terça-feira, 31 de outubro de 2017

Anjos na escola

Era seu último ano na escola. Sua sala era composta de pequenas crianças, cada uma delas vindo ou de uma família de pais solteiros, ou de uma família desvirtuada; eram desnutridos e/ou abandonados; vinham de lares violentos onde se machucavam, se magoavam e até mesmo estuprado por algum membro da família. Uma pequena garota tivera o pai morto por AIDS; e a lista continua...

Seu coração sangrava por aquelas crianças.

Antes do inicio das aulas naquele ano, ela e seu marido foram até a sala de aula e fizeram uma oração em cada uma das carteiras da sala. Eles oraram pedindo à Deus que colocasse um anjo atrás de cada criança ao longo do ano para vigiá-los e protege-los.

Um mês e pouco depois que as aulas começaram, ela deu às crianças uma tarefa:
- Escrevam sobre o que gostariam de ser quando crescerem.

Todos estavam ocupados com sua tarefa, quando "Andrew" levantou a mão.
- O que você quer, Andrew? Ela perguntou.
- Como é que escreve "poderoso". Foi sua pergunta-resposta.

Depois de explicar como escrever a palavra poderoso, ela perguntou a ele
- Por que você quer saber?

Andrew respondeu,
- É que quando eu crescer quero ser um "poderoso homem de Deus".

Quando ele disse isto, o pequeno Mark que sentava na carteira ao lado perguntou,
- E o que é um poderoso homem de Deus?

A professora, engolindo seco e sabendo que teria que ser cuidadosa sobre o que dizer na sala de aula, disse para Andrew ir em frente e contar a Mark o que era. Então Andrew disse,
- É um homem que veste a armadura de Deus e é um soldado de Deus.

Depois de observar um pouco da conversa entre Andrew e Mark, a professora, com um nó na garganta, começou a se afastar quando Andrew, com seu pequeno dedo indicador, pediu para ela chegar mais perto. Ele sussurrou para ela,
- A senhora acredita em anjos?
- Sim.

Então ele fez uma nova pergunta para ela,
- A senhora acha que as pessoas podem ver anjos?
- Eu acho que algumas pessoas podem ver anjos, sim.
E Andrew terminou a conversa com um sussurro final,
- Eu posso, e eu vejo que todo dia tem um anjo atrás de cada criança nesta sala...

Precisamos nos lembrar, principalmente quem tem filhos, de orar sempre por todos os professores. Mesmo que não haja nenhuma oração na escola eles são dedicados o suficiente para pedir a proteção de Deus para a vida de seus alunos.


A propósito, não dói nadinha se fizermos a mesma coisa no trabalho...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Chegar na clareira

- A direção correta, meu bom homem, teria me levado para fora
da floresta. Eu preciso mesmo é subir ao topo da montanha da vida.

- Não se existir um propósito em aprender com as árvores.
Não se pode aprender sobre árvores ficando no topo da montanha.
- Então, minha vida inteira será perdida na floresta? As árvores são
como obstáculos em meu caminho. Elas não servem a nenhum
propósito mas apenas bloquear minha vista.

- Você não consegue ver o óbvio. Disse-lhe o velho homem.
Então ele perguntou,
- Você tem fé em Deus?
- Sim, mas não consigo entender por que Ele me deixaria aqui.
Orei por um caminho de saída e ainda estou perdido.

- O que você vê como um obstáculo, pode ser a resposta a sua oração.
Em vez de amaldiçoar as coisas diante de você, entenda por
que elas estão aí. Quando você pede ajuda a Deus, você não
pode limitar a forma como Ele ajudará você. Veja a oração como
uma compra de mantimentos. Você faz uma lista e espera conseguir
tudo que tem nela. Deus pega essa sua lista e lhe dá o que
você mais precisa e algumas coisas que você não pediu.
Você pede por sucesso e Deus lhe envia o trabalho para merece-lo.
ocê pede felicidade e Deus lhe envia desafios que trarão a felicidade.
Fé é acreditar que quando você viaja pela floresta, logo você
chegará numa clareira.

O jovem ficou quieto e silencioso.

Depois de um ligeiro instante, o velho homem disse,
- Mas, meu amigo, seu tempo "perdido na floresta" não significa
que você sempre estará cercado por árvores. O sentimento de estar
perdido na floresta significa que você está construindo o seu próprio
caminho pela vida. Isso é uma reflexão de que Deus acredita em sua capacidade de atravessar uma viagem difícil. Se você a quisesse fácil
teria ficado na estrada asfaltada pelos outros antes de você.
O bom nisso tudo é que um dia você chegará numa clareira.

Então, colocando a mão no ombro do jovem, ele continuou,
- E nesse dia, você será grato pelas árvores.

Em algumas vezes, a vida pode ser ou parecer difícil.
Seu desejo por coisas melhores não as farão acontecer, mas querer
é a semente dos sonhos e acreditar é a nutrição que os torna possíveis.
Se sua viagem está difícil e você se sente "perdido na floresta",
pare por um momento e peça a Deus que lhe conte sobre
as arvores que o cercam. 
Estão colocadas aí não para bloquear sua vista, mas para lhe ajudar
a apreciar o dia em que você "chegar na clareira".
Pessoas colocadas
no seu caminho, não são obstáculos para você chegar lá...
mas para ajudar você mostrar seu talento.


Bom dia!!!

domingo, 29 de outubro de 2017



Reflitam!!

Rafi finalmente fora escolhido por seu mestre para aprender os grandes ensinamentos.
Não podia conter-se de tanta alegria.
Havia lutado tanto, para chegar a este momento... e agora, podia ver o mestre, esperando-o para irem às montanhas sagradas e lá encontrarem-se com outros mestres e conhecer a verdade que rege todas as coisas, sentir Deus...
Os dias se passaram e Rafi aprendeu muito sobre o céu e a terra, e estava em êxtase....
sentia ser o próprio amor, a própria luz. Estava embriagado de vida e alegria. Após o encontro terminar, Rafi voltou com seu mestre para o mosteiro e os dias se passaram sem que o mestre ouvisse a voz de Rafi que estava muito silencioso, não falava com ninguém. Suas gargalhadas desapareceram do mosteiro e sua presença era misteriosa, cheia de desconfiança.
Um dia o mestre o chamou para uma conversa: - Rafi vejo que silenciaste completamente e trazes um olhar desconfiado para com teus irmãos neste mosteiro.
O que está acontecendo contigo?
Rafi olhou surpreso para seu mestre e lhe respondeu:
- Mestre, estou cuidando daquilo que aprendi.
Sinto que devo proteger esta nova luz que habita em meu ser para não sofrer ameaças vindas de outras pessoas ou do meu próprio ego....
sinto medo de perder tudo que aprendi nas montanhas.
Por isso, silencio e neste silêncio, sem falar com ninguém, sinto estar mais seguro.
O mestre conhecendo tão bem seu discípulo, disse:
- Esta bem Rafi, que assim seja.
E quando Rafi estava saindo dos aposentos de seu mestre, pode ver em cima da escrivaninha um livro dourado, muito antigo. Parecia muito especial e perguntou:
- Mestre, quais os assuntos que este livro aborda?
Parece ser muito especial...
O Mestre que já previa o acontecimento disse:
- Rafi, este livro é um livro sagrado,
foi presenteado pelos mestres superiores, os mesmos das montanhas que há pouco visitamos.
Neste livro estão as grandes revelações e servem de belas ferramentas para que possamos lapidar cada vez mais nossa consciência e trazer mais luz ao que ainda se faz obscuro.
- Mestre, por que não me falou antes sobre este livro?
Quando poderei lê-lo? Cheio de sabedoria o Mestre respondeu:
- Poderás lê-lo meu caro Rafi, mas só quando aprenderes a compartilhar o teu amor com os teus irmãos.
De nada vale o conhecimento sem que este possa servir ao teu próximo.
Se aprendes e compartilhas, o que aprendes se fará cada vez mais forte e presente em teu ser.
Mas, se aprendes e guardas só para ti por medo e falta de confiança, estes corroerão tudo que aprendeste, restando para ti apenas a solidão e o gosto amargo do egoísmo.
E prosseguiu:
- Aprende Rafi, o que é, o que foi estabelecido por Deus, sempre será, não podendo sofrer ameaças de nenhuma espécie,
pois se ao contrário, Deus seria vulnerável às forças da escuridão. O que é de Deus não sofre danos,
eis que está totalmente protegido dentro das leis que Ele próprio criou.
ESTE É O VERDADEIRO CONHECIMENTO.
Não temas, dá aos teus o que gostarias de dar a ti próprio.
 Esta é a lei onde todos os ensinamentos estão abertos.
Se ocultares não expandirás. .
E concluiu:
- Crescer é compartilhar. Amar é dar amor. Ter paz é dar a paz. Para conhecer Deus é necessário ser como Deus, completamente entregue às Leis da Integração... agora vai e só voltes quando te sentires pronto para ler este livro!!

***
É amigos, de nada adianta aprender sem passar ao próximo, De nada adianta todo conhecimento se não souber o valor de poder ensinar teu próximo...



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Momento de reflexão


Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas. Perderam grande parte de sua tarde tentando conquistar o auge de seus objetivos

Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma.

Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, para construir um castelo uma simples onda vem e destrói tudo! mas tive uma surpresa.

Em vez de chorar, correram para longe da margem, fugindo da água, Sorrindo, de MÃOS DADAS 
 e começaram a construir outro castelo...

Compreendi que havia recebido uma importante lição:
Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo, buscando alguma coisa. E mais cedo ou mais tarde, uma “onda” poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.

Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, para usar como pilar de sustentação será capaz de Sorrir!

Tudo é feito de areia; só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas. Temos que cultivá-lo. 
 

Por isso de mais valor as pessoas que te cercam do que aos seus bens materiais... Aprenda a aceitar os defeitos e virtudes de cada um, Deus disse: “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros" (Jô 13, 14)
 e sabemos que o amor de Deus por nos é imenso, quem seria capaz de dar seu filho por nossos pecados!! Só amando muito pra que isso aconteça! Pare pense nas pessoas que você de um jeito ou de outro magoou nestes últimos dias! Peça perdão e se você foi o ofendido perdoe guardar magoas não faz bem a ninguém!
Segure nas mãos de Deus e sorria!



Bom dia!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Parábola para a família

Deixem-me contar-lhes uma parábola.
Vocês conhecem aquelas casas de madeira, de tábuas largas, com fendas e gretas pelas quais costumam cair, debaixo do assoalho um espelhinho, um pente, uma moeda, um botão, uma miçanga, mil coisas assim, que ficam lá embaixo, na escuridão.

Os meninos antigos gostavam de deitar-se no chão e ficar olhando pelas gretas o velho porão escuro.

Quando um raio de sol penetra lá embaixo, brilham coisas esquecidas e perdidas, pequenas ninharias que se acumulam anos a fio.

Mas se um dia caísse uma jóia, então dava-se a descida ao mundo maravilhoso do "debaixo do assoalho".

Os meninos entravam e era uma festa para os olhos e para o coração: centenas de coisinhas perdidas e reencontradas:
- Aquela bolinha de vidro de cor.
- Aquele alfinete dourado.
- Oh!, aquela pedrinha que brilha!

Eram mil surpresas escondidas, acumuladas, perdidas anos a fio e que a casualidade de uma jóia caída fizera redescobrir.

Pois bem amigos, a vida de família é como o fundo do assoalho, com mil pequenas alegrias e carinhos, com mil momentos de ternura, que vão caindo pelas gretas do tempo e do dia, e se vão esquecendo no fundo da vida.

A gente costuma perder esta beleza toda pelo cansaço, pelo hábito, onde as pequenas atenções, o dizer bom dia, boa noite, onde o carinho pelos pais, pelos irmãos, pelos filhos, tornam-se miçangas caídas nas gretas da vida...

Mas um dia como esse pode ser uma ocasião de choque, de lembranças mais vivas do que foram as coisas.

Talvez seja o dia de tirar as tábuas do assoalho, do redescobrir
com alegria as pequenas coisas indispensáveis para o tempo de amor,

da vida em família...

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Cuidado com a cobra!


Certa vez, um vaga-lume chamado Spy voava pela floresta e,
como de costume, percorria determinado caminho para ir a sua casa.
No meio do caminho, Spy notou a presença de um outro animal,
mas não deu muita atenção, porque se tratava de uma cobra;
um bicho que nunca o incomodou.

Spy continuava a voar e percebeu que a cobra começou a segui-lo. Quanto mais rapidamente Spy voava, mais rapidamente a cobra o seguia. Em determinado momento, Spy cansou-se de voar em alta velocidade e, vendo que a cobra estava cada vez mais perto, resolveu parar.  -  A cobra demonstrava raiva e deixava clara a intenção de devorá-lo.

Spy, exausto e vendo que seria devorado pela cobra, pediu um minuto antes do ataque mortal e perguntou:
– Por que tu me segues? Por que tu queres me matar?
E a cobra respondeu:  – Não sei!  Spy então falou:
– Eu nem faço parte da tua cadeia alimentar! Eu não te fiz nada!
A cobra diz:
– Eu sei!
Spy, vendo que mesmo assim seria devorado, fez a última pergunta:
– Afinal de contas, por que tu me seguiste e agora queres me matar?  
A cobra enfim responde:  
– Ora, vaga-lume, eu odeio ver alguém brilhar na minha frente.
Quando a cobra foi atacá-lo, Spy apagou sua luz por alguns instantes e conseguiu se esconder da cobra invejosa.
Spy conseguiu fugir e sobreviver, mas teve que apagar o
seu brilho por alguns instantes. 
Essa história, de um autor desconhecido, mostra que a inveja é, sem dúvida, um dos grandes malefícios da humanidade.
Mas por mais que existam cobras em todos os lugares tentando apagar o brilho dos vaga-lumes, e muitas  vezes até conseguindo incomodar e prejudicar o próximo, ofuscando provisoriamente
seu brilho.
Deus nunca deixará que apaguem o brilho de uma estrela boa e fiel aos seus princípios, pois elas trazem o bem para consigo e para os que necessitam de luz.
 
Bom dia!!!!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

VOCÊ TOMOU MEU LUGAR

Um dia, um homem foi visitar uma igreja.
Chegou cedo, estacionou seu carro, e desceu.

Outro carro parou ao lado dele e o motorista disse,
- Eu sempre estaciono aí. Você tomou o meu lugar!
O visitante entrou e se dirigiu ao salão onde acontecia uma
palestra de evangelização. Achou um lugar vazio e sentou-se.

Uma senhorita da igreja se aproximou e disse,
- Este é meu assento! Você tomou meu lugar!
O visitante ficou um tanto angustiado com estas rudes
boas-vindas rudes, mas nada disse.

Depois da palestra, o visitante entrou no santuário da igreja e sentou-se. Outro membro chegou até ele e disse,
- Este é o lugar onde eu sempre me sento. Você tomou meu lugar!

O visitante, mesmo mais incomodado por este tratamento, nada disse.

Mais tarde, quando a congregação orava para que Cristo habitasse entre eles, o visitante se levantou e sua aparência começou a mudar. Cicatrizes horríveis tornaram-se visíveis em suas mãos e em seus pés.
Alguém da congregação notou e perguntou,

- O que aconteceu com você?

O visitante respondeu,
- Tomei o seu lugar.


Bom dia!!!


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Em torno da paz


O relógio tilintou, marcando oito horas, quando Anacleto Silva acordou na manhã clara.

Lá fora, o Sol prometia calor mais intenso e a criançada brincava agitada. Anacleto estirou-se no leito, relaxando os nervos, e, porque iniciaria o trabalho às nove, antes de erguer-se, rezou.

Após falar consigo mesmo, fervoroso, levantou-se feliz, mas, findo o banho rápido, verificou que a fina calça com que lhe cabia comparecer no escritório sofrera longo corte de faca.

Subitamente transtornado, chamou pela esposa, em voz berrante. Dona Horacina veio, aflita, guardando nos braços uma pequerrucha doente. Viu a peça maltratada e alegou, triste:
- Que pena! Os meninos estão à solta, e eu ocupada com a pneumonia da Sônia.

Longe de refletir na grave enfermidade da filhinha de meses, Anacleto falou alto:
- Que pena? É tudo o que você encontra para dizer? Ignora, porventura, que esta roupa me custou os olhos da cara?

A senhora, sem revidar, dirigiu-se a velho armário e trouxe-lhe uma calça semelhante a que fora cortada. Pouco depois, ao café, notando a ausência do leite, Anacleto reclamou, irritadiço.
- Sim, sim - explicou a dona da casa -, não pude enfrentar a fila... Era preciso proteger a pequena Sônia...

Anacleto engoliu alguns palavrões que lhe queriam sair da boca e, quando abriu a porta, na expectativa do lotação, eis que o sogro, velhinho, lhe aparece, de chapéu na mão enrugada, rogando, humildemente:
- Anacleto, perdoe-me a intromissão; contudo, é tão grande a nossa dificuldade hoje em casa que venho pedir-lhe quinhentos reais por empréstimo...
- Ora, ora... - respondeu o genro, mostrando raiva injusta - onde tem o senhor a cabeça? Se eu tivesse quinhentos reais no bolso, não sairia agora para encarar a onça da vida.

Nisso um ônibus buzinou à pequena distância, passando, porém, de largo, sem atender-lhe ao sinal. Anacleto, em desespero, gritou, agressivo:
- Malditos! como seguirei para a repartição? Malditos! malditos!...

Outro ônibus, no entanto, surgiu rápido, e Anacleto acomodou-se, enfim.


Mas, enquanto o veículo deslizava no asfalto, confrontou a própria maneira de ser com as afirmações que fizera ao despertar, e só então reconheceu que ele, tão seguro em exaltar a harmonia do mundo, não suportara sem guerra uma calça rasgada; tão certo em prometer a si mesmo o equilíbrio, não se conformara ante a refeição incompleta; tão pronto em anunciar o seu perdão antes mesmo de ser ofendido pelas pessoas, não soubera atender com gentileza a solicitação de um parente infeliz, não pensou duas vezes na hora de ofender e dizer palavras pobres... E, envergonhado por haver caído tão apressadamente da serenidade à perturbação, começou a perceber que, entre ele e a Humanidade, surgia o lar, reclamando-lhe assistência e carinho, e que jamais receberia a paz de fora, sem se dispor a recolhê-la por dentro

domingo, 22 de outubro de 2017

Arrogância
O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos começaram:
- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.  Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
O americano ficou mordido:  - Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso. 
Mas o canadense insistiu:  - Não. Mude o SEU curso atual.
O negócio começou a ficar feio.
O capitão americano berrou ao microfone:
- Este é o porta-aviões USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de três destróieres, três fragatas e numerosos navios de suporte.
Eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.  E o canadense respondeu:

- Aqui é um farol, câmbio!

Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando, na verdade, nós é que deveríamos mudar o nosso rumo... 

pensa nisso e tenha um bom  dia 
Bom dia!!!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

 Jogo do contente


Havia há muito tempo atrás um pai sem dinheiro para sustentar sua filha, ainda pequena e sonhadora...

 Um dia a garota passou em frente a uma loja e viu uma linda boneca e disse ao seu pai:

 - olha papai! quero aquela boneca quando fizer aniversario...

 o pai com um sorriso no rosto disse:

 - orá minha filha, vc vai ganhar algo muito melhor!

A garotinha saiu sorrindo e brincando com seu amado pai.. Tempos se passaram e o tão sonhado aniversario chegou...

seu pai lhe acordou com um beijo e um lindo embrulho em mãos,

a garotinha ligeiramente rasgou o pacote e sua cara de espanto não pode ser disfarçada,

ao invés de brinquedos, roupas lá tinha um par de muletas velhas e enferrujadas indignada pergunta ao pai,

pra que isso meu pai?!! o pai sorri e diz,

filha vc tem q ficar feliz por não precisar usa-las...

a partir daí a menina aprendeu que não se pode ter tudo que ama, mas dá pra se amar tudo que tem...

 passou então a viver sobre o jogo do contente, sua casa era pequena..

ótimo assim limpava mais rápido,

seu quarto não tinha quadros?

Ótimo assim poderia abrir a janela e admirar a beleza que deus preparará pra nascer todos os dias..

a menina nunca esqueceu o belo aprendizado que ganhou no dia do seu aniversario.. não era nada caro, nem o que ela realmente queria! Mas foi algo que ela levou a vida toda!!

 ***

 Nem sempre fazer jogo do contente é fácil, as vezes não queremos aceitar o que de melhor a vida preparou pra cada um de nós! Portanto, nos momentos de graves dificuldades, busquemos os motivos para nos alegrar.

Nosso passeio de final de semana não deu certo, por causa da chuva que caiu torrencial?

Alegremo-nos por estarmos em nossa casa, abrigados, e aproveitemos esses dias para uma convivência maior com a família.

A viagem de férias, tão planejada, foi por água abaixo porque o salário não chegou e a gratificação foi menor do que o esperado? Fiquemos contentes e vamos curtir o cantinho doméstico. Aproveitemos o tempo para conviver com os amigos, sair com os filhos.

Conhecer os recantos públicos da cidade, conviver com a natureza.  Viver com alegria é uma arte. Porque um cenho carregado sempre reflete aflição, desgosto e contrariedade. E não faz bem a ninguém. Destilemos alegria e bom ânimo, irradiando o bem estar que provém de nosso coração.



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

DEIXE O PASSADO SER PASSADO


- Tem uma novo aluno em minha classe. Anunciou Mark uma tarde. - Seu nome é Theo e acho que sei o que ele fez na escola de onde veio. Ele colou!
- Como sabe isso? Perguntou sua mãe.
- Alex me contou. Ele sabe porque seu primo estuda naquela escola. Mark disse - E disse que Theo ficou suspenso por uma semana inteira! Eu me pergunto se devo contar para a professora Laura que Theo gosta de colar.
- Tenho certeza que sua professora já tem toda a informação que ela precisa sobre o novo aluno. Sua mãe respondeu. - Você precisa deixar o passado ser passado.
- O que quer dizer? Perguntou Mark.
- Significa que você não deve ficar remexendo, relembrando e cobrando o que aconteceu no passado. Deixa pra lá.

Os olhos da Mark estalaram.
- Bem, de qualquer forma vou tomar cuidado para não deixar o Theo olhar minhas folhas quando tivermos uma prova. Disse. - Ele está sentado bem ao meu lado. E vou contar para os meus amigos para que também tenham cuidado com ele.
- Mark, você não deve ficar contando para as outras crianças sobre o passado do Theo. Você realmente não sabe nada sobre ele. Gritou sua mãe. - Você não sabe como e nem quando aconteceu e nem se aconteceu mais de uma vez. O Theo aparentemente já foi punido pelo que fez e, de qualquer forma, não é da sua conta.

Mark olhou com desdém e não respondeu.

Um pouco mais tarde, a mãe de Mark ouviu uma conversa entre Mark e seu irmão mais velho.
- Brad, posso usar seu telescópio? Pediu Mark.
- De jeito nenhum. Você não pode! Respondeu Brad. - Eu não posso confiar em você. Perdeu minha calculadora no mês passado.
- Mas eu paguei por ela. Mark o lembrou.
- Bem... É verdade. Admitiu Brad. - Mas eu ainda acho que você é muito negligente.
- Mas, Brad... Resmungou Mark - Não está certo você cobrar um erro contra mim eternamente.

Neste momento sua mãe aproveitou e falou rapidamente.

- Também não é certo ficar relembrando o erro do Theo contra ele. Ele já pagou e agora ele precisa de uma nova chance. Se queremos misericórdia, devemos ser misericordiosos. Isto é algo que você precisa se lembrar sempre.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Você já provou?



Universidade de Chicago "Divinity School", em cada ano eles têm o que chamam de "Dia Religioso". Nesse dia cada um deve trazer um prato de comida e há um piquenique no gramado. Sempre, no "Dia Religioso", a escola convida uma das grandes mentes da literatura no meio educacional teológico.

Num ano eles convidaram o Dr. Paul Tillich. Dr. Tillich falou durante 2 horas e meia, achando que provaria que a ressurreição de Jesus era falsa. Ele questionava estudiosos e livros e concluiu que, a partir do momento que não havia provas históricas da ressurreição, a tradição religiosa da igreja caía por terra, porque era baseada num relacionamento com um Jesus que havia ressurgido, mas, de fato, Ele nunca havia ressurgido literalmente dos mortos.

Quando concluiu sua teoria, ele perguntou se havia alguma pergunta.
Depois de uns 30 segundos, um senhor negro de cabelos brancos se levantou no fundo do auditório:

- Dr. Tillich, eu tenho uma pergunta. - ele disse enquanto todos os olhos se voltavam para ele.
Ele colocou a mão na sua sacola, pegou uma maçã e começou a comer.
- Dr. Tillich... CRUNCH, MUNCH... Minha pergunta é uma questão muito simples....... CRUNCH, MUNCH...

Eu nunca li tantos livros como o senhor leu....... CRUNCH, MUNCH... e também não posso recitar as Escrituras no original grego... CRUNCH, MUNCH... Eu não sei nada sobre Niebuhr e Heidegger...... CRUNCH, MUNCH....... e ele acabou de comer a maçã.
Mas tudo o que eu gostaria de saber é: essa maçã que eu acabei de comer...estava doce ou azeda?

Dr. Tillich parou por um momento e respondeu com todo o estilo de um estudioso:
- Eu não tenho possibilidades de responder essa questão, pois eu não provei a sua maçã.
O senhor de cabelos brancos jogou o que restou da maçã dentro do saco de papel, olhou para o Dr. Tillich e disse calmamente:

- O senhor também nunca provou do meu Jesus.
Mais de 1000 pessoas que estavam assistindo não puderam se conter.
O auditório se ergueu em aplausos.

Dr. Tillich agradeceu a platéia e rapidamente deixou o palco.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Palavrões

 Uma tarde eu me debrucei em minha cama, lendo um livro interessante. Um vento gostoso entrava pela janela e eu me divertia, bastante concentrada em meu livro. De repente, comecei a ficar zonza e atordoada com uma barulheira que vinha não sei de onde...

Olhei: era a minha tia. Ela havia entrado em meu quarto, xingando e reclamando sem parar. Parecia que o problema era o cão que espalhara lixo pelo jardim.

Mas, que engraçado! A impressão que eu tive foi de que minha tia tinha espalhado um saco de lixo no meu quarto e saído como se nada tivesse acontecido...

Imediatamente, lembrei das vezes que falei palavrões. Como é desagradável uma pessoa que reclama de tudo, xinga os outros, pragueja quando algo acontece, diz palavrões!

Achei muito legal quando me explicaram uma frase:
"A boca fala do que o coração está cheio".

Quer dizer que, se estamos tristes, falamos de coisas tristes e ruins. Se estamos alegres, conversamos sobre coisas belas e úteis, elogiamos as virtudes dos outros, buscamos fazer as pessoas se sentirem bem e felizes com a nossa presença.

É por isso que me esforço para prestar muita atenção em tudo o que eu penso e falo. Porque oferecer lixo aos outros é faltar com o respeito. Mas também porque, quando oferecemos flores, através de pensamentos, palavras ou atitudes, nossas mãos ficam cheias de perfume!

Palavras agressivas, revoltadas e a marca registrada de pessoas com o coração cheio de amarguras, infelizes consigo e com o mundo. São as que estão vivendo...mas nunca aprendendo.

Bom dia!!!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Sua História

Conta-se uma história impressionante de um sábio oriental:

Certo homem muito rico tinha dois grandes amigos. Amigos esses que em todas as horas de alegria e de farra estavam sempre ao seu lado, usufruindo de suas guloseimas, de seus banquetes e de seus drinks, em nada faltando pois ele era um homem gentil, e procurava sempre a todos que estavam ao seu lado, levar-lhes tudo o que eles não tinham condição de possuir.
Certa feita, o ex-rico foi chamado ao tribunal. Os seus negócios estavam indo muito mal, e ele receberia uma condenação. Recorreu, então, aos seus amigos, pedindo-lhes ajuda. Inicialmente o ex-rico, procurou um de seus grandes amigos, pois achava que somente com sua ajuda tudo seria resolvido.

- Companheiro, perdoe-me mas tudo o que posso fazer, disse o solicitado, é dar-te um traje novo para ires lá.

Triste com a ajuda daquele que achava que fosse um verdadeiro amigo, recorreu ao segundo, aquele que possuía uma amizade mais sólida e que com certeza esse o ajudaria sem sombras de dúvidas.
- Eu, acrescentou o segundo, estou bastante ocupado e não disponho de muito tempo pois tenho outros compromissos, mas não se preocupe pois eu irei contigo até a porta do tribunal.

Mais desiludido ainda, e apavorado, ficou muito cabisbaixo, lembrando-se das horas alegres e de lazer em que sempre estavam juntos e nada faltava aos seus pseudo amigos, pois sempre lhes ajudava em tudo, e agora.... nada.

Vendo-o muito triste e em desespero, apareceu um terceiro, o qual pouco tinha contato e confiança, pois nas suas horas de lazer pouco se preocupou com ele, era humilde, simples, despojado dessas coisas supérfluas que valorizamos tanto.

Solicitou ao ex-rico se ele desejaria que o acompanhasse até o tribunal, e lá o defendesse. Desiludido e sem ânimo, ficou encabulado e triste, pois aquele era o que menos contava, nunca estava junto de suas horas de lazer e alegria, mas abriu seu coração e aceitou de imediato, viu que não havia mais saída, para o seu problema.

Assim o fez, e falou tão bem a favor do seu amigo, que este foi absolvido.

Essa história dizia o velho sábio, será a sua, no dia da sua morte.

Um amigo lhe dará o último traje, a mortalha; esse amigo é o dinheiro que tanto você ama; é o máximo que ele pode fazer.

O outro amigo o acompanhará, esse é o mundo; os seus pais e os seus conhecidos o acompanharão no cortejo fúnebre até o cemitério; é também o máximo que podem fazer.

Mas o terceiro, o amigo fiel que não o abandonará nunca, que por você intercederá, e advogará junto ao tribunal, é o advogado universal, é o único que pode salvar realmente nossas vidas, é o Nosso Senhor e Salvador

JESUS CRISTO!
Sua História

Conta-se uma história impressionante de um sábio oriental:

Certo homem muito rico tinha dois grandes amigos. Amigos esses que em todas as horas de alegria e de farra estavam sempre ao seu lado, usufruindo de suas guloseimas, de seus banquetes e de seus drinks, em nada faltando pois ele era um homem gentil, e procurava sempre a todos que estavam ao seu lado, levar-lhes tudo o que eles não tinham condição de possuir.
Certa feita, o ex-rico foi chamado ao tribunal. Os seus negócios estavam indo muito mal, e ele receberia uma condenação. Recorreu, então, aos seus amigos, pedindo-lhes ajuda. Inicialmente o ex-rico, procurou um de seus grandes amigos, pois achava que somente com sua ajuda tudo seria resolvido.

- Companheiro, perdoe-me mas tudo o que posso fazer, disse o solicitado, é dar-te um traje novo para ires lá.

Triste com a ajuda daquele que achava que fosse um verdadeiro amigo, recorreu ao segundo, aquele que possuía uma amizade mais sólida e que com certeza esse o ajudaria sem sombras de dúvidas.
- Eu, acrescentou o segundo, estou bastante ocupado e não disponho de muito tempo pois tenho outros compromissos, mas não se preocupe pois eu irei contigo até a porta do tribunal.

Mais desiludido ainda, e apavorado, ficou muito cabisbaixo, lembrando-se das horas alegres e de lazer em que sempre estavam juntos e nada faltava aos seus pseudo amigos, pois sempre lhes ajudava em tudo, e agora.... nada.

Vendo-o muito triste e em desespero, apareceu um terceiro, o qual pouco tinha contato e confiança, pois nas suas horas de lazer pouco se preocupou com ele, era humilde, simples, despojado dessas coisas supérfluas que valorizamos tanto.

Solicitou ao ex-rico se ele desejaria que o acompanhasse até o tribunal, e lá o defendesse. Desiludido e sem ânimo, ficou encabulado e triste, pois aquele era o que menos contava, nunca estava junto de suas horas de lazer e alegria, mas abriu seu coração e aceitou de imediato, viu que não havia mais saída, para o seu problema.

Assim o fez, e falou tão bem a favor do seu amigo, que este foi absolvido.

Essa história dizia o velho sábio, será a sua, no dia da sua morte.

Um amigo lhe dará o último traje, a mortalha; esse amigo é o dinheiro que tanto você ama; é o máximo que ele pode fazer.

O outro amigo o acompanhará, esse é o mundo; os seus pais e os seus conhecidos o acompanharão no cortejo fúnebre até o cemitério; é também o máximo que podem fazer.

Mas o terceiro, o amigo fiel que não o abandonará nunca, que por você intercederá, e advogará junto ao tribunal, é o advogado universal, é o único que pode salvar realmente nossas vidas, é o Nosso Senhor e Salvador

JESUS CRISTO!

domingo, 15 de outubro de 2017

Momento para não esquecer



Seu nome é Joe. Tem o cabelo um tanto quanto selvagem, usa velhas camisas que até tem alguns furos, calças jeans e, na maioria das vezes, nenhum calçado. Esta foi sua indumentária durante os seus quatro anos de faculdade. É brilhante. Um tipo meio estranho (aliás muito estranho), mas muito brilhante. Acabou por se tornar um cristão durante o período de faculdade.

Situada em uma rua do campus, a igreja era freqüentada por pessoas muito bem vestidas e muito conservadoras.

Um dia Joe decidiu ir até lá. Adentrou com aquele seu jeito: descalço, calças jeans, camiseta e seu cabelo selvagem. A cerimônia já tinha começado e Joe andou pelos corredores à procura de algum lugar vago. A igreja estava completamente cheia e ele não conseguiu encontrar um assento.

Podia-se perceber que para algumas pessoas a situação era incômoda, mas ninguém disse nada. Joe foi chegando cada vez mais perto do altar e quando percebeu que não havia nenhum assento vago, ele simplesmente sentou-se direto no tapete. Embora fosse um comportamento perfeitamente aceitável em meio à uma faculdade, isto nunca tinha acontecido naquela igreja.

Agora as pessoas estavam visivelmente irritadas e a tensão podia ser sentida no ar. O ministro percebeu que saindo dos fundos da igreja, um velho padre caminhava lentamente em direção à Joe. O diácono está com seus quase oitenta anos, o cabelo chega a ser prateado, veste um elegante terno e traz um relógio de bolso. Um homem devoto, muito elegante, muito digno, muito nobre.

Caminha com um bastão e enquanto anda em direção ao jovem, todos dizem a si mesmos,
- Não se pode responsabilizá-lo pelo que irá fazer. Não se deve esperar que um homem com esta idade e formação, vá compreender um jovem da faculdade sentado no chão da igreja...

Passa-se um bom tempo até o homem alcançar o jovem. A igreja está em total silencio, à exceção do estalar do bastão. Todos os olhos estão fixos nele. Não se ouve nem uma respiração qualquer. As pessoas estão pensando, o ministro não pode fazer a leitura até que o diácono faça o que tem que fazer.

E então vêem aquele homem idoso deixar cair seu bastão no chão. Com grande dificuldade se abaixa e senta-se ao lado de Joe e lhe diz,
- Assim você não estará sozinho.

Estão todos ainda sufocados pela emoção, quando o ministro recupera o controle e diz,
- O que estou a ponto de lhes dizer, vocês jamais se lembrarão. O que vocês acabaram de assistir, jamais se esquecerão..

Pense nisso:

Palavras podem ser esquecidas mas atitudes nunca!

Cuidado com suas atitudes neste dia! Pense bem antes e toma-las

Bom dia!

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A Cidade dos Resmungos

Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente.

No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer.

Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa

Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos.

Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes
mostrarei o caminho para a felicidade.

Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.

Então segurando o cesto diante de si, gritou:

- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto.
Trocarei seus problemas por felicidade!

A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.

Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema - Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.


Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A Sala das cruzes



U
m homem estava no fim de suas esperanças. Não vendo saída , ele caiu de joelhos e rezou :

"Senhor! Eu não posso prosseguir, minha cruz é muita pesada para carregar".

E Deus respondeu : "Meu filho, se você não pode suportar esse peso, coloque sua cruz nesta sala, e depois abra aquela outra porta e pegue a cruz que desejar".

O homem se sentiu aliviado e disse: "Obrigado, Senhor"

Suspirou mais tranqüilo e fez o que Deus mandou.Entrou na outra sala, olhou-a toda, e viu muitas cruzes diferentes. Algumas eram tão grandes, que não dava para enxergar seus topos.

Aí ele percebeu uma pequena cruz encostada numa parede. "Eu quero aquela cruz ali, Senhor" , ele sussurrou .

... e Deus respondeu : "Meu filho, aquela é a cruz que você deixou" . 
Lembre-se ... ELE não nos dá cruz que não possamos carregar ... 

Bom dia!

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O viajante

Um homem, tendo que fazer uma longa viagem, se preparou como melhor lhe convinha. Teria um longo caminho pela frente, quase cem anos, e neste tempo, enfrentaria muito sol, muita chuva, muito frio, enfim, inúmeros  obstáculos. Achava que nada poderia detê-lo. Para a sua caminhada, tomou calçados, roupas, chapéu, enfim, tudo o que achava necessário.

E tudo era novo. Pensou em seu destino e em tudo de valor que achava possuir. Abriu sua mochila, e nela colocou tudo, calçado, roupa, chapéu, achando que se não os usasse no seu dia a dia, ao final, teria tudo ao seu dispor, quando quisesse. E novo.

Colocou tudo às costa, e partiu. Ao longo de sua vida, após varias trilhas, viu-se  cansado e não pode mais continuar. Estava exausto. O peso as suas costas, com o seu tesouro, já lhe era insuportável. Seus pés, rachados e sangrando, seu corpo surrado e frágil, sua cabeça ferida e seu pensamento, sem direção. Olhou para os seus pés e para seu calçado. O sapato continuava novo, e seus pés, acabados.

Tomou a sua roupa nova e tocou o seu corpo velho e dolorido. Levantou o seu chapéu, novo, e tentou colocá-lo em sua cabeça inchada. Faltava muito para chegar ao topo, e tudo que possuía, novo, tal como preservou, de nada lhe servia agora. Pensou em abandonar tudo. Já havia abandonado no princípio.

Em silêncio, e pela primeira vez, concluiu que se tivesse utilizado o seu calçado, ele estaria velho, mas seus pés, doloridos, apenas. Se tivesse se vestido, sua roupa estaria rota, mas, seu corpo não estaria cansado e sujo. Se tivesse usado o seu chapéu, ele estaria com sua abas caídas, mas sua cabeça não estaria por estourar de dor.

Refletiu, e reconheceu que ali estavam os seus verdadeiros amigos. Para servi-lo, a todo instante, porém tentando somente preservá-los, não permitiu que eles participassem de sua vida.

Lembre-se:

Os seus amigos não querem estar somente em uma mochila, como o calçado, a roupa, o chapéu, como um fardo. Querem é estar contigo, em toda a sua jornada, mesmo que cheguem desgastados, sujos, cansados, porém, certos de que, de algum modo, aliviaram a sua dor, seu sacrifício e participaram de sua alegria, e chegaram ao fim, todos juntos.


Bom dia!!

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Talento.

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe: - Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não. - Foi o seu pai que pagou pela sua educação? - Sim - respondeu ele. - Onde é que seu pai trabalha? - Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
- Você já ajudou seu pai no seu trabalho? - Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O Diretor lhe disse: - Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!
Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos. Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou. Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro. Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor. O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou: - Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa? O rapaz respondeu: - Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O diretor disse: - Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.
Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais. Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos? Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.



O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017


Narra uma lenda judaica que dois irmãos que haviam vivido sempre na cidade, resolveram fazer um passeio no campo.

Enquanto caminhavam, viram um homem que arava uma grande porção de terra e acharam muito estranho, não conseguindo entender porque ele destruía assim a campina.

Na seqüência, observaram que o homem colocava sementes nos sulcos que fizera.

Um dos irmãos achou que o campo era um local de loucos, pois jogava fora trigo bom. Por isso, voltou à cidade.

O outro irmão, contudo, observou que poucas semanas depois, os pés de trigo começaram a brotar. O campo era um imenso tapete verder.

Escreveu para o irmão da cidade a fim de que ele viesse verificar, com seus próprios olhos, a maravilha.

Ele veio e realmente se maravilhou. Mas, passados alguns dias, o verde dos brotos foi dando lugar ao dourado.

Então ambos entenderam o trabalho do semeador.

Depressa o trigo amadureceu. O semeador trouxe a foice e começou a ceifar.

O irmão que havia retornado à cidade não conseguia acreditar no que via:

O homem parece doido, dizia. Trabalhou o verão todo e agora destrói, com suas próprias mãos, a beleza do trigal maduro.

E voltou para a cidade, fugindo do campo.

O outro tinha mais paciência. Ficou e seguiu o fazendeiro. Assistiu a colheita, viuo levar o trigo para o celeiro.

Observou como ele retirou o joio do trigo e o cuidado com o armazenamento.

Sua admiração foi ainda maior ao se dar conta de como um saco de trigo semeado se transformara na colheita de todo um trigal. Só então compreendeu a razão por detrás de cada ato do semeador.

Muitos de nós somos como o irmão impaciente da lenda. Não aguardamos o tempo nem os resultados e julgamos Deus pelas aparências. Pelo imediatismo.

Do plano terreno, que se assemelha a um vale muito grande, não conseguimos ter a visão ampliada da totalidade, nem constatar a sabedoria do plano divino.

Deus tudo realiza com justiça,
misericórdia e amor.

Cabe a nos cultivar a paciência e buscar a montanha da meditação, da instropecção, para lhe descobrir a grandeza.

Deus faz tudo no seu devido tempo... Aguarde e veras a maravilha feita por ele!!!

tudo tem o tempo certo....Pois Deus escreve certo em linhas tortas!!!


aguarde o "trigo" brotar.. sua benção vai chegar .. amèm!?

domingo, 8 de outubro de 2017

coração solidário


O progresso tecnológico trouxe para a humanidade uma série de benefícios, isso é indiscutível.

Por um lado isso é bom, mas por outro, deixa as pessoas menos sensíveis, menos humanas, mais indiferentes.

As instituições seguiram pelo mesmo caminho, e foram se tornando frias, embora eficientes.

Mas esse problema não passou despercebido aos olhos do jovem psicólogo inglês, Tom Crabtree.

Ele estava sempre disposto a entender quando as pessoas precisavam dele para dividir suas dores. E compreendia também que nem sempre falar é a melhor solução.

Conta ele que, logo que iniciou sua carreira profissional, numa clínica de orientação para crianças, no noroeste da Inglaterra, certo adolescente chegou para vê-lo.

Ele foi até à recepção e percebeu o rapaz que andava de um lado para o outro, agitado e assustado.

Levou-o até sua sala e lhe indicou a cadeira do outro lado da mesa.

Era fim do outono. A árvore em frente à janela não tinha folhas.

Sente-se disse ao jovem.

David vestia uma capa preta impermeável, abotoada até o pescoço.

O rosto estava pálido. Torcia as mãos com nervosismo e olhava fixamente para os pés.

Seu pai falecera quando era bebê. Foi criado pela mãe e pelo avô. Mas no ano anterior, quando David tinha 13 anos, o avô faleceu e a mãe morreu num acidente de carro.

Agora, com 14 anos, estava em tratamento.

O diretor da escola o havia encaminhado, com um bilhete: "esse garoto encontra-se muito triste e deprimido, o que é bastante compreensível. No entanto, ele se recusa a falar com quem quer que seja. Estou muito preocupado. Você pode ajudar?"

O jovem psicólogo olhou para o garoto. Como poderia ajudá-lo? Há tragédias humanas para as quais a psicologia não tem respostas, para as quais não há palavras.

Às vezes, ouvir com toda a atenção e sentimento é o mais apropriado, pensou.

Nas duas primeiras visitas David não falou. Afundado na cadeira, só levantava os olhos para fixá-los nos desenhos infantis que decoravam a parede.

Quando David saía do consultório, após a segunda sessão, tom colocou a mão sobre o seu ombro. O garoto parou. Não se retraiu, mas, ainda assim, não olhou para o médico.

Venha na próxima semana, se quiser, disse tom. Fez uma pausa e acrescentou: "sei que é doloroso."

David veio e tom sugeriu que jogassem xadrez. O rapaz fez que sim com a cabeça.

Os jogos de xadrez continuaram todas as quartas-feiras à tarde, em silêncio total e sem contato visual da parte do garoto.

Embora não seja fácil trapacear no xadrez, tom sempre fazia de tudo para que David ganhasse uma ou duas vezes.

O menino chegava cedo, procurava o tabuleiro e as peças na estante. Começava a arrumá-las antes mesmo que tom sentasse. Parecia estar gostando da idéia. Mas por que nunca me olhava? Pensava tom.

Talvez ele precise simplesmente de alguém com quem dividir a dor. Talvez sinta que respeito a dor dele. Concluiu tom.

Numa tarde, quando o inverno dava lugar à primavera, David tirou a capa e a colocou nas costas da cadeira.

Enquanto arrumavam as peças do jogo de xadrez, seu rosto parecia mais animado, os movimentos mais vivos.

Alguns meses depois, quando flores já recobriam a árvore lá fora, tom olhava David enquanto ele se inclinava sobre o tabuleiro. Pensava que pouco se sabe sobre terapia, sobre os misteriosos processos de cura.

De repente, o garoto levantou os olhos e disse: "sua vez."

Depois disso, David começou a falar. Fez amigos na escola e entrou para o clube de ciclismo.

Um dia chegou um cartão postal de David que dizia: "estou passeando de bicicleta com amigos e me divertindo muito."

Tempos depois tom recebeu uma carta em que David falava que pretendia ir para a universidade.

Tom ofereceu algo a David, mas certamente aprendeu como o tempo pode tornar possível superar o que parece dolorosamente insuperável.

Aprendeu, ainda, como estar lá quando alguém precisa dele. E que se pode entrar em contato com outro ser humano sem usar palavras. Só é preciso um abraço, um toque gentil, um ouvido atento, um coração solidário as vezes até um simples olhar...

pense nisso! e um ótimo dia!