quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A Pequena Moeda


Dentro de um antigo baú empoeirado se encontrava, entre algumas bugigangas, uma pequena moeda. Estava escurecida e desgastada pelo tempo e tudo indicava que havia sido muito manuseada. Contudo, nada era sabido sobre o seu valor e há muito já fora esquecida.

Um dia, porém, o baú foi aberto e, após ser vasculhado, ela foi encontrada. O homem que a descobriu levou-a primeiramente a um economista para que fosse examinada. Este, ao ver a moeda, negligenciou-a. Afirmou a sua antigüidade, mas desprezou o seu valor.

Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda se dirigiu a um conhecido especialista em raridades. Ao apresentá-la, pôde perceber de imediato, nas feições do homem, um certo ar de interesse e curiosidade.

Da moeda foi retirada toda a escória e o seu brilho ressurgiu. Após uma detida análise, o especialista voltou-se para ele e declarou ser ele possuidor de uma peça de imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um exemplar único.

Em muitas ocasiões, as pessoas são negligenciadas e desprezadas pelo juízo dos outros. Ouvem palavras severas que as reduzem à insignificância. Porém, o grande problema em tudo isso é que baseiam as suas vidas nestas avaliações e vivem desconsiderando a sua real importância.

Para que se possa tomar consciência do próprio valor é preciso que o indivíduo recorra a um especialista em raridades.

Deus é este especialista em raridades. Ele pode retirar toda a escória, resgatar e declarar a real significância do ser humano. Ele faz ressurgir o brilho esquecido pelas estações do tempo que foram vividas no pecado.



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Torne-se um Riacho


havia em uma cidade, certo jovem muito triste com os problemas da vida,
ele já não sabia mais onde buscar soluções, vivia amargurado com pensamentos longe buscando soluções pra sua desesperada situação...

Na mesma cidade havia um velho Mestre, este vendo o rapaz naquela situação pediu ao jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
"Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
"Ruim" disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um riacho.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho  disse: "Beba um pouco dessa água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem,
o Mestre perguntou: "Qual é o gosto?"

"Bom!" disse o rapaz.
"Você sente o gosto do sal?" Perguntou o Mestre.
"Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem,
pegou sua mão e disse: "A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Tente esquecer os problemas só um pouco, sei que é difícil, mas tente! Veja o lado bom das coisas que esta te acontecendo sorria mais, viva mais, e SE PREOCUPE MENOS...

Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.

Deixe de ser um copo. Torne-se um riacho onde as coisas ruins se misturam com as boas e se tornam mais doces de ser vividas, ou simplesmente escorrem pelas ligeiras águas do riacho".

Pense nisso


Bom dia!!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

O Rei e a Camisa

  Certa vez um rei adoeceu gravemente. À medida que o tempo passava seu estado de saúde piorava.Os médicos e os sábios tentaram de tudo, mas nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder as esperanças quando a velha criada gritou:

– Eu lhes mostrarei como salvar o rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la no rei, ele se recuperará.

Então o rei enviou seus mensageiros. Eles cavalgaram por todos os cantos do reino e não encontraram um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham uma queixa.

– Aquele alfaiate estúpido! – ouviram um homem rico dizer. – Fez as calças muito curtas! E a propósito, a comida está péssima! Este cozinheiro não consegue fazer nada direito?

– O que há de errado com os nossos filhos? – resmungou o moleiro para a esposa. – Eles nunca fazem o que mandamos! Não ensinam boas maneiras na escola? E fazem tanto barulho! Mande-os brincar lá fora.

– Meu teto esta vazando – reclamou o artesão. – Isto não pode acontecer! O governo não pode fazer alguma coisa?

Os mensageiros do rei não ouviram nada além de queixas e lamentações, aonde quer que fossem. Se um homem era rico, não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém. Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida. Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava acometendo. Todos tinham algo do que reclamar.

Finalmente uma noite o próprio filho do rei, ao passar por uma cabana ouviu alguém dizer:

– Obrigado Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei o meu semelhante. Comi meu alimento, e agora posso deitar-me e dormir em paz. O que mais poderia eu desejar?

O príncipe exultou por ter, afinal, encontrado um homem feliz. Mandou que levassem a camisa do homem ao rei e pagassem o quanto pedisse.

Mas quando os mensageiros do rei foram à cabana despir a camisa do homem feliz, descobriram que ele era pobre demais e sequer possuía uma camisa.



“A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade”.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A Flor da Honestidade

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo  com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha  nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :

- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas  moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu :

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais  poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns  momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :

- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que  se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se
preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez  mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram  as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe  esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a  cultiva e espalha claridade ao redor
- Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .


domingo, 26 de novembro de 2017

A Visita da Verdade


Numa caverna escura, onde a claridade nunca surgira, vivia um homem muito simples que implorava o socorro Divino. 

Declarava-se o mais infeliz dos homens, não obstante, em sua cegueira moral, sentia-se o melhor de todos. 

Reclamava do ambiente fétido em que se encontrava. 

O ar pestilento o sufocava. 

Pedia a Deus uma porta libertadora que o conduzisse ao convívio do dia claro. 

Afirmava-se robusto, apto, capaz. 

Por que motivo era conservado ali, naquele insulamento doloroso, em atmosfera tão insuportável? 

Suas súplicas, entre a revolta e a amargura, foram percebidas por Deus que, profundamente compadecido, enviou-lhe a Fé. 

A sublime virtude exortou-o a confiar no futuro e a persistir na oração. 

O infeliz consolou-se mas, logo em seguida, voltou a lamuriar-se. 

Queria fugir, desistir, abandonar a vida, e como suas lágrimas aumentavam, Deus mandou-lhe a Esperança. 

A emissária divina afagou-lhe a fronte e falou-lhe da eternidade da vida, buscando secar-lhe o pranto desesperado. 

Rogou-lhe calma, resignação e fortaleza. 

O pobre homem pareceu melhorar, mas, decorrido algum tempo, voltou à lamentação. 

Comovido, o Senhor da Vida determinou que a Caridade o procurasse. 

A nova mensageira acariciou-o e alimentou-o. 

Endereçou-lhe palavras de carinho e amparou-o, como se fosse abnegada mãe. 

Todavia, o infeliz persistia gritando, revoltado. 

Foi então que Deus enviou-lhe a Verdade. 

Quando a portadora do esclarecimento se fez sentir na forma de uma grande luz, o infortunado, pela primeira vez na vida, viu-se tal qual era e apavorou-se. 

Seu corpo estava coberto de chagas, da cabeça aos pés. 

Agora, somente agora, ele percebia, espantado, que ele mesmo era o responsável pela atmosfera intolerável em que vivia. 

Tremeu cambaleante e horrorizou-se de si mesmo. 

Sem coragem de encarar a sublime visitante que lhe abria a porta da libertação, fugiu apavorado, em busca de outra furna onde conseguisse esconder a própria miséria que só então reconhecia. 

Assim ocorre com a maioria dos homens perante a realidade. 

Sentem-se com direito a receber todas as bênçãos do Pai Eterno e gritam fortemente, implorando a ajuda celestial. 

Enquanto amparados pela Fé, pela Esperança ou pela Caridade, consolam-se e desesperam-se, crêem e descrêem, tímidos, irritadiços e hesitantes. 

Quando a Verdade, porém, brilha diante deles, revelando-lhes a real condição em que se encontram, costumam fugir apressados, em busca de esconderijos, nos quais possam cultivar a ilusão. 

* * * 

Em uma ocasião Jesus disse que somente a Verdade fará livre o homem. 

Acostumemo-nos, pois, à sublime luz da Verdade, reconhecendo em nós mesmos as causas de nossas desditas e busquemos, corajosamente, meios de alcançar, de modo definitivo, nossa libertação.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A família e o burro.

Era uma vez um casal que tinha um filho de dez anos e um burro.

Decidiram viajar, trabalhar e conhecer o mundo.

Assim, se foram os três com seu burro.

Ao passar por um povoado,
Todos comentaram:

“Veja que menino mal educado;
Encima do burro e os pobres pais, puxando as rédeas.”

Então, a mulher disse a seu esposo:

Vamos permitir que essa gente fale mal do menino.

E o esposo resolveu.

Tirou o menino e subiu ele no lombo do burro. E no segundo povoado,
Todos murmuravam:

“Veja que tipo sem vergonha; Vai bem cômodo em cima do burro enquanto a mulher e o filho vão puxando as rédeas”

Então, tomaram a decisão de colocar a mulher no lombo do burro, enquanto pai e filho puxavam as rédeas.
Ao passar pelo terceiro povoado, todos comentavam:

“Pobre homem. Depois de trabalhar o dia todo, ainda tem que levar a mulher sobre o burro! E pobre filho
que espera dessa mãe!”

Entraram então em um acordo e decidiram subir os três no lombo do burro para começar novamente sua peregrinação.
o chegar no povoado seguinte, todos comentavam:

“São mesmo umas bestas, será que não veem que podem quebrar a coluna do pobre animal.!”

Por último, decidiram descer os três e caminhar junto ao burro.

Porém ao passar pelo povoado seguinte, ouviram todos sorridentes dizerem:

“Vejam só estes três idiotas:
caminham, quando tem um burro
que poderia leva-los”

Conclusão:
Sempre vão te criticar, falarão mal de você e será difícil
encontrar alguém que concorde com suas atitudes.

Então: Viva como gostas! Faça o que te diz o coração! Faça o que sentes! A vida é uma obra de teatro que não permite ensaios.


Por isso: Cante, ria, dance, ame... E viva intensamente cada momento de tua vida, que é muito precioso, viva-o antes que se fechem as cortinas e a obra termine sem aplausos!

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A Harpa Mágica





Em um venerado mosteiro conservava-se uma Harpa mágica, da qual,segundo os antigos oráculos, brotaria uma melodia maravilhosa no dia em que fosse dedilhada por um artista capaz de tocá-la devidamente. Atraídos pelo oráculo e na esperança de se tornar famosos, muitos iam ao santuário, garantiam que eram grandes harpistas e pediam para que lhes deixassem tentar tocar a harpa mágica.Mas todos fracassavam, do instrumento só saiam os mais desagradáveis ruídos. Tanto os monges que viviam no mosteiro quanto o povo do lugar já haviam perdido as esperanças de que pudesse aparecer alguém capaz de tocar o instrumento misterioso quando, um dia, apresentou-se ali um humilde homem.Era um desconhecido e ninguém imaginava que chegaria a conseguir aquilo que tantos músicos célebres haviam fracassado. Quando o homem começou a dedilhar o instrumento com delicadeza, como se estivesse acariciando as cordas com os dedos,tinha-se a sensação de que a harpa e o harpista haviam sido fundidos em um único ser.Durante bastante tempo, que a todos lhes pareceu como um segundo, ouviram uma melodia com a qual sequer poderiam ter sonhado. Por fim, o homem acabou de tocar e devolveu com grande reverência a harpa aos monges; estes, maravilhados, perguntaram-lhe como conseguira tocar aquela música com um instrumento do qual os mais famosos músicos não haviam sido capazes de tirar sequer uma nota afinada. Então o homem respondeu com grande humildade: todos os que me precederam na tentativa chegaram com o propósito de usar a harpa para se envaidecer; eu, apenas me submetí inteiramente a ela e emprestei-lhe meus dedos, para que não fosse eu a lhe impor minha música, mas que ela pudesse cantar tudo o que leva dentro de si. Então, a madeira da harpa, que havia sido uma árvore centenária, vibrou para cantar o ritmo do Sol e da Lua, os resplendores da aurora e do ocaso, a força do vento, o rumor da chuva, o silêncio das nevadas, o calor do verão e o frio do inverno, a ilusão de tantas primaveras e a tristeza do outono; em suma, a história da própria natureza. É um instrumento maravilhoso que não pode ser tocado por aqueles que estão cheios de si mesmo; é preciso esvaziar-se diante da harpa para deixar que ela mesma toque a sua melodia… e que em nossas vidas possamos fazer como o homem, deixar o coração vazio para que Deus possa reger as mãos belas musicas nas nossas vidas!! Bom dia!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017


Lição do Marmore



No museu de fama internacional, o piso totalmente coberto por belíssimos azulejos de mármore recebia as visitas todas os dias, especialmente para admirarem uma estátua, toda em mármore, enorme, exibida no meio do salão de entrada.

Pessoas do mundo inteiro vinham admirá-la. Os mais entendidos se detinham a observar a perfeição dos seus traços. Os românticos falavam da suavidade das linhas, mas todos, sem exceção, elogiavam a sua beleza.

Certa noite, os pisos de mármore começaram a falar e reclamar com a estátua:

Estátua, isto não está certo. Absolutamente, não! As pessoas vêm, pisam e pisam em nós só para admirar você. Ninguém olha para nós e muito menos se dá conta de que também temos a nossa beleza. Isto não é justo.

Meu querido amigo, piso de mármore, você ainda se lembra de quando eu e você estávamos na mesma caverna? Perguntou a estátua.

Sim! É por isso que eu acho tudo muito injusto. Nós nascemos da mesma caverna e agora recebemos tratamento tão diferente. Não é justo! - chorou novamente o piso.

A estátua continuou a explicar:

Então, você ainda se lembra do dia em que o artista tentou trabalhar em você, mas você resistiu bravamente às ferramentas?

Sim, claro que me lembro. Odiei aquele sujeito! Como pôde ele usar aquelas ferramentas em mim? Doeu demais!

Isso é certo! Ele não pôde trabalhar nada em você, porque você resistiu à sua ação.

Quando ele desistiu de você, veio para mim. Eu era um bloco de mármore sem forma.

Em vez de resistir como você, imediatamente soube que ele me tornaria algo diferente. Não resisti. Agüentei todas as ferramentas dolorosas que ele usou em mim.

O piso resmungou alguma coisa e a estátua concluiu:

Meu amigo, há um preço para tudo na vida. Nem sempre é fácil. Às vezes é muito difícil e doloroso.

Mas temos que aprender e suportar os sofrimentos, procurando crescer e aprender para nos transformar em algo mais belo.

* * *

Assim como o piso de mármore, somos nós, quase sempre. Resistimos e nos rebelamos contra tudo o que nos signifique disciplina, ordem, sacrifício.

Preferimos as coisas fáceis, que não requeiram esforço, nem perseverança.

Entretanto, para que burilemos o Espírito é imperioso que nos amoldemos ao martelo da dor, nos dobremos às leis da disciplina e obedeçamos à ordem.

O cinzel e todas as demais ferramentas do escultor são, na vida, os conselhos dos mais experientes, as exigências dos nossos pais, professores e chefias que, em verdade, somente desejam que nos tornemos criaturas melhores, produzindo o bem.

* * *



bom dia!

terça-feira, 21 de novembro de 2017


A águia e as galinhas


"Um camponês criou um filhotinho de águia junto com suas galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha.
Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha.

E a águia passou a se portar como se galinha fosse.

Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês:
- Isto não é uma galinha, é uma águia! O camponês retrucou:  - Agora ela não é mais uma águia,  agora ela é uma galinha!
O naturalista disse: -

Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa..

Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma águia, assuma sua natureza !
- Mas a águia não voou, e o camponês disse:
- Eu não falei que ela agora era uma galinha !

O naturalista disse: - Amanhã, veremos...No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram  até o alto de uma montanha.

O naturalista levantou a águia e disse:

- Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas.

Desperte para sua natureza, e voe como águia que és...
A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no inicio, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada.

Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul."

Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém,  elas são águias. Por isso, todos podemos voar, se quisermos. Voe cada vez mais alto, não se contente com os grãos que lhe jogam para ciscar.

Nós somos águias, não temos que agir como galinhas, como querem que a gente seja.  Pois com uma mentalidade de galinha fica mais fácil controlar as pessoas, elas abaixam a cabeça para tudo, com medo.

Conduza sua vida de cabeça erguida, respeitando  os outros, sim,

mas com medo, nunca!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A conta da vida.


Quando André completou 21 anos, sua mãe lhe preparou uma festa. Ele recebeu os amigos e festejou a data com alegria.

Quem estava entristecida era sua mãe. Apesar de estar completando a maioridade, André não aceitava qualquer disciplina.

Com muito esforço, sua mãe conseguira que ele aprendesse as primeiras letras.

Depois, não quis mais estudar e trabalhar muito menos.

Ao deitar-se naquela noite, o jovem foi arrebatado pelas asas do sono.

Sonhou que era procurado por um mensageiro espiritual que trazia na mão um documento.

E ante a curiosidade de André, lhe disse que aquela era a conta dos seres sacrificados até aquele momento, em seu proveito.

Até hoje, falou o mensageiro, para te sustentar a existência morreram aproximadamente 2000 aves, 10 bovinos, 50 suínos, 20 carneiros e 3000 peixes diversos. Nada menos de 60.000 vidas do reino vegetal foram consumidas pela tua, incluindo-se as do arroz, milho, feijão, trigo, das várias raízes e legumes.

Em média, bebeste 3000 litros de leite, gastaste 7.000 ovos e comeste 10.000 frutas.

Tens explorado fartamente as famílias do ar, das águas, do solo. O preço dos teus dias nas hortas e pomares vale por uma devastação.

E nem relacionamos aqui os sacrifícios maternos, os recursos de teu pai, os obséquios dos amigos e as atenções dos Benfeitores que te rodeiam.

Em troca, o Senhor da vida manda te perguntar o que é que fizeste de útil?

Nada deste de retorno à natureza. Lembra-te de que a própria erva se encontra em serviço divino. Tudo é mensagem de serviço, de trabalho na natureza.

Olha para tua mãe.

Os anos já lhe pesam e ela prossegue em intensa atividade por ti e por teus irmãos, encontrando ainda tempo para se dedicar aos filhos de ninguém.

Observa teu pai que atravessa os anos em labor digno, dando-te o exemplo de disciplina e vontade.

Teus próprios amigos se encontram empenhados no estudo e na dedicação profissional.

Não fiques ocioso.

Produze algo de bom, marcando a tua passagem pela Terra.

O moço espantado passou a ver o desfile dos animais que havia devorado e acordou assustado.

Amanhecia. O sol de ouro cantava em toda parte um hino ao trabalho pacífico.

André pulou da cama, foi até sua mãe e exclamou:

- Mãe, desejo retornar aos estudos ainda hoje.

Pense nisso!

Para nos assegurar a vida, Deus nos faculta o ar, o sol, a chuva, os ventos.

Para nos sustentar o corpo, recebemos o leite materno e na seqüência, seres vegetais e animais são sacrificados todos os dias.

Com tanta preocupação de Deus pela nossa própria vida, é de indagarmos o que a nossa vida tão preciosa está oferecendo ao mundo em troca.


Pensemos nisso!

domingo, 19 de novembro de 2017

A lição do silêncio

Um fazendeiro descobriu que tinha perdido o relógio no celeiro, muito valioso e de grande valor sentimental.

Após extensa procura em vão, ele recorreu à ajuda de um grupo de crianças e prometeu uma valiosa recompensa para quem encontrasse o seu relógio.

Quando o fazendeiro estava prestes a desistir, um menino lhe pediu uma chance para tentar, já que todos os outros
não conseguiram.

Por que não? Seria uma tentativa a mais.

Então, o fazendeiro autorizou o menino a entrar no celeiro .

Depois de um tempo, o menino saiu com o relógio em sua mão!!!

Todos ficaram espantados.
Então o fazendeiro perguntou:

"Como conseguiu encontrar?"
O menino respondeu: "Eu não fiz nada a não ser ficar sentado no chão.

No silêncio, eu escutei o tique-taque do relógio e apenas olhei para a direção certa."

Uma mente em Paz pode pensar melhor do que uma mente confusa.

Dê alguns minutos de silêncio à sua mente todos os dias, pois assim você ouvirá a voz de Deus que te conduzirá na direção certa e lhe ajudará a definir a sua vida!

Que nós possamos silenciar, porque só no silêncio, podemos ouvir a voz de DEUS...
Amém...

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Alegria no trabalho.

Um grande pesquisador da alma humana, interessado em estudar os sentimentos alimentados no íntimo de cada ser, resolveu iniciar sua busca junto àqueles que estavam em pleno exercício de suas profissões.

Dirigiu-se, então, a um edifício em construção e ali permaneceu por algum tempo a observar cada um daqueles que, de uma forma ou de outra, faziam com que um amontoado de materiais fossem tomando forma de um arranha-céu.

Depois de observar cuidadosamente, aproximou-se de um dos pedreiros que empurrava um carrinho de mão, cheio de pedras e lhe perguntou:

Poderia me dizer o que está fazendo?

O pedreiro, com acentuada irritação, devolveu-lhe outra pergunta:

O senhor não está vendo que estou carregando pedras?

O pesquisador andou mais alguns metros e inquiriu a outro trabalhador que, como o anterior, também empurrava um carrinho repleto de pedras:

Posso saber o que você está fazendo?

O interpelado respondeu com presteza:

Estou trabalhando, afinal, preciso prover meu próprio sustento e da minha família.

Mais alguns passos e o estudioso acercou-se de outro trabalhador e lhe fez a mesma pergunta.

O funcionário soltou cuidadosamente o carrinho de pedras no chão, levantou os olhos para contemplar o edifício que já contava com vários pisos e, com brilho no olhar, que refletia seu entusiasmo, falou:



Ah, meu amigo! eu estou ajudando a construir este majestoso edifício!

Neste relato singelo, encontramos motivos de profundas reflexões acerca do trabalho.

Em primeiro lugar, devemos entender que o trabalho não é castigo: é bênção. Deve, por isso mesmo, ser executado com prazer.

E o meio de conseguirmos isso consiste em reduzir o quanto possível o cunho egoístico de que o mesmo se reveste em nosso meio.

O trabalho é lei da natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida.

Desde as imperiosas necessidades de comer e beber, defender-se das intempéries até os processos de garantia e preservação da espécie, o homem se vê compelido à obediência à Lei do trabalho.

O trabalho, no entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física mas, também, intelectual, pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da cultura, do conhecimento, da arte, da ciência.

Dessa forma, meditemos no valor do trabalho, ainda que tenhamos que enfrentar tantas vezes um superior mal humorado, um subalterno relapso, porque as Leis Divinas nos situam exatamente onde necessitamos. No lugar certo, com as pessoas certas, no momento exato.

Convém que observemos a natureza e busquemos imitá-la, florescendo e produzindo frutos onde Deus nos plantou.

E, se alguém nos perguntar o que estamos fazendo, pensemos bem antes de responder, pois da nossa resposta depende a avaliação que as leis maiores farão de nós.


Será que estamos trabalhando com o objetivo de enriquecer somente os bolsos, ou pensamos em enriquecer também o cérebro e o coração?

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Uma lição de vida

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.

Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.

Ela disse:"Ei, bonitão.
Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade.

Não resisti e perguntei-lhe: "Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?
Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: "Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"

No decorrer de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse. Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida! No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.

Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, elapegou o microfone e disse simplesmente: "Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."

Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: "Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar.Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.

Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.

Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!

Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.

Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades.

E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As lágrimas mais amargas diante de um túmulo, são mais por palavra não ditas do que por palavras ditas, portanto, não tenha medo de viver.

Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa". Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.

Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu sono.

Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.

"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional".

terça-feira, 14 de novembro de 2017

AOS OLHOS DO PAI VC É UMA OBRA PRIMA

Conta-se que um homem acabrunhado entrou em um templo para fazer as suas orações. Em determinado momento, confidenciou a Deus:
Senhor, eu estou aqui porque em templos não há espelhos, pois nunca me senti satisfeito com minha aparência.
Então, na intimidade da consciência, ele começou a ouvir uma voz que lhe dizia, com entonação paternal:
Meu filho, nenhuma das minhas obras surgiu ou ficou sem beleza, pois, lembre-se, que tudo criei com amor.
A aparente feiura é resultado da miopia dos homens, que não sabem, por vezes, descobrir a beleza oculta.
De toda forma, lembre que não importa se o seu corpo é gordo ou magro. O que tem capital importância é que ele é o templo do Espírito imortal. Merece toda a consideração, pois, graças a ele, o Espírito atua no mundo para seu próprio crescimento.
Não importa se seus braços são longos ou curtos. O que tem valor é o desempenho do trabalho honesto que executam.
Não importa se as suas mãos são delicadas ou grosseiras. Sua função é distribuir o bem às outras criaturas. É acarinhá-las e lhes transmitir bem-estar.
Não importa a aparência dos pés. Sua função é tomar o rumo do amor e da humildade.
Não importa o tipo de cabelo, cor, comprimento e se existe ou não numa cabeça. O que importa são os pensamentos que por ela passam e que ela transmite, como criação sua, beneficiando ou destruindo seus irmãos.
Não importa a forma ou a cor dos olhos. O que importa é que eles vejam o valor da vida e, assim ilustrados, colaborem para demonstrar esse valor a outros tantos seres que não gozam da mesma facilidade.
Não importa o formato do nariz. O que importa é inspirar e expirar bom ânimo, entusiasmo, fé.
Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos. O que importa são as palavras que dela saem, edificando vidas ou destruindo pessoas.
* * *
Se você não está feliz com a sua aparência física, medite a respeito. Olhe-se no espelho, outra vez, e descubra o brilho dos seus olhos graças ao amor que lhe vai na alma.

Pense nisso.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Fábula dos Sapos no Poço.


Em certo lugar, havia um bando de sapos habitando um poço.

A boca desse poço era muito estreita e não permitia ter a ampla visão do exterior, sendo possível apenas enxergar um pedaço do céu azul.

Certo dia, um sapo que morava num lago, em sua caminhada, passou por esse poço e olhou para dentro dele.

-'Quem está olhando daí?'

perguntou um dos sapos de dentro do poço.

-'Sou o sapo que veio do lago. Por que você mora num lugar tão apertado como este?', disse lá de cima o sapo do lago.

-'Lago? O que é lago? Onde existe isso?', perguntaram do poço.

-'O lago é um lugar que tem bastante água. Não é tão longe.

Tanto que pude vir passear até aqui.'

-'O lago é grande? '

-'Se é grande? É bem maior do que isto!'

-'Que tamanho tem? Dessa pedra?', perguntaram apontando uma das pedras que cercavam a boca do poço.

-'Imaginem! Vocês acham que é tão pequeno?'

-'Então deve ser desse tamanho', e apontaram um pedaço de tábua que tinha caído no poço.

-'Não é pequeno assim, não.'

-'Então tem o tamanho desse poço inteiro?'

-'Que nada! Tem extensão bilhões de vezes maior do que este poço. Daqui também dá para ver o lago.

Venham até aqui, que mostro para vocês', assim respondeu o sapo do lago.

Mas os sapos do poço não quiseram acreditar. E começaram a gritar ruidosamente em coro:

-'Onde se viu tamanho absurdo? Você deve ser mentiroso. Deve estar tramando alguma coisa contra nós. Não queremos mais saber da sua conversa. Vá embora daqui!"
PENSE NISSO!


"...Sendo todos nós filhos de Deus, na verdade deveríamos estar vivendo num oceano vasto e sem restrições.

Mas estamos vivendo num mundo cheio de inconveniências, insatisfações, provações e deficiências em todos os sentidos, porque iludimos a nós próprios e nos negamos a sair para o oceano da Verdade, como 'os sapos do poço' desta fábula."

Deus lhe oferece um imenso oceano todas as manhas basta você acreditar nele

E sair do “poço” para ver a grandeza do  oceano oferecido para ti!!


Bom dia!!!

domingo, 12 de novembro de 2017

A esperança


- Me mostra, papai! Disse a garotinha.
- Você quer ver o mundo, não é? Ele perguntou.
- Eu tenho muita esperança, papai!

O pai da menina lembrou-se do tempo em que era criança e
seu pai o colocava sobre os ombros. - Eu quero que você veja
como é distante onde você pode ir na vida, filho. Ele dizia.

E estando confortável e seguro, ele olhava ao redor e sorria.
- Espero que eu possa ir tão distante, papai! Dizia apontando lá longe. - Meu filho, você pode ir tão distante e ainda mais!
Seu pai o garantia.

E então está, agora, com a própria filha.
- Papai aquela montanha é o mais longe que eu posso ir?
Ela perguntou.
- Meu amor, aquela montanha pode bloquear sua vista agora, mas eu prometo que você subirá sobre ela um dia. A vida está cheia de montanhas. Alguns as vêem como barreiras intransponíveis. Outros as vêem como degraus que os coloca onde jamais sonharam.

- Mas aquela montanha é tão grande! Espero conseguir subi-la!
Diz a jovem criança.
- Deus fez aquela montanha tão grande para que você se torne forte o suficiente para ir em busca de seus sonhos. Ele poderia fazer sua viagem mais fácil e plana. Mas que valor teria tal viagem? Qualquer um pode viajar por um caminho fácil.
Mas são os grandes escaladores de montanha que têm a admiração da maioria.

- Espero que eu não caia!
- Mas aí você recomeça de onde caiu ou começa tudo novamente desde lá de baixo. De um jeito ou de outro, cada passo em direção ao topo é necessário. O importante não é a quantidade de passos dados, mas sim cada passo dado.

A criança suspirou profundamente.
- Quando eu começo a subir? Ela perguntou.
- Você já está pronta, porque você pode ver em sua mente.
Veja-se no topo daquela montanha.
Ele pediu.
- Eu posso ver! Ela disse excitada.

- E o que vê? Ele perguntou.
- Você sempre perto de mim, papai!

E assim é a vida. Para fazer chegar, você deve se ver lá.
Para começar você precisa ver onde termina.
E para apreciar a viagem, você precisa apreciar
aqueles que o ajudaram a chegar.

A esperança é algo com asas, que o levanta o suficientemente
alto para ver a verdade. 

                       
 
      
Bom dia!!!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O Obstáculo mais Difícil da Vida

Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à sabedoria. Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no grande caminho da vida. No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza. O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa. O segundo levaria uma corça rara. O terceiro transportaria um bolo primoroso da família. O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a pequena viajem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar; este último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros, através de observações acaloradas e incessantes. Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho, olvida a própria tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega, de súbito, para espatifar-se no cascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal, que foge espantado. O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde totalmente no chão. Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai, apresentando cada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:

-- Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso.

O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias.Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverão esquecidas.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A arte de saber deixar de lado


Dizem que esta história foi contada no dia da comemoração das bodas de ouro de um casal.

Cercada pelos filhos, netos e bisnetos, a esposa foi indagada sobre o segredo de um casamento longo e feliz. Com um olhar carinhoso em direção ao marido, ela respondeu:
- No dia do casamento, resolvi fazer uma lista dos dez defeitos de meu marido, os quais, por amor a ele, eu deixaria de lado. Imaginei que poderia conviver com um mínimo de dez defeitos.

Uma convidada pediu-lhe para mencionar um dos defeitos que ela resolvera deixar de lado. O marido olhou para a esposa um pouco constrangido por ter suas falhas e pontos fracos revelados diante de um grupo de pessoas. No entanto, sua esposa respondeu delicadamente:
- Para lhe dizer a verdade, querida, nunca me preocupei em fazer a tal lista. Todas as vezes que meu marido fazia alguma coisa que me deixava furiosa, eu simplesmente dizia a mim mesma: Para sorte dele, este é um dos dez!

Até mesmo os amigos e cônjuges mais dedicados passarão de vez em quando por tempestades em seus relacionamentos. Alguns problemas valem a pena ser mencionados para que tenham uma solução. Outros não valem a pena ser discutidos. Com o tempo, as questões de menor importância tendem a desaparecer com o vento, sem necessidade de passar por uma "ventania".

A arte de ser sábia é a arte de saber o que deixar de lado.


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O FRACASSO NÃO É CAIR
O fracasso não é cair. É ficar caído.

EM 1991, Anne Busquet trabalhou como gerente geral da divisão de Clientes Especiais da American Express. Quando se descobriu que cinco de seus 2.000 funcionários haviam ocultado uma perda de 24 milhões de dólares, ela foi considerada responsável.

Busquet teve de admitir que, por ser perfeccionista ao extremo, dava a entender a seus funcionários que ela era uma pessoa intimidadora e intransigente - a ponto de eles preferirem mentir a revelar-lhe a má notícia.

Busquet perdeu a posição que ocupava, mas teve uma segunda oportunidade na American Express: uma oportunidade para levantar um dos setores menores da empresa. Com a auto-estima abalada, ela quase recusou a oferta, mas entendeu que essa seria a oportunidade de mudar seu comportamento em relação às outras pessoas. Assumiu o novo cargo como um desafio pessoal.

Entendendo que precisaria ser muito mais compreensiva, ela começou a se esforçar no sentido de ser mais paciente e ouvir com mais atenção. Aprendeu a extrair más notícias dos funcionárias sem intimidá-los.

Quatro anos depois, foi promovida a vice-presidente executiva da American Express. O fracasso não é o fim de tudo. É um professor para um novo começo a uma vida melhor! 

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Vale a pena toda essa destruição da natureza pelo homem?



Existiu a muito tempo atrás, três gaivotas brancas, isso mesmo, brancas. Elas voavam tão alto e com tanta beleza, que todos entortavam os pescoços para admirá-las...
Certo dia, alguns seres (homens) montados em cavalos, apontaram as suas armas de fogo e atiraram nas gaivotas brancas reduzindo-as a alvos banais. Elas caíram sobre o solo uma a uma como pacotes de brindes vindos do céu... Eles sorriam e diziam: peguei, peguei! Os seus olhares de vitória se misturaram às penas brancas cobertas de vermelho. O céu ficou ali, parado, emudecido, tonto... estarrecido! O céu não podia acreditar... O azul ficou tão pálido que pensou ter sido atingido e sentiu-se baleado. Tanta beleza, tanta alegria, tanta dança... Acabaram... Mortas... Por nada, NADA! Eles os homens, deixaram ali, sem vida, os seus troféus. E caídas permaneceram até que o céu muito triste chorou. Suas lágrimas lavaram o vermelho, levando junto com o branco a alegria. Alegria que jamais homem algum poderá trilhar com o seu corpo, no corpo do céu. Ainda com muita dor, o céu gritou bem alto: "O HOMEM DESTRÓI O QUE NÃO COMPREENDE!". Outras gaivotas continuaram existindo, outros homens também. Mas à medida que o homem escolher destruir (a arte) a grande obra do criador, ele estará se auto destruindo. Relaxar... Olhar para o céu e sentir a beleza da grande obra é fazer renascer a bela dança das três gaivotas brancas: A arte, o belo e o bem.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Não sejamos egoístas
     
Era uma vez, um homem que estava a procura de emprego. Durante o dia todo andou pela cidade, procurando por trabalho. Muito cansado, parou em frente a um supermercado.

Percebeu que um homem olhava para ele, parecia ser o dono. Se aproximou e disse: - Amigo, estou andando o dia inteiro, não tenho nenhum dinheiro mas estou com muita fome, o senhor poderia me dar algo para comer?

O homem com um olhar de desprezo o mediu dos pés a cabeça e disse:
- Eu não posso matar a fome de todos que batem a minha porta e também não tenho culpa pela situação do povo.

O homem, muito triste abaixou a cabeça e foi andando, sem forças e sem destino algum, até que chegou a uma praça.

Num dos bancos, uma pessoa estava ouvindo rádio e comendo um apetitoso lanche.

Ele se aproximou, sentou , e sem que pedisse, essa pessoa simplesmente lhe ofereceu um pedaço dizendo:
- Sente ao meu lado, descanse e ouça um pouco de música.

Por longo tempo, ficaram assim, em silêncio.

Já anoitecia, quando de repente a música foi cortada e entrou uma mensagem urgente, dizendo que tinha ocorrido um grave acidente e a vítima estava correndo perigo de vida por precisar de um sangue raro que estava em falta no hospital da cidade.

Ao ouvir o tipo de sangue não pensou duas vezes, saiu correndo para o hospital. Ao chegar, muito cansado, disse ao médico:
- Só espere que eu recupere as minhas forças e pode tirar o necessário para que a pessoa que esta precisando não morra.

Enquanto ele estava sendo preparado para a doação, notou que conhecia a pessoa que iria receber seu sangue, e por ironia do destino era simplesmente, o dono do supermercado!


Não sejamos egoístas, guardando tudo para nós mesmos, talvez, não tenhamos tempo para usar!