sexta-feira, 30 de junho de 2017

Três Leões!!!     
   
Na selva viviam três leões.
 Um dia, o macaco, o representante de todos os animais, convocou a todos para uma tomada de decisão.
 "-Todos nós sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma grande dúvida na selva. Existem 3 leões e os 3 são muitos fortes.  Ao qual devemos render obediência? Qual deles deverá ser o nosso Rei?"
Os leões souberam da reunião e  comentaram entre si: "-É verdade, a preocupação dos animais tem mito sentido. Uma selva não pode ter 3 reis.
 Lutar entre nós, é que não podemos, já que somos muito amigos.
 Precisamos saber qual será eleito, mas ...como descobrir?"
 Outra vez os animais se reuniram e depois de muito discutir, chegaram a uma decisão, e a comunicaram aos 3 leões:
 "-Encontramos uma solução muito simples para o problema e decidimos que vocês 3 vão escalar a Montanha Difícil. O que chegar primeiro ao topo da montanha será consagrado nosso Rei."
 A montanha Difícil era a mais alta de toda a selva. O desafio foi aceito, e todos os animais se reuniram para assistir a grande escalada.

O primeiro leão tentou escalar,  mas não conseguiu chegar.
  O segundo começou a escalar com toda a garra, mas também foi derrotado.

O terceiro tampouco o conseguiu, e desceu derrotado.

Os animais ficaram impacientes e curiosos. Se os 3 foram  derrotados, como elegeriam um Rei?
 Nesse momento, uma águia, grande em idade e sabedoria, pediu a palavra:
 "-Eu sei quem deve ser o Rei!"
 Todos os animais fizeram silêncio e a olharam com grande expectativa.
 "-Como?", perguntaram todos. 
"-É simples" ...disse a águia...."-Eu estava voando bem perto deles, e quando voltavam derrotados na sua escalada pela Montanha Difícil, escutei o que cada um disse a Montanha."

O primeiro disse: "- Montanha, me venceste!"
  O segundo disse: " - Montanha , me venceste!"
  O terceiro disse: "- Montanha, me venceste, por enquanto!!!! Mas  você, já chegou  no seu tamanho final e eu, todavia....ainda estou crescendo." 
"- A diferença", completou a águia, "é que o terceiro leão, teve uma atitude de vencedor... quando sentiu a sua derrota naquele momento....mas não desistiu....E quem pensa assim ....sua pessoa é maior que seu problema. Ele é rei de si mesmo ! Está preparado para ser o rei dos demais!"
  Os animais aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão,  que foi coroado o Rei dos Animais.
  Moral:

Não tem muita importância o tamanho das dificuldades ou situações que você tenha.

Teus problemas, pelo menos na maior parte das vezes,  já chegaram ao nível máximo,  mas você  não!

Você está crescendo e é maior que todos seus problemas juntos.

Todavia, você não chegou ao limite do teu potencial e da tua excelência.

A Montanha das Dificuldades tem um tamanho fixo, limitado.
 Porem você está crescendo!


bom dia!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

    O Anel   


Um aluno chegou a seu professor com um problema:
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não  tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota.  Como posso melhorar?

O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse: Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou: - Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.

- Claro, professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno,  deu ao garoto e disse: Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque  tenho que pagar uma dívida.  É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu.

Mal chegou ao mercado  começou a oferecer  o anel aos mercadores.  Eles olhavam com algum interesse, até quando   jovem dizia o quanto  pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava  uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. Importante o que me disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa,
pesou o anel e disse: - Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. 58 MOEDAS DE OURO!  Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda
é urgente... O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que correu.

- Senta, disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse: - Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocar
o anel no dedo.

Todos nós somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.


Bom dia!!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Aprenda A Conviver Com As Diferenças!!!!!

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.

E eu me lembro, especialmente, de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.
Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
"Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos."


Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.

Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...
Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.

E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros,
é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos os dois a suprir um as falhas do outro.
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando; ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas,
ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você

dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho. Com sua mãe você chorava, pelo shampoo,

pelo pentear, etc.

 A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos.

Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai, novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de
relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente, com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.
Que penso, o grande problema do mundo atual e globalizado é a intolerância pelo ser e o correr incansável pelo ter!
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas sim, no seu próprio.

Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dEle; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Três Perguntas

Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no que fizesse.

Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples, e antes de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e foi sozinho.

O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou: "Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas: como posso aprender a fazer o que é certo na hora certa?

Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção?

Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?"

O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava profundamente, a cada golpe.

O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final da tarde, disse: "Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar nenhuma, então me diga que vou embora."

Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu desmaiado, gemendo baixinho.

O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.

O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.

Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu. A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.

Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava. Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão.

"Não tenho nada para lhe perdoar", disse o rei. "nem o conheço."

"Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida. Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim. Esperei na floresta para matá-lo pelas costas.

Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me viram. Foram eles que me feriram. Fugi deles. Teria sangrado até a morte se não me tivesse socorrido.

Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos."

O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.

Levantou-se e procurou o sábio que estava agachado, plantando nas sementeiras cavadas no dia anterior.

"Então, vai responder às minhas perguntas?"

Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:

"O senhor já tem todas as suas respostas."

E ante a indagação da real figura, explicou:

"Se sua majestade não tivesse ficado condoída da minha fraqueza ontem e cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por aquele homem.

Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso a hora mais importante foi quando cavava as sementeiras.

Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante.

Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido sem estar em paz consigo.

Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o mais importante.

Então, só existe um momento importante, o agora.

O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se vai tornar a lidar com outro alguém.

O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois esse é o grande propósito da vida.

***

A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu crescimento.


Pense nisso!

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Quando o vento sopra.........



Conta-se que, há muito tempo, um fazendeiro possuía muitas terras ao longo do litoral do Atlântico.

Horrorosas tempestades varriam aquela região extensa, fazendo estragos nas construções e nas plantações.

Por esse motivo, o rico fazendeiro estava, constantemente, a braços com o problema de falta de empregados. A maioria das pessoas estava pouco disposta a trabalhar naquela localidade.

As recusas eram muitas, a cada tentativa de conseguir novos auxiliares.

Finalmente, um homem baixo e magro, de meiaidade, se apresentou.

Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.

Bom, respondeu o pequeno homem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.

Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou.

O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer ao anoitecer.

O fazendeiro deu um suspiro de alívio, satisfeito com o trabalho do homem.

Então, numa noite, o vento uivou ruidosamente, anunciando que sua passagem pelas propriedades seria arrasadora.

O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados.

O pequeno homem dormia serenamente. O patrão o sacudiu e gritou:

Levante depressa! Uma tempestade está chegando. Vá amarrar as coisas antes que sejam arrastadas.

O empregado se virou na cama e calmo, mas firme, disse:

Não, senhor. Eu não vou me levantar. Eu lhe falei: posso dormir enquanto os ventos sopram.

A resposta enfureceu o empregador. Não estivesse tão desesperado com a tempestade que se aproximava, ele despediria naquela hora o mau funcionário.

Apressou-se a sair para preparar, ele mesmo, o terreno para a tormenta sempre mais próxima.

Para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo.

As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos estavam nos viveiros e todas as portas muito bem trancadas.

As janelas estavam bem fechadas e seguras. Tudo estava amarrado. Nada poderia ser arrastado.

Então, o fazendeiro entendeu o que seu empregado quis dizer. Retornou ele mesmo para sua cama para também dormir, enquanto o vento soprava.

* * *

Se os ventos gélidos da morte lhe viessem, hoje, arrebatar um ser querido, você estaria preparado?

Se reveses financeiros, instabilidade econômica levassem seus bens de rompante, você estaria preparado?

A religião que professamos, a fé que abraçamos devem nos preparar o Espírito, a mente e o corpo para os momentos de solidão, pranto e dor.

Enquanto o dia sorri, faz sol em sua vida, fortifique-se, prepare-se de tal forma que, ao chegarem as tsunamis, soprarem os ventos e a borrasca lhe castigar, você continue firme, sereno.


Pense nisso e comece hoje a sua preparação!!

domingo, 25 de junho de 2017

A Faixa Preta

Depois de incansáveis anos de treinamento, um disciplinado aluno de artes marciais viu-se diante do mestre para receber a faixa preta.

"Antes que lhe dê a faixa você terá de passar por um outro teste", avisou o mestre.

"Estou pronto." Respondeu o aluno.

"Você precisa responder a uma pergunta essencial. Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?"

O jovem respirou fundo e disse: "Ela representa o fim de minha jornada. Será uma recompensa merecida por meu bom trabalho."

O mestre esperou um pouco.

O jovem percebeu que o professor não estava satisfeito.

O silêncio que constrangia o jovem foi quebrado por novas palavras do mestre: "Você não está pronto para receber a faixa preta. Volte daqui um ano."

Desapontado o aluno partiu.

Um ano depois, ajoelhou-se novamente na frente do mestre.

"Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?" - repetiu a pergunta o professor.

"É o símbolo da excelência e o nível mais alto que se pode atingir em nossa arte", respondeu o jovem.

O mestre permaneceu em silêncio.

O aluno percebeu que outra vez sua resposta não fora satisfatória.

Por fim, disse o professor:

"Você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui a um ano." Resignado o aluno partiu.

Um ano depois voltou a ajoelhar-se diante do mestre.

Mais uma vez foi-lhe feita a pergunta: "Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?"

O aluno respirou fundo e respondeu: "A faixa preta representa o começo. É o início de uma jornada sem fim de disciplina, trabalho e busca por um padrão cada vez mais alto."

O mestre sorriu e disse: "Agora você está pronto para receber a faixa preta e iniciar o seu trabalho."

Estamos a caminho.

Muito já percorremos.

Muito já foi vencido.

Quando olhamos para trás vemos os vales extensos.

Os rios de correnteza inclemente.

Os desfiladeiros traiçoeiros.

Pântanos sombrios.

São paisagens passadas.

Situações superadas.

Também havia na jornada campos floridos.

Praias de areia alva.

Árvores frondosas a oferecer-nos sombra e abrigo.

São paisagens passadas.

Momentos que nos enchem de saudade.

Estamos a caminho.

Quando olhamos para frente vemos cenários novos.

Grandes surpresas nos aguardam nas curvas das estradas.

Grandes dores também esperam por nós.

São tantas as trilhas que se apresentam.

Cada qual com uma característica especial.

Algumas prometem facilidades e alegrias fugazes.

Escondem armadilhas em recantos com aparência inofensiva.

Outras mostram-se árduas desde o início, mas compensam os viajantes persistentes com vastos oásis de consolo e amparo.

Cada estrada apresenta riscos e prêmios.

Todas, porém, levam a um destino único.

O tempo de viagem depende da disposição de cada peregrino.

Há muito a percorrer.

Estamos, ainda, a caminho.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O GRÃO DE MOSTARDA.

  Um professor do primeiro ano abordou um tema muito interessante, sobre o grão de mostarda
André tinha 8 anos ficou abismado com o assunto do professor e pensava:
" Será possível, dizia André Luiz: Está árvore tão grande, ter saído de um semente tão pequena?"

Como poderá, num interior tão minúsculo, estar o gérmen, o embrião de tão frondosa árvore?
André não se conteve. Pegou uma minúscula semente, e levou-a ao laboratório e com o auxilio de
um microscópio, pode analisar bem a pequena semente, aumentada de 100 vezes.
E pensou: "É verdade, que poder Deus colocou naquele pequenino vegetal, para que pudesse
reproduzir tal árvore?"
Logo após André voltou para sala de aula.
O professor continuou falando e mostrando outros grãos.:
- Apresentamos a semente do feijão, e a pequena plantinha principiando a germinar.
Vejam como é perfeita a natureza.
Nas entranhas da semente está o gemem da vida.
Crescida a árvore, com suas raízes que se fixam ao solo, vem o seu caule lenhoso, (tronco)
seus galhos com folhas,flores e frutos.
Então vêm os pássaros aninhar-se em seus galhos.
As aves acasalam-se, constróem seus ninhos, botam seus ovos, e criam seus filhotes.
As sementes multiplicam-se as dezenas dentro dos frutos, caem ao solo, são levadas pelo vento,
pelos pássaros, abelhas e outros animais.
Assim são as coisas da vida.
As pequeninas coisas, podem ser as maiores.
Se com os seres orgânicos vegetal e animal assim são, conosco as criaturas humanas, Deus espera mais ainda.
Todos poderemos oferecer uma pequena semente de bondade. Como?
Então foi ai que André aprendeu a verdadeira origem da vida



Sou pequenino ainda, mas já posso fazer alguma coisa que aprendi nesta lição.
Vou hoje mesmo ser bom companheiro de meus colegas. Não vou brigar mais. Quando for necessário saberei perdoar e
serei bondoso para com todos.
Com isso estarei dando um bom exemplo.
Amados, a semente do bem que está dentro de mim, vai desabrochar e dará frutos, e servirá de espelho
para todos que desejam ser felizes.
E o fermento que é a força de Deus. Do exemplo, poderá crescer e fazer com que muitos façam o mesmo e

também serão felizes.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Olha que linda a reflexão.

Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu. O que era solteiro ficou morando na casa em que o pai morreu. O casado morava na casa ao lado. Eles tinham uma plantação imensa de arroz e um celeiro em comum, e combinaram de trabalhar juntos e dividir tudo. Colheram dezenas de sacos de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim fizeram dois celeiros. Fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios. No final da tarde, o irmão solteiro começou a pensar que aquela divisão não estava certa. Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz que eu, pois sou sozinho.” À noite, ele se levantou, foi ao celeiro dele, pegou um saco de arroz, escondido, e colocou no celeiro do irmão.

 O irmão acordou na manhã seguinte e começou a pensar: “Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, coitado, ele é sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém por ele. O certo é ele ganhar uma parte a mais que eu.” Levantou, foi ao seu celeiro, pegou um saco de arroz e colocou no celeiro do irmão. E assim foram vivendo: a cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. Só não entendiam como é que sempre ficava a mesma quantidade para cada um.

 Uma  bela noite, o relógio biológico se confundiu. Horário de verão e os dois se levantaram na mesma hora e se encontram no meio do caminho. Um olhou para o outro. Colocaram o arroz no chão, se abraçaram, e choraram. A partir daquele dia, fizeram um único celeiro.

É preciso partilhar os dons, é preciso dinamizar. Para quem pensa só em si resta somente a estagnação. É preciso frutificar os dons.

Peça ao Senhor a graça de fazer a experiência do amor infinito, que divide, que cura e transforma sua história.




Dá-me, Senhor, a graça de aprender partilhar.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Um golpe de sorte!

Parei para tomar meu rotineiro café da manhã no lugar de sempre e fiquei satisfeito em não encontrar nenhum outro carro no estacionamento. Minha rotina normal é esperar numa longa fila até receber minha dose matutina de cafeína. Ao abrir a porta notei apenas um companheiro no balcão.

O cavalheiro lutava para explicar seu pedido à jovem aparentemente impaciente,
- c-a-f-é p-e-q-u-e-n-o e u-m p-ã-o c-o-m c-r-e-m-e.

Ele falou muito lentamente e eu notei que ele segurava seu braço esquerdo contra seu peito. Me era óbvio que ele tinha sofrido um derrame - como eu tive quatro anos antes. Ao contrário deste companheiro, minhas deficiências são poucas e imperceptíveis. O fato de que eu às vezes não consigo me lembrar do que jantei na noite anterior nunca me perturbou. Sou suficientemente afortunado para lembrar-me de que comi, que havia comida na mesa e que eu não fui para a cama faminto como tantos outros neste nosso mundo. Não, o fato de não me lembrar do cardápio é uma questão muito pequena numa vida muito abençoada.

Eu cheguei ao balcão a tempo de ouvir a jovem perguntar novamente,
- O que é que o senhor deseja?

Dei uma olhada no homem, na jovem, e então eu interrompi,
- Acho que o cavalheiro quer um café pequeno e um pão com creme.
A jovem virou-se para mim, deu uma olhada no cavalheiro e foi preparar o pedido. O homem virou-se lentamente em minha direção e sorriu.

Quando o pedido foi colocado à frente do homem, a jovem pegou seu dinheiro e colocou o troco no balcão. Ele cuidadosamente tentou pegar as moedas com suas mãos trêmulas.

- Posso atender a próxima pessoa na fila?
Eu não conseguia acreditar que ela não dava a mínima para a luta daquele homem e só estava preocupada em receber meu pedido.

- A próxima pessoa, a única outra pessoa nesta fila sou eu. Estarei com você num minuto, logo que eu terminar de ajudar a este cavalheiro.
Peguei seu troco e coloquei na sua mão. Então, quando ele tentou levantar seu pão, eu peguei seu café e o ajudei a chegar até uma pequena mesa no canto.

Ele sentou-se lentamente, posicionando seu braço esquerdo na mesa e disse,
- O-b-r-i-g-a-d-o. D-e-u-s m-e m-a-n-d-o-u u-m a-n-j-o h-o-j-e.

Ele sorriu quando respondi,
- Não, Deus mandou o anjo para mim. Veja, sofri um derrame também. Sobrevivi a um aneurisma no cérebro há quatro anos. Foi um golpe de sorte Deus colocar você em meu caminho nesta manhã para me lembrar de como sou abençoado. Abençoado por estar aqui para ajudá-lo. Abençoado porque posso usar meus dois braços. Abençoado porque me foi dado o presente da compaixão que abriu os meus olhos num mundo que é cego ao sofrimento alheio.

Voltei ao balcão e fiz meu pedido. A jovem ignorava a conversa que acabara de acontecer entre meu novo amigo e eu. Eu quis contar para ela. Pensei que talvez abriria os seus olhos.
- Ele teve um derrame e esta é a razão pela qual ele move e fala tão lentamente.

Ela inclinou-se e disse,
- $1.29. Mais alguma coisa?

Entreguei-lhe o dinheiro, tomei meu café e acenei me despedindo de meu novo amigo que sorria e aproveitava seu pão.

Por quê não podemos ver o sofrimento ao nosso redor? Tornamo-nos tão envolvidos em nossa rotina diária, nossas tarefas e nossos trabalhos que não reconhecemos a necessidade de parar ou ir mais devagar e ajudar àqueles menos afortunados? Um simples sorriso. Uma palavra bondosa. Uma mão ajudando estes que têm apenas uma mão.


Que não fiquemos tão envolvidos e possamos ver claramente através do véu de sofrimento que existe ao nosso redor. Agradeçamos pelas pequenas coisas como ser capaz de ajudar alguém que precisa.

terça-feira, 20 de junho de 2017

PODIA SER PIOR

O dia apenas amanhecera e Jorge já se achava a meio caminho da empresa em que trabalhava. 
Os passos lentos e o olhar voltado para o chão, demonstravam a tristeza e o desalento de que estava possuído. 
Adentrou o local de trabalho alguns minutos antes do horário, e cumprimentou o colega, um tanto desanimado. 
Ao perceber a tristeza de Jorge o companheiro lhe perguntou interessado: 
- O que aconteceu com você? Seu olhar denuncia sentimentos amargos... 
- É verdade. Trago nos ombros o peso da desesperança... 
- À minha volta só acontecem desgraças e mais desgraças... Sinto-me impotente, e penso que sou o homem mais infeliz da face da terra. 
- Mas, afinal de contas, o que aconteceu? - Indagou o colega. 
- Ora, meu irmão mais novo contraiu grande dívida e fugiu sem deixar o endereço. 
Meu cunhado envolveu-se com assaltantes e está atrás das grades. 
O companheiro que ouvia atento, observou: mas podia ser pior...
Jorge continuou: 
- Minha esposa, levianamente envolveu-se com um rapaz bem mais novo que ela, e abandonou o lar... 
- Mas podia ser pior... - Retrucou o colega.
- Meu melhor amigo me traiu, espalhando calúnias a meu respeito... 
- No entanto, podia ser pior... - Falou novamente o companheiro. 
Jorge não suportou mais ouvir aquela afirmativa e perguntou um tanto irritado:
- Ora, eu já lhe contei tantas desgraças e você só sabe dizer que podia ser pior? O que poderia acontecer que fosse pior?

O amigo respondeu serenamente: 
- você falou que o seu irmão tomou um empréstimo e não honrou o compromisso... 
Que seu cunhado envolveu-se em assaltos... 
Que sua esposa o traiu... 
Que seu melhor amigo o caluniou... 
E eu posso afirmar com segurança que podia ser pior, se fosse você o autor de tantos desatinos... 
Jorge um tanto chocado, olhou longamente para o colega e respondeu meio reticente: 
- É... Podia mesmo ser pior...
Às vezes nos deparamos com situações que nos deixam tristes, porque sentimos o coração dilacerado pela traição, pela calúnia, ou pelos equívocos dos entes queridos. 
Todavia, se já conseguimos permanecer fiéis à nossa própria consciência, poderemos oferecer apoio aos que ainda se debatem nas águas turbulentas dos vícios morais.

Pense nisso! 
Ainda que a navalha da ingratidão nos dilacere o coração... 
Ainda que tenhamos que sorver a taça da calúnia, lembremos o exemplo maior de Jesus, diante da traição do amigo que com ele convivera por longos anos...

E, por fim, lembremos a derradeira frase que proferiu do alto da cruz infamante: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem

segunda-feira, 19 de junho de 2017

O Rei e a Camisa

Certa vez um rei adoeceu gravemente. À medida que o tempo passava seu estado de saúde piorava.Os médicos e os sábios tentaram de tudo, mas nada parecia funcionar. Estavam a ponto de perder as esperanças quando a velha criada gritou:

– Eu lhes mostrarei como salvar o rei. Se vocês puderem encontrar um homem feliz, tirar-lhe a camisa e vesti-la no rei, ele se recuperará.

Então o rei enviou seus mensageiros. Eles cavalgaram por todos os cantos do reino e não encontraram um homem feliz. Ninguém estava satisfeito; todos tinham uma queixa.

– Aquele alfaiate estúpido! – ouviram um homem rico dizer. – Fez as calças muito curtas! E a propósito, a comida está péssima! Este cozinheiro não consegue fazer nada direito?

– O que há de errado com os nossos filhos? – resmungou o moleiro para a esposa. – Eles nunca fazem o que mandamos! Não ensinam boas maneiras na escola? E fazem tanto barulho! Mande-os brincar lá fora.

– Meu teto esta vazando – reclamou o artesão. – Isto não pode acontecer! O governo não pode fazer alguma coisa?

Os mensageiros do rei não ouviram nada além de queixas e lamentações, aonde quer que fossem. Se um homem era rico, não tinha o bastante; se não era rico, era culpa de alguém. Se era saudável, havia uma sogra indesejável em sua vida. Se tinha uma boa sogra, a gripe o estava acometendo. Todos tinham algo do que reclamar.

Finalmente uma noite o próprio filho do rei, ao passar por uma cabana ouviu alguém dizer:

– Obrigado Senhor! Concluí meu trabalho diário e ajudei o meu semelhante. Comi meu alimento, e agora posso deitar-me e dormir em paz. O que mais poderia eu desejar?

O príncipe exultou por ter, afinal, encontrado um homem feliz. Mandou que levassem a camisa do homem ao rei e pagassem o quanto pedisse.

Mas quando os mensageiros do rei foram à cabana despir a camisa do homem feliz, descobriram que ele era pobre demais e sequer possuía uma camisa.



“A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade”.

domingo, 18 de junho de 2017



beija flor



Carlos era um garoto estudioso. Seu problema era a falta de paciência.

Se ele estivesse fazendo a lição de casa e algo saísse errado, logo se irritava. Jogava longe o caderno, a régua, o lápis e desistia do trabalho.

A atitude preocupava seus pais. Os conselhos eram reprisados todos os dias. Sem nenhum efeito.

Uma manhã, ao abrir a janela do seu quarto, Carlos viu um beija-flor sobrevoando o jardim.

Debruçou-se na janela e ficou observando. O lindo pássaro, de penas verdes e azuis, batia rapidamente as asas, parava diante de uma flor.

Depois descia até o chão, pegava um raminho e subia até o galho de um pinheiro.

Tornava a descer e subir, sempre carregando um raminho no bico.

A cena deixou Carlos extasiado. Chamou o pai, a mãe, o irmão. Todos ficaram longo tempo olhando o trabalho contínuo do beija-flor que logo teve ajuda da sua companheira.

O encantamento era geral.

Naquela noite, houve uma violenta tempestade. Ventos fortes. Chuva.

Pela manhã, o ninho estava no chão. Carlos ficou olhando triste. Tanto trabalho por nada.

Logo o sol saiu. Os ramos começaram a secar. A natureza tornou a sorrir maravilhas.

O casal de beija-flores se apresentou no jardim e recomeçou a tarefa. Raminho após raminho foi sendo levado. A construção do novo ninho demorou alguns dias. Tinha a forma de uma concha bem funda.

A fêmea se acomodou e botou dois ovinhos.

Carlos passou a visitar o ninho. Se a fêmea se afastava, ele ia dar uma espiadela.

Numa bela tarde, que surpresa! Os filhotinhos haviam nascido. Já estavam com os biquinhos abertos, esperando que a mamãe beija-flor colocasse o alimento.

Nessa hora, o pai de Carlos aproveitou para falar:

Você já imaginou, meu filho, se no dia daquela tempestade, quando o ninho caiu, os beija-flores tivessem desistido?

O exemplo deles é de persistência e paciência. Procure reforçar essas qualidades dentro de você.

Se você desistir, na primeira dificuldade, perderá a chance de realizar coisas maravilhosas. Pense nisso.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

PEDAÇO DE BOLO

 Às vezes nos perguntamos: "O que eu fiz pra merecer isso?" Ou...
"Por que Deus tinha que fazer isso justo comigo?"
Aqui vai uma belíssima explicação.
A filha dizia à Mãe como tudo ia errado. Ela não se saíra bem na prova de Matemática......Onamorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade.
Em horas de amargura, a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo. Naquele momento não foi diferente. Abraçou a filha e levou-a à cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.
Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou à filha:
- Querida, quer um pedaço de bolo? - Mas já, mamãe? É claro que quero. Seus bolos são deliciosos...
- Então está bem, respondeu a mãe. Tome um pouco desse óleo de cozinha! Assustada, a moça respondeu: - Credo, mãe!
Que tal então comer uns ovos crus, filha? - Que nojo...Mãe!
- Quer então um pouquinho de Farinha de Trigo ou Bicarbonato de Sódio? - Mãe, isso não presta!
A Mãe então respondeu: - É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa...
...Elas fazem um bolo delicioso!
Deus trabalha do mesmo jeito. Às vezes a gente se pergunta por que Ele quis que nós passássemos por momentos difíceis, mas Deus sabe que quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas sempre nos farão bem. A gente só precisa confiar nele e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico!
Deus é louco por você. Ele te manda flores em todas as Primaveras...
...O nascer o Sol todas as manhãs...
... E sempre que você quiser conversar, Ele vai te ouvir!
Ele pode viver em qualquer lugar do universo, e Ele escolheu o seu coração


terça-feira, 13 de junho de 2017

A  Árvore Gigantesca

Um carpinteiro mestre e seus auxiliares viajavam pela Amazônia, em busca de material para construções.

Viram uma árvore gigantesca; cinco homens de mãos dadas não conseguiam abraçá-la, e seu topo era tão alto que quase tocava as nuvens.

- Não vamos perder nosso tempo com esta árvore - disse o mestre carpinteiro. - Para cortá-la, demoraremos muito perderemos tempo suficiente para cortar umas dez arvores. Alem disso, Se quisermos fazer um barco, ele afundará, de tão pesado o seu tronco. Se resolvermos usá-la para a estrutura de um teto, as paredes terão que ser exageradamente resistentes ou então se desmancharam de tanto peso. Deixa como esta, ela servira para outro

O grupo seguiu adiante. Um dos aprendizes comentou:
- É uma árvore tão grande e não serve para nada!
- Você está enganado - disse o mestre carpinteiro. - Ela seguiu seu destino à sua maneira. Se fosse igual às outras, nós já a teríamos cortado. Mas porque teve coragem e ser diferente, permanecerá viva e forte por muito tempo.

E assim é a vida, não podemos ter medo de ser diferentes... a vida é curta de mais para ser vivida todos os dias iguais! E não se preocupe ha tantos erros novos para cometermos então pra que cometer erros antigos.. Tente, faça, viva da melhor forma possível, aproveite cada segundo da sua vida como se fosse o ultimo, a final a vida é pra ser VIVIDA!

Então o que eu te desejo é que você seja como uma enorme arvore, Cresça todos os dias mais e mais e não se importando com quem esta em sua volta, seja diferente, pois você é único(a)!




Bom dia!
Nota de falecimento: Dona Maria Verônica Lopes Delgado, conhecida como Dona Chiquita

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Na Janela.

O jovem advogado, certo dia, deu-se conta de como as pequenas coisas são importantes na vida, e escreveu o seguinte:
Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem. Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia.

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.
As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam,
às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido. As poltronas do corredor agora eram exigência. Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos "acasos" do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.
O vôo estava lotado e o único lugar disponível era
uma janela, na última poltrona.

Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela
qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu. Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas
da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. A vida também é uma viagem
e se não nos sentarmos à janela perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos. Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

Ademais, pode ser que ao descer do avião da vida já não encontremos ninguém à nossa espera.


domingo, 11 de junho de 2017

Mudança de Paradigma

Eu me recordo de uma mudança de paradigma que me aconteceu em uma manhã de domingo, no metrô de Nova York. As pessoas estavam calmamente sentadas, lendo jornais, divagando, descansando com os olhos semicerrados. Era uma cena calma, tranqüila.

Subitamente um homem entrou no vagão do metrô com os filhos. As crianças faziam algazarra e se comportavam mal, de modo que o clima mudou instantaneamente.

O homem sentou-se a meu lado e fechou os olhos, aparentemente ignorando a situação. As crianças corriam de um lado para o outro, atiravam coisas e chegavam até a puxar os jornais dos passageiros, incomodando a todos. Mesmo assim o homem a meu lado não fazia nada.

Ficou impossível evitar a irritação. Eu não conseguia acreditar que ele pudesse ser tão insensível a ponto de deixar que seus filhos incomodassem os outros daquele jeito sem tomar uma atitude. Dava para perceber facilmente que as demais pessoas estavam irritadas também. A certa altura, enquanto ainda conseguia manter a calma e o controle, virei para ele e disse:
- Senhor, seus filhos estão perturbando muitas pessoas.
Será que não poderia dar um jeito neles?

O homem olhou para mim, como se estivesse tomando consciência da situação naquele exato momento, e disse calmamente:
- Sim, creio que o senhor tem razão. Acho que deveria fazer alguma coisa. Acabamos de sair do hospital, onde a mãe deles morreu há uma hora. Eu não sei o que pensar, e parece que eles também não conseguem lidar com isso.

Podem imaginar o que senti naquele momento? Meu paradigma mudou. De repente, eu vi as coisas de um modo diferente, e como eu estava vendo as coisas de outro modo, eu pensava, sentia e agia de um jeito diferente. Minha irritação desapareceu. Não precisava mais controlar minha atitude ou meu comportamento, meu coração ficou inundado com o sofrimento daquele homem.
Os sentimentos de compaixão e solidariedade fluíram livremente.

- Sua esposa acabou de morrer? Sinto Muito. Gostaria de falar sobre isso? Posso ajudar em alguma coisa? - Tudo mudou naquele momento.

Muita gente passa por uma experiência fundamental similar de mudança no pensamento quando enfrenta uma crise séria, encarando suas prioridades sob nova luz. Isso também acontece quando as pessoas assumem repentinamente novos papéis, como marido, esposa, pai, avô, gerente ou líder.

Bom dia!!!

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Quem Dobrou Seu Paraquedas?
  
Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã.

Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil.

Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.

Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:

"Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?"

"Sim, como sabe?", perguntou Plumb.

"Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:

"Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:

"Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia?

Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro."

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:

"Quem dobrou teu pára-quedas hoje?".

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante.

Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.

Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que éverdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.

Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.

Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu pára-quedas, e agradece-lhe.

Ainda que não tenhas nada de importante a dizer, envia esta mensagem a quem fez isto alguma vez.

E manda-a também aos que não o fizeram.

As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu pára-quedas com esse mesmo afeto.

Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão.

Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples.

Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um Gosto de Você, um Te Amo.


Obrigado por todos os favores que sem merecer recebi de ti e nunca te agradeci.

quinta-feira, 8 de junho de 2017


Fabula da vida

Era uma vez.....um rei que tinha 4 esposas
Ele amava a 4º esposa demais..... e viva dando-lhe lindos presentes
jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor......
Ele também amava muito sua 3º esposa e gostava de
exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo que um dia , ela o deixasse por outro rei......
Ele também amava sua 2º esposa. Ela era sua confidente e estava
 sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência.
Sempre que  o rei tinha  que enfrentar um problema, ele confiava nela,
para atravessar esses tempos de dificuldade.....
A 1º esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao
seu alcance para manter o rei muito Rico e Poderoso, ele e o reino.
Mas....ele não amava a 1ºesposa, e apesar dela o amar profundamente,
ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia....  o rei caiu doente.... e percebeu que seu fim estava próximo....
Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou...."É.... agora eu tenho
4 esposas comigo, mas quando eu morrer, eu ficarei sozinho....
Então... ele perguntou a 4º esposa: -"Eu te amei tanto, querida....te cobri
das mais finas roupas e jóias.... Mostrei o quanto eu te amava,
cuidando bem de você.... agora que eu estou morrendo.... você é
capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho.....?
"De jeito nenhum!" respondeu a 4º esposa e saiu do quarto
sem sequer olhar para trás.....
A resposta que ela deu....cortou o coração do rei...... como se fosse uma
faca afiada..... Tristemente.... o rei então  perguntou a 3º esposa:
"Eu também te amei tanto a vida inteira.....Agora que eu estou morrendo....
você é capaz de morrer comigo,  para não me deixar sozinho.....?
"Não!!", respondeu a 3º esposa. "A vida é boa demais!!!!! Quando você
morrer, eu vou é ..... casar de novo..."

O coração do rei sangrou e gelou.... de tanta dor.....

Ele perguntou, então, à 2º esposa:"Eu sempre recorri a você
quando precisei de ajuda...... e você sempre esteve ao meu lado....
Quando eu morrer.... você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia....? Sinto muito..... mas... , desta vez, eu não posso fazer, o que você me pede " respondeu a 2º esposa.
O máximo que eu posso fazer... é enterrar você.....
"Essa resposta veio como um trovão na cabeça
do rei e ele ficou arrasado.....
Daí....uma voz se fez ouvir..."Eu partirei com você e o seguirei por
onde você  for.... " O rei  levantou os olhos e lá estava a sua 1º esposa,
tão magrinha... tão mal nutrida,.....tão sofrida.....Com o coração partido ,
o rei falou: " Eu deveria ter cuidado muito melhor de você ,
enquanto eu ainda podia....."
Na Verdade .. nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas....
Nossa 4º esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os  esforços
que fazemos para mantê-lo saudável e bonito.... ele nos
deixará , quando morrermos...
Nossa 3º esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, a
 nossa riquezas.....Quando morremos, tudo isso vai para os outros.....
Nossa 2º esposa são nossa família e nossos amigos.
Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando,
o máximo que eles podem fazer .......é nos enterrar.....
E nossa 1º esposa é a nossa ALMA........muitas vezes deixada de
lado...... por perseguirmos,...durante a  vida toda,.... a Riqueza,
 Poder e os Prazeres  do nosso ego.....
Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco
não importa onde formos, Então...
Cultive....Fortaleça.....Bendiga....Enobreça..... sua alma bem agora!!!!
É o maior presente que você pode dar ao mundo.....
Deixe-a Brilhar!!!