O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.

Pense nisso!

quinta-feira, 13 de abril de 2017



Fábula Sexta-feira da Paixão

Numa pequena vila, de uma pequena cidade, alguns homens trabalhando; cada um em sua tarefa. Naquele lugarejo não se tinha muitas opções de trabalho, quase todos os seus moradores se dedicavam ao plantio ou a criação de gado, e o cultivo de hortifrutigranjeiros.

Eram todos simples, porém muito tradicionais em suas crendices, supersticiosos e respeitadores das datas, principalmente as religiosas. Era véspera de sexta-feira santa. Naquela quinta-feira, todos procuravam adiantar o máximo seus afazeres, para que no dia seguinte, pudessem respeitar e guardar a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

- É! Amanhã não vou tirar leite não, Joaquim. 
- Eu também não, Mané. 

(Conversavam os compadres), porém entre eles, havia um amigo incrédulo, que não obedecia nem respeitava nenhuma data.

- Ah! Eu não estou nem aí... Amanhã é um dia como um outro qualquer uai, eu num quero nem saber. Vou é cuidar do meu animal e ordenhar a Malhada, tirar aquele leitinho gostoso que só ela tem... e num acontece nada... 
- Juca... Você não teima não. 
- É isso mesmo Juca, o Mané tem razão. Com essas coisas num se brinca gente! 
- Que nada, depois eu conto. 

Os amigos se separavam ali. Cada um se dirigira ao seu lar, já eram quase seis horas. Chegando em casa, o Joaquim solta os arreios do animal, dando-lhe um leve tapinha no lombo, de forma carinhosa lhe diz: - Vai meu amigo, amanhã você está de folga. (Joaquim era muito carinhoso e zeloso com seus animais e era dia santo, merecia soltar o animal).

Na casa do Manuel, o Mané como o chamavam, também estavam todos aguardando com muito respeito a chegada da sexta-feira santa. A esposa, Dona Genoveva, já estava a catar o milho para o preparo da tradicional canjica, enquanto as duas filhas, Inês e Graça, preparavam a limpeza da casa com muito carinho, já que no dia santo, era por tradição nem se pegar na vassoura, varrer a casa poderia ser interpretado como um gesto de desrespeito àquele dia.

- Mané, cadê a sua roupa suja, homem? Me dê logo, quero lavar tudo hoje, pois amanhã eu não lavo roupa, você sabe disso! 
- Já vai Genoveva, vou só me lavar e já lhe dou a roupa suja, é só um instante. 
- Mané, você pegou os peixes que o Sr. Geraldo ficou de guardar assim que chegasse? Olha lá hein, depois acaba e nós vamos comer o quê amanhã??? Carne não! 
- Esquenta não sô, já deixei até pago, depois é só Inês ir buscar, uai! 
- Então vá logo filha, do jeito que tem tanta gente à procura de peixes, é arriscado até vender o nosso. 
- Sim mãe, já vou. 

Enquanto isso o Juca, que não estava nem um pouco se importando se amanhã seria dia santo ou não, bebia mais uma branquinha em companhia de sua mulher, a Diva, essa até que era mais temente, já tinha preparado algumas coisas para o dia seguinte, ela era religiosa e temia praticar certas descrenças como o marido, muitas vezes lhe aconselhara à que não praticasse certos atos, que respeitasse mais as coisas de Deus, mas era inútil, o Juca sempre fora descrente, porque não dizer - Ateu.

Todos dormiram. Pela madrugada, por volta das 3 horas da manhã, o Juca levantou-se como de costume, dirigiu-se ao curral e chamou por Malhada, sua vaca mais produtiva; chamou uma, duas, três ou mais vezes, porém a Malhada naquele dia parecia não ouvir seu dono, ela não queria atendê-lo. Juca fora ficando indignado com a pirraça da malhada, e começou a agredi-la, à princípio com palavrões e depois com um chicote; quanto mais ele ficava furioso, mais a vaca se evadia dele.

Começou-se então uma verdadeira batalha - HOMEM X ANIMAL. Quem venceria? Era difícil saber e prever. Mas, porquê aquela reação? Aquele animal era sempre tão dócil, nunca se mostrara rebelde. Juca, não queria nem saber. Num gesto animalesco, possesso de fúria ordenhou a vaca, de uma forma brutal, amarrada sem poder defender-se. Mesmo assim, ele manipulava suas tetas com brutalidade, queria o seu leite, não importava se para isso tivesse até mesmo que matá-la. O líquido começou a sair das tetas de Malhada, ainda era escuro, a lua era nova, a claridade era pouca e Juca continuava a ordenhar... 

Ordenhar, até então que finalmente enchera um balde e quando retirava o balde para já então substituí-lo por um outro, foi tomado por um grande pavor, seu rosto enrubesceu, ficou atônito, parecia transtornado, seus olhos esbugalhados parecendo querer saltar-se para fora, não podia acreditar no que estava vendo. No balde... no lugar do costumeiro e delicioso leite, havia sim...sangue... sangue... e muito sangue. Não podia acreditar, porque a Malhada ao invés de lhe dar o leite, lhe dera sim sangue??? Eram perguntas e mais perguntas. Tentou recompor-se do susto e a ignorância mais uma vez tomou conta daquele homem, que sacou uma peixeira que sempre trazia atada ao cinturão e desfechou vários golpes no lado peito daquela que era até então uma grande amiga e que lhe garantira bons lucros durante muito tempo, afinal era sagrado, diariamente lhe proporcionava uma média de 40 litros de leite de boa qualidade.

E agora... Malhada ainda agonizando, deu uma olhada aquele homem, possuidor de tanta ignorância. Viu ainda o seu pequeno bebê... Um lindo bezerrinho, apelidado de Totinho, não podia mais resistir, seu sangue lavava todo o curral, rodeando inclusive o balde que poucos instantes antes, servira para colher o que seria o seu leite. Era sangue no balde e fora. O homem ficara ainda mais aturdido vendo que o pobre e inocente Totinho, o filhinho de Malhada lhe cheirava como se dissesse: - Levanta mamãe. Era demais, saiu correndo pelo pasto sem destino, não havia ninguém. Todos estavam em seus lares, somente ele houvera desrespeitado aquele dia.

Sentou-se debaixo de uma frondosa árvore, acendeu um grande cigarro de palha, e sentiu que um vento lhe soprara os ouvidos, sentiu um forte arrepio, olhou, não havia ninguém, sentou, deitou-se e terminou por cochilar. Logo pegou no sono e começou a sonhar... Estava caminhando por um lugar muito bonito, era todo alvo, branco como a neve, pessoas com os rostos serenos, suaves passavam por ele, só que ele era ignorado, era como se ele não estivesse entre eles e ia andando, sempre aquela beleza... tudo muito suave, até que chegou finalmente à entrada de uma bela casa, toda branca, porém folhada de um brilho extasiante, parecia ouro.

Um Senhor, de barbas longas e brancas aproximou-se dele com um cajado apoiava-se, deveria ter 100, 200, quantos anos??? Não sabia, era idoso; com carinho, ele estendeu-lhe a mão e lhe disse:

- Meu filho... O que você te feito? Por que age assim? Por que é tão descrente? Não deveria ter feito o que fez ainda pouco! (Aquele homem não sabia o que responder...) 
- Quem é o senhor? 
- Não importa meu filho. Quero salvar você. Ainda é tempo, basta que se arrependa e passe a praticar daqui para a frente boas ações, não vou puni-lo pelo que diz sobre essa data. Quero apenas lhe dizer... Você matou sua Malhada, aquela sua vaquinha que tantas alegrias e lucros já lhe deu. Daqui a um ano, com certeza estará se lembrando desta data. E hoje, exatamente hoje, todos lembram que o meu filho também morreu. Há muitos anos, a humanidade toda se recorda com respeito e dor essa data. E você... porque não respeita também; o leite virou sangue, eu queria apenas alertá-lo, mas você não compreendeu, pensou que foi a pobre malhada. Ela não faria isso. Morreria como morreu, sempre fiel a você, mas vou lhe dar uma outra chance! 
- Quem é o Senhor? Será que é quem eu estou pensando??? Se for me perdoe, me dê outra chance. Daqui para frente eu vou mudar... Eu prometo!!! 
- Tenho certeza que sim. Você vai agora acordar e vai passar a respeitar aquele que morreu na cruz um dia por você e por todos e que é o MEU FILHO. 

O homem acordou... Daquele dia em diante mudara completamente seu comportamento. Hoje respeita os animais, as pessoas, as datas religiosas, sexta feira santa, então... Seu animalzinho companheiro de todos os dias é o TOTINHO, os dois estão à correr pelo pasto, pois este fato ocorreu no ano passado! 

Este texto foi escrito por Rita de Cássia Oliveira em 1° de Abril de 1994.

quarta-feira, 12 de abril de 2017



CASTELO DE AREIA

Trago-lhes hoje essa linda mensagem que faz a comparação da vida com o castelo de areias, espero que gostem...
Reflitam...
Sol a pino. Maresia. Ondas ritmadas. Na praia, está um menino.
Ajoelhado, ele cava a areia com uma pá de plástico e a joga dentro de um balde vermelho. Em seguida, vira o balde sobre a superfície e o levanta.
Encantado, o pequeno arquiteto vê surgir diante de si um castelo de areia.
* * *
Cidade grande. Ruas movimentadas. Ronco dos motores dos automóveis.
Um homem está no escritório. Em sua escrivaninha, ele organiza pilhas de papéis e distribui tarefas. Coloca o fone ao ouvido e faz uma chamada.
Como num passe de mágica, contratos são assinados e, para grande felicidade do homem, são fechados grandes negócios.
Ele trabalhará a vida inteira. Formulando planos. Prevendo o futuro.
As rendas anuais serão as sentinelas. Os ganhos de capital serão as pontes. Um império será construído.
Dois construtores de dois castelos. Ambos têm muita coisa em comum: fazem grandezas com pequeninos grãos...
Constroem algo do nada. São diligentes e determinados. E, para ambos, a maré subirá, e tudo terminará.
Contudo, é nesse ponto que as semelhanças terminam. Porque o menino vê o fim, ao passo que o homem o ignora.
Observe o menino na hora do crepúsculo.
Quando as ondas se aproximam, o menino sábio pula e bate palmas.
Não há tristeza. Nem medo. Nem arrependimento. Ele sabia que isso aconteceria. Não se surpreende.
E, quando a enorme onda bate em seu castelo e sua obra-prima é arrastada para o mar, ele sorri...
Sorri, recolhe a pá, o balde, segura a mão do pai e vai para casa.
O adulto, contudo, não é tão sábio assim. Quando a onda dos anos desmorona seu castelo, ele se atemoriza...
Cerca seu monumento de areia, a fim de protegê-lo.
Tenta impedir que as ondas alcancem as paredes. Encharcado de água salgada e tremendo de frio, ele resmunga para a próxima onda.
É o meu castelo, diz em tom de afronta.
O mar não precisa responder. Ambos sabem a quem a areia pertence...
Talvez você não saiba muito sobre castelos de areia. Mas as crianças sabem.
Observe-as e aprenda. Vá em frente e construa, mas construa com o coração de uma criança.

Quando chegar a hora do pôr-do-sol e a maré levar tudo embora, aplauda. Aplauda o processo da vida, segure a mão do Pai e vá para casa

terça-feira, 11 de abril de 2017

SE EU TIVESSE UMA SEGUNDA CHANCE.

Uma mulher que já havia perdido a luta contra o câncer, nos seus últimos momentos da existência escreveu um desabafo que poderíamos intitular: se eu tivesse uma segunda chance.

Diz mais ou menos assim:

Se eu tivesse minha vida para viver novamente eu falaria menos e ouviria mais. Eu convidaria os amigos para o jantar mesmo que o carpete estivesse sujo e o sofá desbotado.

Eu comeria pipoca na sala de estar com as crianças e me preocuparia menos com a sujeira quando alguém pensasse em acender a lareira.

Eu tiraria um tempo para ouvir meu avô contar-me sobre sua juventude e jamais insistiria para que as crianças fechassem as janelas do carro no verão, por causa do meu cabelo, que havia acabado de arrumar.

Eu acenderia aquela vela em forma de rosa, antes dela se desmanchar. Eu me sentaria no chão com meus filhos, sem me preocupar com a roupa. Eu choraria menos assistindo televisão e viveria mais intensamente a minha vida.

Eu iria para cama quando estivesse doente ao invés de agir como se o mundo fosse acabar, caso eu não saísse naquele dia.

Ao invés de ficar reclamando durante os nove meses de gravidez, eu aproveitaria cada momento pensando em como a vida que se desenvolvia dentro de mim era um milagre de Deus.

Quando os meus filhos me beijassem e abraçassem espontaneamente, eu jamais diria, "mais tarde! Agora vamos lavar as mãos para jantar".

Haveria mais "te amo"... mais "me desculpe", mas, principalmente, se tivesse a minha existência prolongada, eu iria aproveitar cada minuto... vivê-lo intensamente... e nunca desperdiçá-lo.

Mas isso tudo, era se eu tivesse uma segunda chance...

***

Aquela mulher não teve sua existência prolongada para refazer o caminho e repensar valores, mas você ainda tem tempo. Pense na importância de cada minuto e o utilize para construir a sua felicidade e a felicidade daqueles que você ama.

Conquiste novos amigos, dê atenção aos já conquistados e conviva mais com os filhos e demais familiares.

Adquira o hábito da leitura saudável e busque aprender um pouco mais sobre as leis que regem a vida espiritual, que é para onde você irá mais cedo ou mais tarde.

Viva intensamente cada momento de sua existência, mas com moderação. Preste atenção no que as pessoas lhe dizem e cuide bem da sua saúde.

Doe um pouco do seu tempo aos velhos abandonados nos asilos.

Dê afeto a uma criança órfã.

Distribua alegria aos que caminham tristes e sós.

Renove as esperanças de alguém.

Não dê tanta importância às aparências exteriores, nem ao que pensam de você.

E lembre-se de que o que realmente importa é estar bem com a própria consciência.

Pense nisso!

O dia que amanhece é uma chance a mais que o criador lhe concede para que você construa a sua felicidade.

Cada hora desse dia é oportunidade renovada a cada sessenta segundos.

Cada minuto que passa é sempre tempo de pensar ou repensar posturas, atitudes, valores.

Considerando tudo isso, entendemos muito bem que Deus não nos oferece apenas uma segunda chance, mas muitas chances num só dia. Para ser mais exato, vinte e quatro horas de oportunidades por dia, sessenta minutos de chances por hora e sessenta segundos por minuto.

E sabemos que para uma tomada de decisão, não precisamos mais que um décimo de segundo.



BOM DIA!


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Segredo do casco da tartaruga

Logo que aprendeu a ler o menino começou a fazer descobertas.

Um dia estava folhando um livro e deparou com a palavra "réptil".

Procurou no dicionário e surpreendeu-se com o significado: "animal que se arrasta".

Pensava, até então, que réptil tinha a ver com rapidez e era justamente o contrário.

Seu pai riu do seu espanto e disse que as tartarugas também eram répteis.

Falou, ainda, com ares de mistério, que havia uma lenda chinesa narrando que Deus havia escrito o segredo da vida no casco de uma tartaruga.

De olhos arregalados o menino imaginava como poderia ter Deus usado o casco da tartaruga como se fosse uma folha de papel.

O pai, encantado com o interesse do filho, salientou que aprender a ler nos livros era apenas o começo da longa jornada do conhecimento.

Disse que, com o passar do tempo, o filho conseguiria ler no rosto de uma pessoa a história de sua vida.

Que bastaria observar os olhos de um amigo para ver se neles brilhava, ou não, felicidade.

Que, um dia, ao tocar nas mãos de um homem do campo, seria capaz de conhecer seus sofrimentos.

O menino não se ateve às novas argumentações do pai.

Ele era curioso.

Queria mesmo era saber qual seria o segredo da vida.

Por isso, começou a interessar-se pela vida das tartarugas.

Pesquisou, leu e aprendeu muito.

Passou a reconhecer as espécies e suas principais características.

Sabia onde era possível encontrá-las e que ameaças a maior parte delas sofria.

Quanto mais estudava, mais o menino se convencia de que realmente poderia descobrir a escrita de Deus naquelas criaturas.

Elas tinham carapaças misteriosas, com desenhos estranhíssimos, círculos coloridos, arestas longitudinais.

Algumas até pareciam mais uma pintura.

O menino foi crescendo e tornou-se um especialista em tartarugas.

Sabia distinguir uma adolescente de uma adulta e conhecia muito a respeito da desova das espécies marinhas no litoral.

Com o passar do tempo, porém, ele descobriu uma coisa muito importante.

Deu-se conta de que, assim como ele procurava o segredo da vida no casco das tartarugas, havia outras pessoas que buscavam a mesma coisa em lugares diferentes.

No pulsar das estrelas.

No canto dos pássaros.

No silêncio dos olhares.

No cheiro dos ventos.

Tudo que o cercava, afinal, podia ser lido.

Lembrou-se das palavras de seu pai.

Somente agora as compreendia.

Somente o tempo, como um professor que conduz o aluno pela mão, foi capaz de fazê-lo entender essa lição.

Longos anos separavam o ensinamento da compreensão.

Como todas as pessoas, em geral, ele fazia suas descobertas de forma lenta.

Muito lentamente, como as tartarugas.

Talvez estivesse aí o segredo.

Pense nisso!

Se você busca o segredo da vida, não se iluda com receitas e roteiros milagrosos.

Compreender a divindade e seus atributos, por vezes, parece estar além da capacidade humana.

Porém, não esqueça que Deus está em toda a parte, animando toda a sua maravilhosa obra.

Está, inclusive, em sua intimidade.

Pense nisso