segunda-feira, 31 de julho de 2017


Agradecido pelos espinhos


Sandra sentia-se muito pra baixo quando entrou na floricultura. Sua vida vinha sendo tão doce e então, no quarto mês de sua segunda gravidez, um acidente de automóvel roubou sua alegria. Agora era a semana de ação de graças e o tempo em que seu filho estaria nascendo. Lamentava sua perda.

Os problemas tinham se multiplicado. A empresa onde o marido trabalhava "ameaçava" transferir seu trabalho para uma nova localidade.

Sua irmã tinha ligado para dizer que não poderia vir para sua esperada visita no feriado.

Para piorar, uma amiga de Sandra sugeriu que aquela mágoa era uma dádiva de Deus, conduzindo-a à maturidade que a permitiria identificar-se com os que sofrem.
- Ela não tem idéia do que sinto. Pensou Sandra com um tremor. Ação de graças? Agradecer o que? Perguntou-se. - Por um motorista negligente cujo caminhão apenas ficou arranhado enquanto ele matava? Por um airbag que salvou minha vida, mas levou minha criança?

- Boa tarde, posso ajudar? Sandra se assustou com a aproximação da balconista da loja.
- Eu... preciso de um arranjo, gaguejou Sandra.
- Para o dia de ação de graças? Quer o arranjo lindo mas costumeiro ou gostaria de desafiar o dia com o que eu chamo de 'Especial'? Estou convencida de que flores contam histórias, você estará procurando algo que realmente demonstre gratidão nesta ação de graças?
- Não exatamente! Sandra exclamou. - Nos últimos meses, tudo que pode dar errado deu errado. Sandra lamentou e ficou surpresa quando a balconista disse,
- Tenho o arranjo perfeito para você.

Então, outra cliente entrou e a balconista a saudou,
- Olá, Bárbara... Deixe-me pegar seu pedido.

Desculpou-se e entrou em um pequeno cômodo, então rapidamente reapareceu, carregando um arranjo de folhagens e o que parecia ser longos e espinhosos caules de rosas. Tudo muito bem arranjado, mas não havia nenhuma flor.

- Quer que coloque numa caixa? Perguntou a balconista. Sandra esperou a resposta da freguesa. Aquilo era uma piada? Ela iria querer talos de rosa sem nenhuma flor! Esperou pela gargalhada, mas a mulher não riu.
- Sim, por favor, Bárbara respondeu com um sorriso.

Sandra gaguejou,
- Aquela senhora saiu apenas com, uh... ela saiu sem nenhuma flor!
- Isto mesmo, disse a balconista. Cortar as flores... Este é o "Especial". Chamo-o de Buquê de Espinhos de ação de graças.
- O quê que há! Você não vai me dizer que alguém está disposto a pagar por isso! Sandra exclamou.
- Bárbara leva este especial há três anos, sentindo-se sempre bem, como hoje, explicou a balconista. - Acho que ela tinha muito pouco do que agradecer. Acabara de perder seu pai por câncer; o negócio familiar fracassava; seu filho metido com drogas; e iria encarar uma cirurgia.

E a balconista continuou,
- Naquele mesmo ano eu tinha perdido meu marido. Pela primeira vez em minha vida eu passaria o feriado sozinha. Eu não tinha crianças, nem marido, nem família por perto e dívidas demais para permitir qualquer viagem.
- Então o que você fez? Perguntou Sandra.
- Aprendi a ser grata pelos espinhos, respondeu a balconista calmamente. - Eu sempre agradeci à Deus pelas coisas boas coisas em minha vida e eu NUNCA O interroguei de por quê essas BOAS coisas aconteciam para mim, mas quando bateu coisas ruins, eu chorei e gritei, "POR QUÊ? POR QUÊ EU?!". Levou tempo para eu aprender que tempos escuros são importantes para a nossa fé! Deus nos conforta quando estamos aflitos para aprendermos a confortar os outros.

Sandra engoliu o fôlego, lembrando do que pensou sobre o que seu amiga tinha tentado lhe contar.
- Acho que a verdade é que eu não quero conforto. Perdi meu bebê e eu estou zangada com Deus.

Então outra pessoa entrou na loja.
- Ei, Phil! Saudou a balconista saudou
- Minha esposa me mandou pegar nosso arranjo de ação de graças... doze talos espinhosos! Disse Phil, sorrindo.
- Isto é para sua esposa? Perguntou Sandra, incrédula. - Se importa em me contar por quê ela quer um buquê que se pareça com isso?
- Não... Fico contente com sua pergunta, Phil respondeu. - Há quatro anos, minha esposa e eu quase divorciamos. Depois de quarenta anos, nós estávamos numa desordem real, mas com a graça de Deus, nós enfrentamos com dificuldade problema após problema e salvamos nosso casamento. Jenny, aqui (a balconista) contou-me que ela mantinha um vaso de talos de rosa para lembra-la do que ela tinha aprendido dos tempos "espinhosos". Isso foi bom para mim. Levei para casa alguns desses talos. Minha esposa e eu decidimos etiquetar um para cada "problema" específico e dar graças pelo que aquele problema nos ensinou.

E enquanto Phil pagava a balconista, ele disse para Sandra,
- Eu altamente recomendo o Especial!
- Não sei se posso ser grata pelos espinhos em minha vida. É tudo tão... recente.
- Bem, a balconista respondeu cuidadosamente, - minha experiência me mostrou que os espinhos tornam as rosas mais preciosas. Apreciamos mais o cuidado providencial de Deus durante os problemas do que em qualquer outro tempo.

Lágrimas rolaram pela face de Sandra.
- Levarei uma dúzia destes caules longos e cheios de espinhos, por favor, Sandra conseguiu soltar para fora.
- Eu os terei prontos num minuto.

- Obrigado. Quanto devo a você? Sandra perguntou ao receber seu arranjo.
- Nada. Nada além de uma promessa de que permitirá que Deus cure seu coração. O primeiro arranjo é sempre por minha conta. A balconista sorriu e passou um cartão a Sandra. - Colocarei este cartão em seu arranjo, mas talvez você queira lê-lo primeiro.

E Sandra leu:
"Meu Deus, eu nunca agradeci por meus espinhos. Eu agradeci mil vezes por minhas rosas, mas nunca por meus espinhos. Ensine-me a glória da cruz que eu suporto; ensina-me o valor de meus espinhos. Mostre-me que eu chego mais perto de Você ao longo do caminho de dor. Mostre-me que, através de minhas lágrimas, as cores do Seu arco-íris são muito mais brilhantes."

Elogie-O pelas rosas; agradeça-O pelos espinhos.


domingo, 30 de julho de 2017

Acabe com a escuridão!


- É como me sinto. Como aquela árvore ali no quintal. Disse o velho homem quando entrei no lugar.

Eu não o pude ver a princípio. Era um lindo dia ensolarado, mas seu lugar era escuro. Tentei me ajustar à mudança rapidamente. Finalmente, depois de esquadrinhar o pequeno lugar eu vi sua silhueta.
- Escondendo-se de alguém? Perguntei.
- Do mundo! Ele respondeu.

- Eu nunca fui capaz de fazer isto, embora tenha tentado. Eu finalmente compreendi que eu não posso me esconder do mundo se sou uma parte dele. Então, depois de lutar com a idéia, eu decidi que se sou uma parte dele, então eu também sou responsável por ele. Minha meta desde então é deixar atrás de mim uma impressão positiva. Não a de um homem que se escondia. Eu disse.
- Bem... Certo... É uma forma de ver as coisas. Ele disse.

- Agora, fale-me sobre a árvore que você vê.
- Pois é, está toda curvada. O peso da neve a fez curvar-se até quase tocar o chão. Ele disse.

- E isso não é lindo? Quando vinha para cá vi centenas de árvores como esta. O sol brilhava sobre cada um dos ramos. Eu disse.
- Estas árvores estão curvadas por causa do peso. Vejo isto como tristeza. Ele disse.

- Mas as fortes sempre se erguem novamente. Aquela neve, assim como as preocupações que nós, seres humanos, carregamos conosco, se acumulam lentamente até que a árvore não pode mais ficar ereta. As fortes dobram-se com o peso, mas nunca caem. E a diferença entre você e aquela árvore é que você tem uma escolha. Pode ficar parado e segurar todas as suas preocupações e problemas até que você caia ao chão ou você pode se sacudir e movimentar-se. Eu lhe falei.
- Hmmmmm.

- Mas como aquela árvore, nós dependemos da luz. O calor do sol a ajuda a crescer. O mesmo sol fará desaparecer aquilo que a ameaça. Deus é minha luz. Dependo Dele para crescer. Quando carrego uma preocupação e meus dias ficam escuros e frios, viro-me em direção à Luz e desaparecem meus temores.

Repentinamente, o velho senhor levantou-se e disse,
- Como está brilhando lá fora!

E você, como está passando pela vida? Arrastando-se entre velhas memórias, desafios, preocupações e dores? Chegou a um ponto em que você se sente tão curvado que não mais consegue levantar-se?

As árvores não têm escolha. Que desculpa você tem vendido a si mesmo que o permitiu chegar, neste momento da sua vida, à um jeito que você não pode mais mover-se?

A luz de Deus brilha na escuridão e começa por dentro. E tudo começa quando você se solta e O deixa tomar o controle.

Acabe com a escuridão... Bem-vindo à Luz!

Tradução de Sergio Barros

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Reflexão de vida


Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietnã.

Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:

(Filho) - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.

(Pais) - Claro meu filho (emocionados), peça o que quiser!

(Filho) - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

(Pais) - Claro meu filho, nós adoraríamos conhecê-lo!!!

(Filho) - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele fora terrivelmente ferido na última batalha, sendo que ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

(Pais) - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente! (assustados)

(Filho) - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco! (emocionado e muito nervoso)

(Pais) - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo... (constrangidos)

Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

Os pais, nesta história são como muito de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como nós acreditamos que somos.

Graças a DEUS. há alguém que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família, Esta noite, antes de nos recolhermos, façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Você não sabe como ele acontece ou quando surge. Mas, você sabe que este sentimento especial aflora e você percebe que a AMIZADE é o presente mais precioso de DEUS.

Amigos são como jóias raras. Eles fazem você sorrir e lhe encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós.


Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.

quinta-feira, 27 de julho de 2017


O cavalinho


Certa tarde o pai saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos.

Em um determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando.

O pai respondeu que também estava muito fatigado, e diante da resposta a garotinha começou a fazer “corpo mole”.

Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a menina dizendo:

Olhe aqui está um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente.

A menina parou de chorar e começou a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros.

Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.

A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como explicava a atitude de Helena.

O pai sorriu e respondeu dizendo:

- Assim é a vida, minha filha, muitas vezes estamos física, emocionalmente e mentalmente cansados, certos de que será impossível continuar. Mas encontramos então um “cavalinho” qualquer que nos dá ânimo outra vez.

Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção, assim, quando você se sentir cansada ou desanimada, lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento, e nunca se deixe levar pela desilusão, tristeza ou frustração.



“O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano”.

quarta-feira, 26 de julho de 2017



Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?                                          

                                        
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha durante toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado..
Ele pode ouvir toda espécie de barulho..
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda .

 Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

Finalmente.....
 Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
 Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
 Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

Moral da história:

Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja conosco.
Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material.



Evite tirar a sua venda antes do amanhecer...

terça-feira, 25 de julho de 2017


Os Patins

Existem pessoas que têm medo de viver...

Em certa ocasião, havia um menino que tinha adoração por patins.

Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, pediu, tanto fez que um

belo dia, eis que conseguiu.

Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um

minuto sequer, era dia e noite, o menino e os patins. Só que no

primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de

estragar os patins e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a

coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar

com eles. Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para

não estragar. O tempo foi passando e os patins guardados.Passaram-se

anos e o garoto esqueceu os patins. Então, em um belo dia, ele se

lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido. Vai até

o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins. Corre para

calçá-los e aí tem uma terrível surpresa.

Os patins não cabem mais nos seus pés. O menino, acometido de

profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos que não vai

mais poder recuperar. Poderia sim comprar outro par, mas nunca

seriam iguais àqueles!

Assim como o menino da história, são as demais pessoas. Guardam

sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois,

quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já

passou de sua melhor fase. Aqueles patins eram especiais para o

menino, eram únicos, por mais que comprasse outro par, não iria ser

igual. Deixe as besteiras de lado, as brigas, os ressentimentos, os

medos e viva amor hoje.

O que importa é o presente e ser feliz. Não guarde os patins, talvez


hoje ainda haja tempo, amanhã pode ser tarde demais...

segunda-feira, 24 de julho de 2017

As Pontes da União

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.

Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu alguém bater à sua porta.

- Estou procurando trabalho, Talvez você tenha algum serviço para mim. Disse a pessoa do lado de fora!

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.

Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão o martelo e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.

Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...

O que você está esperando? Que tal começar agora!

"A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar."

 "Que exista sempre essa ponte que nos une."


Bom dia!

domingo, 23 de julho de 2017

O viajante

Um homem, tendo que fazer uma longa viagem, se preparou como melhor lhe convinha. Teria um longo caminho pela frente, quase cem anos, e neste tempo, enfrentaria muito sol, muita chuva, muito frio, enfim, inúmeros  obstáculos. Achava que nada poderia detê-lo. Para a sua caminhada, tomou calçados, roupas, chapéu, enfim, tudo o que achava necessário.

E tudo era novo. Pensou em seu destino e em tudo de valor que achava possuir. Abriu sua mochila, e nela colocou tudo, calçado, roupa, chapéu, achando que se não os usasse no seu dia a dia, ao final, teria tudo ao seu dispor, quando quisesse. E novo.

Colocou tudo às costa, e partiu. Ao longo de sua vida, após varias trilhas, viu-se  cansado e não pode mais continuar. Estava exausto. O peso as suas costas, com o seu tesouro, já lhe era insuportável. Seus pés, rachados e sangrando, seu corpo surrado e frágil, sua cabeça ferida e seu pensamento, sem direção. Olhou para os seus pés e para seu calçado. O sapato continuava novo, e seus pés, acabados.
Tomou a sua roupa nova e tocou o seu corpo velho e dolorido. Levantou o seu chapéu, novo, e tentou colocá-lo em sua cabeça inchada. Faltava muito para chegar ao topo, e tudo que possuía, novo, tal como preservou, de nada lhe servia agora. Pensou em abandonar tudo. Já havia abandonado no princípio.
Em silêncio, e pela primeira vez, concluiu que se tivesse utilizado o seu calçado, ele estaria velho, mas seus pés, doloridos, apenas. Se tivesse se vestido, sua roupa estaria rota, mas, seu corpo não estaria cansado e sujo. Se tivesse usado o seu chapéu, ele estaria com sua abas caídas, mas sua cabeça não estaria por estourar de dor.
Refletiu, e reconheceu que ali estavam os seus verdadeiros amigos. Para servi-lo, a todo instante, porém tentando somente preservá-los, não permitiu que eles participassem de sua vida. 
Lembre-se:
Os seus amigos não querem estar somente em uma mochila, como o calçado, a roupa, o chapéu, como um fardo. Querem é estar contigo, em toda a sua jornada, mesmo que cheguem desgastados, sujos, cansados, porém, certos de que, de algum modo, aliviaram a sua dor, seu sacrifício e participaram de sua alegria, e chegaram ao fim, todos juntos. 

Bom dia!!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Desenvolvendo a compaixão e amor ao próximo, aprendemos a perdoar.


Reflitam!!


Ouvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos.
Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.
- Qual é o segredo? perguntou.
- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.
- Aprender o que?
- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos.
Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.
- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.
- É verdade.
É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem.
Mas qual é o nosso direito de mudá-las?
- E como você consegue?
- Estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos.
Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura.
Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.
Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir.
Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice.
Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar.
Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes.
Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos.
Nem sempre consigo, mas estou tentando.
Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.




quinta-feira, 20 de julho de 2017

Você vale mais que isto.

Certa vez uma menina de oito anos estava passeando pelo shopping, próximo da sua casa, com algumas amigas. Viu um dinheiro sobre o balcão de uma loja e pegou-o.

A balconista viu e chamou-a de ladra. Segurou-a pelo braço e a levou até seus pais.

A menina estava aos prantos, e os pais ficaram desesperados com a situação.

Algumas pessoas mais próximas esperavam que os pais batessem e punissem a filha, mas os pais desejavam educá-la para a vida e mostrar-lhe o quanto a amavam.

Chegando em casa, os pais fizeram algo inusitado. Deram à garota o dobro do valor que ela havia furtado e lhe disseram que ela era muito mais importante para eles do que todo o dinheiro do mundo.

Explicaram que a honestidade e a dignidade não têm preço, pois nem mesmo toda a riqueza do mundo vale mais que essas virtudes.

A sabedoria dos pais transformou uma situação crítica em um momento mágico de educação, de extrema beleza, e a menina jamais esqueceu aquela lição.

Os pais valorizaram mais a filha do que o seu erro. E isto fez a diferença.

Em vez de punição, educação. Em vez de condenação, perdão. Em vez de agressividade, diálogo. Em vez de rigor, amor.

Os pais, embora muitas vezes bem intencionados, perdem inúmeras oportunidades de educar os filhos com sabedoria e usam um rigor que afasta e infelicita.

Valorizam demais os erros e não se dão conta de que o filho pede orientação e carinho e não punição e condenação.

São os filhos mais difíceis que testam a nossa capacidade de amar e educar.

Muitas vezes os filhos têm atitudes que parecem ter o propósito de nos tirar do sério, de nos irritar, mas quando penetramos nos seus motivos, percebemos que a intenção é bem outra.

O que geralmente acontece é que não analisamos bem a situação inesperada e somos precipitados nas reações, causando dor, sofrimento, e abrimos um enorme precipício entre nós e nossos filhos.

É importante levar em conta que nossos filhos são espíritos em busca de aperfeiçoamento e que são perfectíveis.

Muitos são náufragos em busca de um porto seguro, que nossos braços podem lhes ofertar, em nome do amor.

Se você deseja, com toda sinceridade, semear no solo fértil do coração do seu filho, as sementes de felicidade e esperança, penetre no seu mundo íntimo através do diálogo.

Estenda a ponte da compreensão, da tolerância, do perdão, da doçura, do afeto.

Não existe barreira capaz de se contrapor à força do amor em ação.

Pense nisso, e dê os passos necessários para chegar perto, bem perto mesmo, do seu filho problemático, mas extremamente carente de ternura.

***

Mais importante do que passar regras e exigir que seus filhos as cumpram, é estar junto deles, dialogar com seriedade, saber dos seus reais sentimentos e intenções.


Somente quem conhece a fundo o seu educando, pode ajudá-lo na difícil arte de viver, e viver com dignidade.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Auditório Vazio

Um palestrante entrou num auditório para proferir uma palestra e, com surpresa, deu com o auditório vazio. Só havia um homem sentado na primeira fila.


Desconcertado, o palestrante perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:


- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.


O palestrante entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado. Quando terminou, perguntou ao homem:


- Então, gostou da palestra?


O homem respondeu:


- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas... Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.



Uma das tarefas mais importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos, quando a situação muda. O cliente sempre quer trabalhar com empresas que têm estratégia. Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo

terça-feira, 18 de julho de 2017

O Presente Devolvido

Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.


- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Um beija-flor

Era uma vez um beija-flor que vivia procurando uma flor... mas não qualquer flor, tinha que ser especial, notável. Visitou vários jardins, conheceu muitas flores, belas e formosas, mas seu pequeno coração almejava algo maior, não que as flores fossem vazias, pelo contrário, muitas estavam cheias de néctar, mas ele não se sentia bem e com seu bater de asas saia voando para outros jardins...

Em terra distante, cansado de voar, querendo apenas descansar o beija-flor resolveu parar... Era um jardim vazio como nunca tinha visto antes... E no meio dele tinha a flor miúda e murcha, e perto dela ele chegou... Ela se disse magoada e cansada de sofrer, sozinha estava a espera de um único amor... Um único beija-flor.

Ele pra ela deu carinho e afeto, a fecundou com o pólen do amor e a flor na mais linda se tornou... Com o tempo o jardim rico e cheio de vida ficou. E o beija-flor só para ela se entregou.

A flor pediu para que o beija flor prometesse que não visitaria mais nenhuma flor, que não voaria com seus amigos e seus insetos não caçaria mais... Deslumbrado com a beleza da flor e a riqueza de seu jardim, acreditando que só dela poderia viver, o beija flor concordou... E ali ficou, nunca mais voou para outro lugar.

Fazia tudo pela flor, trazia água, fazia sombra em dias quentes, a protegia dos ventos da vida, velava seu sono. Um dia porém a flor seu néctar negou. Sem saber o que fazer o beija-flor perguntou
- Por que? - A flor respondeu
- Suas asas trazem pó e sujeira para minhas pétalas, me sinto suja quando você vem...

O beija-flor não podia acreditar naquilo que ouvia... Não sabia mais pra onde ia... Sentiu-se culpado pela perda, sentiu-se pequeno e se entregou a essa dor.

Suas asas, depois de tanto tempo sem voar, já não suportavam seu peso, e dali não podia sair... Sem o néctar não tinha mais energia e conseqüentemente não podia caçar seu alimento... Foi perdendo as forças e acabou no chão, sobre a sombra de sua ex-flor, ali no chão, suplicou, mas a flor não ouviu, aos seus apelos não escutou. Ele pediu néctar para alçar mais um vôo, mas a flor simplesmente negou e no frio e ao relento ela o deixou.

Quase que desacordado o beija-flor escutou uma voz suave a lhe chamar:
- beija-flor, beija-flor... Ele ao se virar observou um velho amigo que há muito tempo não via, outro beija-flor... Ele lhe trazia um pouco de néctar, com aquilo o beija-flor novamente voou, foi um vôo pequeno, mas em outro jardim ele chegou, cansado próximo ao chão ele pousou e uma flor de campo ele encontrou.

A flor do campo a ele seu néctar ofereceu... O beija-flor que tinha se esquecido de voar, pela outra flor sua vida ele deixou de levar, mas para aquela simples flor do campo ele resolveu se entregar...
Ela jamais lhe pediu algo em troca, e ele finalmente pode compreender a diferença entre a privação e a doação.

Hoje ele ainda esta reaprendendo a voar, mas felizmente ele encontrou aquilo que no principio estava procurando, algo maior, que não estava na beleza nem na riqueza, mas que se encontrava na pureza e na simplicidade de uma flor do campo, o amor verdadeiro.


Bom dia!!

domingo, 16 de julho de 2017

Preste atenção

Receita simples para uma bela felicidade duradoura...
Reflitam!!
Conta-se que um homem de negócios, após longos anos de trabalho árduo, conseguiu ajuntar significativa fortuna.
Todavia, o grande empresário, apesar de todo o dinheiro que possuía, sentia-se infeliz. Desejava a felicidade, mas um grande vazio lhe perturbava a alma e as tribulações das horas lhe roubavam a paz.
Um dia, ouviu falar da existência de um velho sábio conhecedor de regras eficientes para quem deseja ser feliz.
O executivo não teve dúvidas. Muniu-se dos recursos necessário e saiu a procurá-lo.
Após longa e exaustiva busca, chegou ao lugarejo onde residia o tal sábio.
Algumas informações a mais, e lá estava ele, frente a frente com o ancião.
A expectativa era tanta que ele foi direto ao assunto.
"Ouvi dizer que o senhor sabe a receita para se conquistar a felicidade, e o que mais desejo é ser feliz, pode me ajudar?" Perguntou ansioso.
Bem, respondeu o sábio, na verdade as regras são muito simples. A primeira delas é prestar atenção. A segunda, é prestar atenção. E a terceira e última é prestar muita atenção.
O executivo pensou que ele só podia estar brincando, mas depois de ouvir algumas considerações, foi mudando de ideia.

O ancião falou com sabedoria: "quem presta atenção em tudo o que acontece nos minutos de sua vida, consegue ser feliz."
- Preste atenção no que as pessoas lhe dizem. Saiba ouvi-las com serenidade, buscando ajudar na medida do possível.
- Ao fazer uma refeição, aproveite bem o momento. Preste atenção nos alimentos que ingere, sinta o seu sabor.
- Preste atenção em tudo à sua volta...
- Olhe com atenção uma noite enluarada, um amanhecer de ouro...
- Contemple, com atenção, um jardim que explode em perfumes e cores...
- Uma cascata estirada sobre a montanha rochosa...
- Observe com atenção um bando multicor de aves cruzando os ares... Ouça atentamente o canto de um pássaro solitário...
- Preste atenção na chuva que cai abençoando o solo. Imagine os lençóis d'água no subsolo, espalhando fertilidade e vida...
- Detenha-se a observar o trabalho das formigas, sua organização, sua perseverança.
- Acompanhe com atenção o desabrochar de uma rosa... sinta o seu perfume.
- Enfim, observe atentamente os pequenos "nadas" ao seu redor.
- Em pouco tempo você perceberá que há muito mais coisas boas do que ruins, e isso o fará feliz.
Depois de ouvir atentamente os conselhos do velho sábio, o empresário já estava se sentindo mais alegre e disposto a lutar pela felicidade tão almejada.
Pense nisso!
As horas são abençoadas oportunidades de aprendizado e alegria.
Mas, embora elas se repitam incessantemente, os minutos já não são os mesmos e as circunstâncias mudam a cada segundo.
Dessa forma, a cada hora temos sessenta minutos para encontrar motivos de felicidade, basta que prestemos muita atenção em cada um deles, sem esquecer que a nossa atenção deve voltar-se para as coisas realmente positivas...

sexta-feira, 14 de julho de 2017

A lista dos R$ 100,00


Alfredo, com o rosto abatido de tristeza, se encontra com sua amiga Marisa para tomar um café. Deprimido, descarregou sobre ela suas angústias... Problemas com o trabalho, problemas financeiros, problemas no casamento, problemas vocacionais... Parece que tudo andava mal em sua vida. Marisa abriu a sua bolsa, tirou uma nota de 100 reais e lhe disse: - Alfredo, você aceita este dinheiro? Alfredo, um pouco confuso a princípio, imediatamente responde: - Claro, Marisa... são 100 reais, quem não aceitaria? Então Marisa pegou a nota de 100 reais que já estava nas mãos de Alfredo e amassou-a toda, fazendo com ela um montinho de papel. Mostrando-lhe o bolinho de papel amassado, Marisa perguntou-lhe novamente: - E agora, ainda aceita esta nota? - Marisa, não sei o que pretende com isto, mas continua sendo uma nota de 100 reais; é claro que a aceito... Então Marisa desenrolou a cédula toda amassada, jogou-a no chão, pisou-a, esfregou-a com os pés e pegou-a toda suja e riscada: - Você ainda aceita esta nota? - Marisa, continuo sem entender o que você está querendo... Mesmo suja esta nota continua valendo 100 reais... - Veja, Alfredo, você deve saber que mesmo quando as coisas não saiam como você deseja, mesmo que a vida lhe amasse e pisoteie, você CONTINUA sendo tão valioso como sempre o foi... O que você deve se perguntar é QUANTO você vale de fato, em qualquer circunstância. Alfredo ficou olhando para Marisa sem nada responder enquanto o impacto da mensagem penetrava profundamente em seu coração. Marisa pôs o bilhete amassado no canto da mesa e com um sorriso cúmplice acrescentou: - Tome, guarde com você para recordar isto quando se sentir mal... Mas me deve uma nota NOVA de 100 reais para poder usar com o próximo amigo que estiver necessitando.
Marisa beijou o rosto de Alfredo que ainda não havia pronunciado nenhuma palavra. Levantou-se e dirigiu-se em direção à porta.
Alfredo voltou a olhar para a nota de 100 reais amassada, sorriu, guardou-a na carteira e com renovada energia chamou o garçom para pedir a conta... Quantas vezes duvidamos de nosso próprio valor, de que realmente MERECEMOS MAIS e que PODEMOS CONSEGUI-LO se no-lo propusermos! É claro que não basta um simples propósito... Precisamos AGIR para alcançar o que queremos. Eu sei que posso conseguir e que existem muitos caminhos para alcançá-lo.
Exemplo rápido: 1. Cite as cinco pessoas mais ricas do mundo. 2. Cite os cinco últimos ganhadores do prêmio Martín Fierro de Ouro. 3. Cite as cinco últimas ganhadoras do concurso Miss Universo. 4. Cite dez ganhadores do prêmio Nobel. 5. Cite os cinco últimos ganhadores do Oscar por melhor atriz ou ator. 6. Cite os últimos dez ganhadores dos campeonatos Mundiais de Tênis. Como se saiu? Mal? Não se preocupe.
O importante é saber que: Nenhum de nós se lembra dos vitoriosos de ontem. Não há segundos lugares, eles são os melhores em sua especialidade, mas os aplausos passam! Os troféus ficam empoeirados! Os ganhadores são esquecidos!
Agora tente responder estas outras perguntas e veja como você vai se sair: 1. Cite três professores que lhe ajudaram na formação escolar. 2. Cite três amigos que lhe ajudaram em momentos difíceis. 3. Cite cinco pessoas que lhe disseram alguma coisa importante. 4. Pense em algumas pessoas que lhe ajudaram a sentir que você era uma pessoa especial. 5. Cite cinco pessoas com quem você gosta de se encontrar frequentemente. 6. Cite três heróis cujas histórias lhe inspiraram em alguma coisa. Que tal? Foi melhor agora? Aprendeu a lição? As pessoas que fazem você se sentir diferente nem sempre são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro ou os maiores prêmios... São significativas aquelas pessoas que se preocupam com você, que cuidam de você, as que de muitas maneiras estão ao seu lado. Pare um pouco para pensar...
A vida é muito curta!



VOCÊ, em que lista está? Não sabe?... Deixa-me dar-lhe uma mãozinha... Você não está entre os famosos, mas entre aqueles que recordei para enviar-lhe esta mensagem. Que tenha um bom dia!

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Pintura.



 Um homem havia pintado um lindo quadro.
No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo... Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão, afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso. Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro. Houve caloroso aplauso... Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa... Jesus parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia. Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura. E intrigado, foi perguntar ao artista...
Sua porta não tem fechadura! Como se fará para abrí-la?
É assim mesmo. -Respondeu -lhe o artista. - Esta é a porta do coração humano... Só se abre pelo lado de dentro.
Muitas vezes, Jesus está batendo à porta do nosso coração. Pare um pouquinho... preste atenção... ouça...
Cabe a nós abrir ou não a porta para que Nosso Senhor entre... Muitas vezes Ele bate através de um pedido de desculpas, de perdoar alguém, etc... Escute-o, não com os ouvidos, mas sim com o coração.
E o seu coração será que esta aberto hoje !??
Será que quando Deus bater na porta de seu coração você vai ouvir e abrir e aceitar a Jesus como seu único salvador!


Pense nisso e tenha um booom dia!

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O  Perdão

O perdão incondicional no mundo atual é muito raro. Além de não perdoar com facilidade as ofensas de parentes e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua prática no que se refere aos inimigos.

O orgulho é de tal ordem que basta um familiar cometer um deslize qualquer para ficarmos furiosos.

Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do remorso, ficamos a atirar pedras. Pedras do desprezo, da indiferença, sem medir as consequências de tal atitude.

Conta o escritor John Lageman um fato contemporâneo. Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu na alma a incompreensão e o abandono dos seus familiares, durante todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária.

Os seus parentes o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe escreveu sequer uma linha. Nunca foram visitá-lo na prisão durante a sua permanência lá.

Tudo aconteceu a partir do momento em que o ex-presidiário, depois de conseguir a liberdade condicional, por bom comportamento, tomou o trem de retorno ao lar.

Por uma coincidência que somente a Providência Divina explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou ao seu lado.

Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem e, com gentileza, lhe falou:

O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto.

O ex-detento deu um profundo suspiro e, constrangido, falou:

Realmente, estou muito tenso. Estou voltando ao lar. Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita branca na macieira existente nas imediações da estação, caso tivesse me perdoado o ato vergonhoso.

Se não me quisessem de volta, não deveriam fazer nada. Então eu permanecerei no trem e rumarei para lugar incerto.

O novo amigo verificou como sofria aquele homem. Ele sofreu uma dupla penalidade: a da sociedade que o segregou e a da família que o abandonou.

Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.

Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado e falou quase num sussurro:

Lá está ela!

E mais baixo ainda, disse:

Não existe uma fita branca na macieira!

Fez uma pausa, que parecia uma eternidade e falou novamente:

... A macieira está toda coberta de fitas brancas.

A terapia do perdão dissipou, naquele exato momento, toda a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma vida humana.

O pobre homem reabilitado deixou que as lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as marcas da angústia que até então o atormentara.

*****

Quem de nós não necessita de perdão?

terça-feira, 11 de julho de 2017

O Cirurgião que Encontrou  Jesus NO CORAÇÃO DE UMA CRIANÇA

Amanhã de manhã eu vou abrir o teu coração. Explicava o cirurgião para uma criança.

E a criança o interrompeu:

-Você encontrará Jesus ali?

O cirurgião olhou para ela, e continuou:

-Eu vou cortar uma parede do teu coração para ver o dano completo.

-Mas quando você abrir o meu coração, encontrará Jesus lá? A criança voltou a interrompê-lo.

O cirurgião se voltou para os pais, que estavam sentados em silêncio.

-Quando eu tiver visto todo o dano causado, planejaremos o que fazer em seguida, ainda com teu coração aberto.

-Mas você encontrará Jesus em meu coração? A Bíblia diz claramente que Ele mora ali. Todos que acreditam Nele dizem que Ele vive ali...
Então você vai encontrá-lo no meu coração!

O cirurgião pensou que era suficiente e lhe explicou:

-Após a operação, te direi o que encontrei em teu coração, de acordo?
Eu tenho certeza que encontrarei músculo cardíaco danificado, baixa resposta de glóbulos vermelhos, e fraqueza nas paredes e vasos. E, além disso, eu vou concluir se posso te ajudar ou não.

-Mas você encontrará Jesus ali também? É sua casa, Ele vive ali, sempre está comigo.

O cirurgião não tolerou mais os comentários insistentes e se foi. Em seguida, ele se sentou em seu consultório e começou a gravar seus estudos prévios para a cirurgia: aorta danificada, veia pulmonar deteriorada, degeneração muscular cardíaca massiva. Sem possibilidades de transplante, dificilmente curável.
Terapia: analgésicos e repouso absoluto.
Prognóstico: fez uma pausa e em tom triste disse:

-Morte nos primeiros anos de vida.

Então, parou o gravador.

Mas tenho algo a mais a dizer:

-Por quê? Perguntou em voz alta.

Por que acontecer isso com ela? O Senhor a colocou aqui, nessa dor e já a havia condenado a uma morte precoce. Por quê?
De repente, Deus, nosso Criador respondeu:

O menino, minha ovelha já não pertencerá a teu rebanho, porque ele é parte de mim e comigo estará por toda a eternidade. Aqui no céu, em meu rebanho sagrado, já não terá nenhuma dor, será consolado de uma forma inimaginável para ti ou para qualquer outra pessoa. Seus pais, um dia, se unirão com ele, conhecerão a paz e a harmonia juntos em meu reino e meu rebanho sagrado continuará crescendo.

O cirurgião começou a chorar muito, mas sentiu ainda mais raiva, não entendia as razões. E replicou:
-Tu criastes este menino, e também seu coração para quê? Para que morresse em poucos meses?

O Senhor lhe respondeu:

-Porque é tempo de regressar ao seu rebanho, sua missão na terra já se cumpriu. Há alguns anos atrás enviei uma ovelha minha com dom de médico para que ajudasse a seus irmãos, mas com tantos conhecimentos na ciência se esqueceu de seu Criador.
Então enviei outra de minhas ovelhas, o menino enfermo, não para perdê-lo, e sim para que a ovelha perdida há tanto tempo, com dotes de médico volte para mim.

Então o cirurgião chorou e chorou inconsolavelmente.

Dias depois, após a cirurgia, o médico sentou-se ao lado da cama do menino, enquanto seus pais estavam a frente do médico.
O menino acordou e murmurando rapidamente perguntou:

-Abriu meu coração?

-Sim. Disse o cirurgião.

-O que encontrou? Perguntou o menino.

Tinha razão, reencontrei Jesus ali.


Deus tem muitas maneiras diferentes para que você volte para o seu lado.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

O Oleiro e o poeta

Há muito tempo, em uma cidade; ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
"Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?"
"Sim, senhor juiz." - confirmou o oleiro - "fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque.
Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta.
Exijo uma indenização!" - gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente: "Como justifica o seu estranho proceder?"
"Senhor juiz, o caso é simples." - disse o poeta.
"Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas.
Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro.
Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade.
No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada.
Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.
Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos.
Não me contive.
Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro."
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou: "que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro.
Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas.
Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso."
E a sentença foi a seguinte: "determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos.
Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos." A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente. Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito.
Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.
Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.

Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo