quinta-feira, 31 de maio de 2018

MESTRE DA SABEDORIA
 

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando as sitio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:
- Neste lugar não ha sinais de pontos de comercio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nos vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc...para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
- aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los.

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com arvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender ositio para sobreviver, apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa; e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
- Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida ???

E o senhor entusiasmado, respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...
Ponto de reflexão:
Todos nos temos uma vaquinha que nos da alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua. Aproveite a proximidade do final do milênio para empurrar sua vaquinha morro abaixo.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Agradecido pelos espinhos

Sandra sentia-se muito pra baixo quando entrou na floricultura. Sua vida vinha sendo tão doce e então, no quarto mês de sua segunda gravidez, um acidente de automóvel roubou sua alegria. Agora era a semana de ação de graças e o tempo em que seu filho estaria nascendo. Lamentava sua perda.

Os problemas tinham se multiplicado. A empresa onde o marido trabalhava "ameaçava" transferir seu trabalho para uma nova localidade.

Sua irmã tinha ligado para dizer que não poderia vir para sua esperada visita no feriado.

Para piorar, uma amiga de Sandra sugeriu que aquela mágoa era uma dádiva de Deus, conduzindo-a à maturidade que a permitiria identificar-se com os que sofrem.
- Ela não tem idéia do que sinto. Pensou Sandra com um tremor. Ação de graças? Agradecer o que? Perguntou-se. - Por um motorista negligente cujo caminhão apenas ficou arranhado enquanto ele matava? Por um airbag que salvou minha vida, mas levou minha criança?

- Boa tarde, posso ajudar? Sandra se assustou com a aproximação da balconista da loja.
- Eu... preciso de um arranjo, gaguejou Sandra.
- Para o dia de ação de graças? Quer o arranjo lindo mas costumeiro ou gostaria de desafiar o dia com o que eu chamo de 'Especial'? Estou convencida de que flores contam histórias, você estará procurando algo que realmente demonstre gratidão nesta ação de graças?
- Não exatamente! Sandra exclamou. - Nos últimos meses, tudo que pode dar errado deu errado. Sandra lamentou e ficou surpresa quando a balconista disse,
- Tenho o arranjo perfeito para você.

Então, outra cliente entrou e a balconista a saudou,
- Olá, Bárbara... Deixe-me pegar seu pedido.

Desculpou-se e entrou em um pequeno cômodo, então rapidamente reapareceu, carregando um arranjo de folhagens e o que parecia ser longos e espinhosos caules de rosas. Tudo muito bem arranjado, mas não havia nenhuma flor.

- Quer que coloque numa caixa? Perguntou a balconista. Sandra esperou a resposta da freguesa. Aquilo era uma piada? Ela iria querer talos de rosa sem nenhuma flor! Esperou pela gargalhada, mas a mulher não riu.
- Sim, por favor, Bárbara respondeu com um sorriso.

Sandra gaguejou,
- Aquela senhora saiu apenas com, uh... ela saiu sem nenhuma flor!
- Isto mesmo, disse a balconista. Cortar as flores... Este é o "Especial". Chamo-o de Buquê de Espinhos de ação de graças.
- O quê que há! Você não vai me dizer que alguém está disposto a pagar por isso! Sandra exclamou.
- Bárbara leva este especial há três anos, sentindo-se sempre bem, como hoje, explicou a balconista. - Acho que ela tinha muito pouco do que agradecer. Acabara de perder seu pai por câncer; o negócio familiar fracassava; seu filho metido com drogas; e iria encarar uma cirurgia.

E a balconista continuou,
- Naquele mesmo ano eu tinha perdido meu marido. Pela primeira vez em minha vida eu passaria o feriado sozinha. Eu não tinha crianças, nem marido, nem família por perto e dívidas demais para permitir qualquer viagem.
- Então o que você fez? Perguntou Sandra.
- Aprendi a ser grata pelos espinhos, respondeu a balconista calmamente. - Eu sempre agradeci à Deus pelas coisas boas coisas em minha vida e eu NUNCA O interroguei de por quê essas BOAS coisas aconteciam para mim, mas quando bateu coisas ruins, eu chorei e gritei, "POR QUÊ? POR QUÊ EU?!". Levou tempo para eu aprender que tempos escuros são importantes para a nossa fé! Deus nos conforta quando estamos aflitos para aprendermos a confortar os outros.

Sandra engoliu o fôlego, lembrando do que pensou sobre o que seu amiga tinha tentado lhe contar.
- Acho que a verdade é que eu não quero conforto. Perdi meu bebê e eu estou zangada com Deus.

Então outra pessoa entrou na loja.
- Ei, Phil! Saudou a balconista saudou
- Minha esposa me mandou pegar nosso arranjo de ação de graças... doze talos espinhosos! Disse Phil, sorrindo.
- Isto é para sua esposa? Perguntou Sandra, incrédula. - Se importa em me contar por quê ela quer um buquê que se pareça com isso?
- Não... Fico contente com sua pergunta, Phil respondeu. - Há quatro anos, minha esposa e eu quase divorciamos. Depois de quarenta anos, nós estávamos numa desordem real, mas com a graça de Deus, nós enfrentamos com dificuldade problema após problema e salvamos nosso casamento. Jenny, aqui (a balconista) contou-me que ela mantinha um vaso de talos de rosa para lembra-la do que ela tinha aprendido dos tempos "espinhosos". Isso foi bom para mim. Levei para casa alguns desses talos. Minha esposa e eu decidimos etiquetar um para cada "problema" específico e dar graças pelo que aquele problema nos ensinou.

E enquanto Phil pagava a balconista, ele disse para Sandra,
- Eu altamente recomendo o Especial!
- Não sei se posso ser grata pelos espinhos em minha vida. É tudo tão... recente.
- Bem, a balconista respondeu cuidadosamente, - minha experiência me mostrou que os espinhos tornam as rosas mais preciosas. Apreciamos mais o cuidado providencial de Deus durante os problemas do que em qualquer outro tempo.

Lágrimas rolaram pela face de Sandra.
- Levarei uma dúzia destes caules longos e cheios de espinhos, por favor, Sandra conseguiu soltar para fora.
- Eu os terei prontos num minuto.

- Obrigado. Quanto devo a você? Sandra perguntou ao receber seu arranjo.
- Nada. Nada além de uma promessa de que permitirá que Deus cure seu coração. O primeiro arranjo é sempre por minha conta. A balconista sorriu e passou um cartão a Sandra. - Colocarei este cartão em seu arranjo, mas talvez você queira lê-lo primeiro.

E Sandra leu:
"Meu Deus, eu nunca agradeci por meus espinhos. Eu agradeci mil vezes por minhas rosas, mas nunca por meus espinhos. Ensine-me a glória da cruz que eu suporto; ensina-me o valor de meus espinhos. Mostre-me que eu chego mais perto de Você ao longo do caminho de dor. Mostre-me que, através de minhas lágrimas, as cores do Seu arco-íris são muito mais brilhantes."

Elogie-O pelas rosas; agradeça-O pelos espinhos.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Dando a volta por cima


Havia tristeza nos olhos de Eva. Ela adentrou a casa da amiga e chorou, sentada na cozinha.

Entre um gole de chá e lágrimas, contou que seu filho David havia telefonado naquela manhã.

Era véspera do Ano Novo. Eva e o marido estavam programados, como todos os anos, para visitar no dia 10 de janeiro, o filho e a nora.

Mas o telefonema fora para pedir justamente que eles não fossem.

David e a esposa diziam precisar descansar, se recuperar do período de festas e pediam para não serem visitados. Precisavam respirar.

Eva não se conformava:

Que história era aquela de que precisavam se recuperar para receber pai e mãe? Respirar? Isso queria dizer que ela e o marido eram um estorvo, um incômodo quando visitavam o filho?

E o que aborrecia ainda mais era pensar no seu marido. Ele desligara o telefone, e fora para seu quarto sem dizer palavra. Estava arrasado.

A amiga a ouviu. Serviu mais um chá e aconselhou: Amanhã, quando você telefonar para ele, diga que você ficou decepcionada e triste.

Eva se espantou: Quem disse que eu vou ligar? Ele se quiser que telefone. Sabe o número do nosso telefone.

Havia doçura na voz da amiga. Também ponderação e carinho quando voltou a aconselhar:

Eva, você não vai deixar de amar o seu filho porque ele a magoou. Você é mãe.

E, além do que, pense que nenhuma de nós está ficando mais jovem. Não percebe como o tempo escorrega por nossas mãos?

Que importa de quem é a vez ou o dever de telefonar? Se fôssemos viver 400 anos, talvez nos pudéssemos dar ao luxo de esperar que o outro telefone. Mas, do jeito que as coisas são...

Eva foi se acalmando. E, por fim, concordou em que o melhor era dar a volta por cima.

Além do que, finalizou, eu não suportaria não falar com meu David no Ano Novo.

E um grande abraço selou uma vez mais a amizade das duas almas.

* * *

Seria muito saudável se, ante crises familiares, pudéssemos contar com pessoas assim amigas. Pessoas que nos recordassem que a vida é breve, que tudo passa.

Passa a alegria, passam as tristezas.

Seria bom ter amigos que nos lembrassem que a vida é muito curta para se desperdiçar em mágoas e picuinhas.

Hoje se está aqui, amanhã podemos não nos encontrar mais. E o que fica, com o vazio da ausência, é um grande remorso que corrói e destrói.

Por que não pedi desculpas? Por que não perdoei? Por quê...?

Não percamos as horas de ser felizes porque alguém foi infeliz em uma frase. Ou indelicado em suas expressões.

Ou ingrato, ou mau.

Sejamos sempre aquele que perdoa, acolhe, abraça. Com essa atitude, com certeza, quebraremos resistências, criaremos clima de harmonia e seremos felizes.

Porque ser feliz é ter consciência de que não demos causa a distanciamentos familiares, nem colocamos nuvens escuras nos relacionamentos.

Ser feliz é viver cada dia, todos os dias, semeando afeições, entendimento, estreitando laços.

Pensemos nisso.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O CHEIRO DE DEUS

Um vento frio dançava ao redor da noite enquanto o médico caminhava pelo pequeno hospital até o quarto de Diana.

Ainda meio grogue por causa da cirurgia, seu marido David segurava sua mão, esperavam pelas últimas notícias. Naquela tarde de 10 de março de 1991, complicações tinham forçado Diana, com apenas 24 semanas de gravidez, a sofrer uma cesariana de emergência, trazendo ao casal a nova filha, Danae.

Com apenas 31 centímetros e pesando só 711 gramas, eles sabiam que ela era perigosamente prematura. As palavras do médico caíram como bombas,
- Eu não acredito que ela sobreviverá. Disse ele, tão bondosamente quanto ele podia. - Há apenas 10 por cento de chances dela passar por esta noite, e mesmo então, se por alguma remota possibilidade ela sobreviver, seu futuro pode ser muito cruel.

Entorpecidos e incrédulos, David e Diana escutaram o médico descrever os problemas que Danae enfrentaria se sobrevivesse. Ela nunca andaria, ela nunca falaria, ela provavelmente seria cega, e certamente estaria entre a paralisia cerebral e o total retardamento mental.
- Não! Não! Foi tudo o que Diana pode dizer.

Ela e David, com seu filho Dustin de 5 anos, muito sonharam com o dia em que teriam uma filha. Agora, em questão de horas, o sonho se perdia.
Durante a madrugada, enquanto Danae agarrava-se ao tênue fio de vida, Diana, entre um sono e outro, via crescer a idéia de que sua minúscula filha viveria e viveria para ser uma menina feliz e saudável.

Mas David, plenamente acordado, sabia que deveria confrontar sua esposa com o inevitável. David então disse que precisavam conversar sobre o enterro.

Diana disse,
- Não, eu não quero escutar o que os médicos dizem; Danae não morrerá! Um dia ela estará bem e voltará para casa conosco!

Como que levada pela determinação de Diana, Danae agarrou-se a vida, hora após hora, com a ajuda de todas as máquinas e maravilhas que seu corpo em miniatura podia suportar.

Por ter o sistema nervoso subdesenvolvido, o mais leve beijo ou carícia só intensificavam o incômodo de Danae. Então não podiam sequer levantá-la do berço para oferecer a força de seu amor. Tudo o que podiam fazer, era orar pedindo à Deus que ficasse bem pertinho de sua menininha preciosa.

Com o passar das semanas, Danae ganhou um pouco de peso e força. Quando completou dois meses, seus pais puderam dar-lhe o primeiro abraço. E dois meses mais tarde, embora médicos continuassem a advertir que suas possibilidades de sobrevivência eram remotas, Danae foi para casa, assim como sua mãe tinha predito.

Hoje, Danae é uma pequenina menina, mas exuberante com resplandecentes olhos acinzentados e um insaciável entusiasmo pela vida. Ela não mostra nenhum sinal de qualquer dano mental ou físico. Simplesmente, é tudo o que uma menininha pode ser.

Numa quente tarde do verão de 1996, Danae estava sentada nas arquibancadas de um estádio, assistindo ao jogo do time de Dustin, seu irmão. Como sempre, Danae tagarelava sem pausa com sua mãe e com os outros adultos sentados por perto, quando, de repente, ela se deixou cair silenciosa. Abraçada e com a cabeça encostada ao peito da mãe, Danae perguntou,
- Está sentindo este aroma?

Cheirando o ar e detectando a aproximação de um temporal, Diana respondeu,
- Sim, cheiro de chuva.
Danae fechou os olhos e novamente perguntou,
- Você está sentindo este cheiro?
Mais uma vez, sua mãe respondeu,
- Sim, acho que vamos nos molhar, é cheiro de chuva.

Danae sacudiu a cabeça, e falou bem alto,
- Não, é o cheiro Dele. É o cheiro de Deus que eu sinto quando coloco a cabeça em Seu peito.
Lágrimas molharam os olhos de Diana enquanto Danae alegremente pulou para baixo e foi brincar com as outras crianças.

Antes das chuvas chegarem, as palavras de sua filha confirmaram o que Diana e toda a família já sabia, pelo menos em seus corações, desde o início. Durante aqueles longos dias e noites de seus primeiros meses de vida, quando seus nervos eram por demais sensíveis para que pudessem tocá-la, Deus segurava Danae contra Seu peito e é Seu perfume de amor que ela se lembra tão bem.

Fique com Deus!

domingo, 27 de maio de 2018


A fé de uma criança



Foi na áfrica central. No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de parto.

Apesar de todos os esforços da equipe, ela não resistiu e morreu, logo após dar à luz um bebê prematuro.

Sua filhinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar.

Não havia eletricidade e, portanto, era complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora.

Ele foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão.

Bem depressa alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.

Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens traiçoeiras.

Logo descobriram que a única bolsa para água quente estava rompida.

"Que fazer?" - pensou a responsável.

Providenciou para que o bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para protegê-lo das lufadas de vento frio, as moças deveriam dormir entre a porta e o bebê.

Na tarde seguinte, a missionária foi orar com as crianças do orfanato. Para as incentivar à oração, ela fez uma série de sugestões e lhes contou a respeito do bebê.

Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente. Também disse que o bebê poderia morrer de frio.

Mencionou ainda a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a ausência da mãe.

Então, uma menina de 10 anos se ergueu e orou em voz alta: "por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê pode não agüentar.

Por isso, manda a bolsa ainda hoje.

E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade."

A missionária nem conseguiu dizer assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?

O único jeito de Deus atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na áfrica central há 4 anos.

Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a idéia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na linha do Equador?

Naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11 kg. na varanda.

As crianças do orfanato rodearam o pacote. Quarenta olhos arregalados acompanharam a abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo, uma bolsa de água quente, novinha em folha.

Rute, a garota que pedira a bolsa, na prece, gritou: "se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca."

Será?

E lá estava ela. Linda e maravilhosamente vestida.

Olhando para a missionária, Rute perguntou: "posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito?"

O pacote fora enviado há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.

Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.

Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.

E há quem duvide que Deus é onipresente e onisciente!

A fé de uma criança



Foi na áfrica central. No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de parto.

Apesar de todos os esforços da equipe, ela não resistiu e morreu, logo após dar à luz um bebê prematuro.

Sua filhinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a pudesse consolar.

Não havia eletricidade e, portanto, era complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora.

Ele foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão.

Bem depressa alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.

Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, por vezes, frias e sopravam aragens traiçoeiras.

Logo descobriram que a única bolsa para água quente estava rompida.

"Que fazer?" - pensou a responsável.

Providenciou para que o bebê ficasse em segurança tão próximo quanto possível do fogo. À noite, para protegê-lo das lufadas de vento frio, as moças deveriam dormir entre a porta e o bebê.

Na tarde seguinte, a missionária foi orar com as crianças do orfanato. Para as incentivar à oração, ela fez uma série de sugestões e lhes contou a respeito do bebê.

Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente. Também disse que o bebê poderia morrer de frio.

Mencionou ainda a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a ausência da mãe.

Então, uma menina de 10 anos se ergueu e orou em voz alta: "por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê pode não agüentar.

Por isso, manda a bolsa ainda hoje.

E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade."

A missionária nem conseguiu dizer assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?

O único jeito de Deus atender o pedido da menina seria por encomenda de sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na áfrica central há 4 anos.

Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a idéia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, para um local na linha do Equador?

Naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11 kg. na varanda.

As crianças do orfanato rodearam o pacote. Quarenta olhos arregalados acompanharam a abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo, uma bolsa de água quente, novinha em folha.

Rute, a garota que pedira a bolsa, na prece, gritou: "se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca."

Será?

E lá estava ela. Linda e maravilhosamente vestida.

Olhando para a missionária, Rute perguntou: "posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito?"

O pacote fora enviado há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.

Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.

Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.

E há quem duvide que Deus é onipresente e onisciente!

quinta-feira, 24 de maio de 2018


A pedra!
Um homem andava por uma estrada desanimado por achar que não tinha mais forças para vencer, quando de repente uma luz muito forte surgiu no horizonte. Ao se aproximar daquele brilho intenso, ele ouviu uma voz grave. Percebendo que o homem estava assustado, a voz se apresentou:
Meu filho, Eu sou o seu Deus e tenho uma missão especial para você!
Uma missão especial? Mas que missão seria essa, Senhor? 
Sabe aquela rocha que fica ao lado da sua casa?
Claro que sim, Deus. É uma rocha enorme, quase do tamanho da minha casa.
_ Então... A missão que eu quero que você cumpra é essa: faça chuva ou faça sol, empurre aquela rocha todos os dias. Você aceita?
_ Sim, Senhor, eu aceito. Vou cumprir o que o Senhor me pede.
Então aquele homem, ainda sem entender, foi para casa e, quando chegou, fez do jeito que Deus havia lhe pedido. Empurrou a rocha com todo o esforço e, assim que suas forças se esgotaram, entrou para descansar. No dia seguinte fez a mesma coisa, e no outro também. Fazia sol, chovia, seu corpo ficava dolorido, mas ele nunca parou de empurrar aquela rocha com toda a força. Depois de algum tempo, o homem começou a ficar chateado, afinal, todo aquele esforço parecia não ter dado resultado nenhum; a rocha não se moveu um milímetro sequer. Ele não entendia o motivo de Deus ter lhe passado aquela missão.
Enquanto questionava os planos do Senhor, Satanás se aproveitou da situação para colocar seus planos malignos em prática. O diabo queria desencorajar e desanimar aquele homem para que ele abandonasse a missão que Deus tinha lhe confiado. Certo dia, enquanto colocava toda a sua força naquela rocha, Satanás soprou em seus ouvidos:
Ei rapaz, já faz um tempão que Deus mandou você empurrar essa rocha e ela continua no mesmo lugar, não é mesmo?  Ele diz que é o seu Senhor, mas não está nem aí pra você. Você é muito bobo de continuar fazendo esse trabalho. Pare com isso e vá viver a sua vida!
Desanimado, o homem deu ouvido às palavras do diabo e logo outros pensamentos negativos tomaram conta de sua mente. Então ele começou a refletir:
Poxa, por que eu preciso ficar me matando ao empurrar essa rocha? Eu nunca vou conseguir movê-la! Deus me enganou quando me deu essa missão. À partir de agora, não vou mais empurrar essa rocha com toda a força, como Ele mandou. Vou me esforçar menos e não vou ficar aqui tanto tempo fazendo isso. E mais: quando eu não quiser, nem virei aqui para empurrá-la. Cansei de empurrar essa pedra estúpida e não ver nada acontecer! Mas, ao mesmo tempo, ele pensava:
Mas será que Deus não vai ficar triste comigo?
Angustiado, o homem resolveu orar a Deus, pois seu coração estava dividido entre aqueles pensamentos ruins e a vontade do Senhor:
Deus, faz muito tempo que eu tenho empurrado essa rocha com toda a minha força e ela nunca se mexeu! Confesso que isso tem me desanimado muito! Onde eu errei? Por que as coisas não aconteceram como eu achei que iriam acontecer? Por que não vejo os frutos do meu esforço? Por que o Senhor me deixou sozinho nessa missão?
Então Deus respondeu àquele homem:
Meu filho, quando eu conversei com você na estrada sobre a missão, Eu disse que você tinha que empurrar a rocha com toda a sua força, não foi? Eu nunca disse que você precisava mover a rocha!
O homem, então, respondeu meio envergonhado:
É verdade, Senhor!
Deus continuou:
Você veio até mim dizendo que falhou porque não conseguiu mover a rocha, mas isso é mentira de Satanás. Ele te contagiou com as mentiras dele! Você realmente acha que falhou em sua missão?
Claro que sim, Senhor, pois sei que não fiz um bom trabalho!
E Deus, com muita paciência e amor, lhe disse:
Meu filho, você não falhou! Olhe para os seus braços. Veja como estão muito mais fortes depois que você começou a empurrar a rocha! Veja as suas pernas, suas mãos, suas costas! Hoje você é um homem muito mais capacitado do que antes, porque me obedeceu. Você escolheu cumprir a missão ao empurrar a rocha com toda força. Eu sabia o quanto você estava se sentindo fraco e o meu propósito era te fortalecer e não fazer com que você tirasse aquela pedra do lugar. Quando Eu precisar mover uma rocha, Eu mesmo a moverei!
Meus irmãos, quando Deus nos dá uma missão, devemos obedecê-Lo e fazer aquilo que Ele nos confiou da melhor maneira possível, por mais que não consigamos enxergar nenhuma mudança. Precisamos perseverar e não deixar que o diabo use suas armadilhas para nos desanimar, pois, com o tempo, Deus nos revelará quais são os Seus propósitos em nossa missão. Então, continue movendo a rocha!

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão." (1Coríntios 15.58

quarta-feira, 23 de maio de 2018

O Cego e o Publicitário

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: Por favor ajude-me, sou cego.
Um publicitário da área da criação que passava em frente a ele parou e viu poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou no cartaz virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné agora estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras."
E sorrindo continuou o seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em paris e eu... não posso vê-la."
Quantas vezes já nos deparamos com situações em que se poderia ter alterado algo e com a "preguiça" com o "deixa andar", com o cansaço não alteramos e guardamos para o outro dia, guardamos para outro momento.
Quantas vezes nos deparamos com situações em que a estratégia que é usada não é a mais correta para aquilo a que se propõe e não ousamos propor uma nova estratégia.
Assim e derivado às atitudes anteriores quantas oportunidades não perdemos, quantas mudanças deixamos fugir?
Se queremos mudar, fazer, alterar algo devemos fazer sem hesitar, às vezes o pensar muito deixa fugir oportunidades. Devemos ter primeiro o impulso, depois a coragem e só depois o pensamento.
Aqui corremos o risco do imprevisto redobrado, do improvisar, mas não podemos esquecer que a vida é feita de imprevistos e nada sai como queremos e planejamos, só ás vezes ela , a vida, nos presenteia com algo que estava no previsto.
"Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada acontece".
É preciso mudar, arriscar, alterar, experimentar novas coisas, aprender algo novo, acima de tudo nunca parar, nem estagnar, pois isto sim é acontecer, é viver.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Capone

Há muitos anos, Al Capone controlava virtualmente Chicago. Capone não era famoso por nenhum ato heróico. Ele era notório por empastar a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituição e assassinatos.
Capone tinha um advogado apelidado ‘Easy Eddie’. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom! Sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo.
Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.
No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era objeção. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele.
Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo. Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil. Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinha participado.
Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al ‘Scarface‘ Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade. Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou. Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago.
Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar. A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista. O poema:

"O relógio de vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde.
Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento."

domingo, 20 de maio de 2018

Como adquirir a verdadeira sabedoria

Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria.

O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer.

Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros?

Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.

Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.

Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio.

Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver.

Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Um sábio conselho

Geralmente as pessoas gostam de dar conselhos, mas nem sempre são conselhos dignos de serem seguidos.

No entanto, com aquele jovem médico foi diferente.

Quase ao término da festa de sua formatura, um de seus professores se aproximou, colocou a mão sobre seu ombro, e lhe disse: "Meu filho, vou lhe dar um conselho. Sempre que você for receitar um remédio para um paciente, pergunte-se primeiro: ‘Eu tomaria esse remédio? Eu o daria para minha esposa, minha mãe, meu pai? Receitaria para um filho ou um irmão?’ Se a resposta for sim, então pode prescrever a medicação e guardar a consciência tranqüila."

Aquele jovem recém-formado é hoje um grande médico e exerce a medicina há muitos anos, mas jamais esqueceu aquele sábio conselho.

Mais de vinte anos se passaram e as palavras do seu professor ficaram gravadas na sua mente, orientando suas ações no exercício da medicina.

Seus pacientes têm plena confiança em seus diagnósticos e em suas orientações médicas.

Mas quando alguém lhe fala de como o admira por sua dignidade e competência, ele atribui isso ao seu sábio mestre, dizendo: "Isso é mérito de um professor que tive na universidade. Foi ele que me deu uma receita infalível para me guiar nas decisões".

Bom seria que cada formando, ao deixar a universidade, recebesse um conselho desses e o seguisse na sua vida profissional.

Se engenheiros e arquitetos se perguntassem sempre, antes de fazer um projeto, se morariam naquele edifício ou casa, se colocariam um ente querido para morar no seu interior.

Se o fabricante deste ou daquele produto usasse o mesmo critério, e jamais colocasse em circulação mercadorias que não deseja para si nem para os seus, jamais teríamos reclamações de consumidores.

Se os políticos, advogados, magistrados, refletissem sobre suas ações, perguntando-se se as aplicariam a si mesmos ou aos seus amores, teríamos uma sociedade bem melhor e mais justa.

Se os professores, enfermeiros, farmacêuticos, fizessem o mesmo, o mundo seria melhor.

Se os governantes, antes de fazer a guerra, se perguntassem se iriam para a frente de batalha, se mandariam a sua mãe, seu filho, sua esposa, seus mais diletos amigos, certamente optariam pela diplomacia.

Enfim, se todos os indivíduos, em qualquer atividade que desempenhem agissem sempre tendo por base fazer aos outros o que aceitariam de bom grado para si mesmos, não haveria violência, injustiça, desamor...

Isso tudo faz sentido para você?

E sabe o que isso significaria?

Sim, seria o cumprimento da regra áurea prescrita por Jesus, o mais sábio dos Mestres.

Simples, não?

A solução de todos os problemas da humanidade num preceito tão simples e fácil de entender...

No entanto, poucos estão dispostos a lançar mão desse recurso.

E sabe por quê?

Porque precisaria derrotar os vilões mais poderosos que ainda habitam o coração do homem: o orgulho e o egoísmo.

Mas você, que deseja construir um mundo mais feliz e mais justo, pode fazer a sua parte sem se preocupar com aqueles que ainda se comprazem na exploração dos semelhantes.

Mas, será que vale a pena?

Sem dúvida, pois você só responderá pelos próprios atos, perante sua própria consciência.

Uma vez mais vamos encontrar na sabedoria de Jesus a afirmativa: "a cada um segundo suas obras."

Por isso é que vale a pena agir com dignidade e honradez, pois somente uma consciência reta lhe dará paz de espírito, neste mundo e no outro.

Pense nisso, e faça a sua parte no exercício da sua profissão, seja ela qual for.

segunda-feira, 14 de maio de 2018


O Dia Perfeito

Era um dia perfeito, o tipo do dia ideal para pescar.
Meu filho Jonathan de 13 anos e eu tínhamos planejado a viagem por semanas e lá estávamos sentados na margem do belo lago.

Olhando através do espelho na água podíamos ver as montanhas
próximas e suas florestas de pinhos verdes. Podíamos ouvir as aves e observar grandes grupos de gansos.

Pescávamos e conversávamos, quando percebi minha isca afundar.
Esperei, pensando que pularia de volta para cima, mas a isca permaneceu embaixo da água e meu coração começou a bater mais forte. Depois de alguns segundos, minha vara quase foi arrancada de mim. Quando dei uma estocada, eu soube que tinha apanhado um "monstro"! Usei toda a minha técnica para trazer aquela que talvez fosse a maior truta que eu já tinha fisgado. Minhas esperanças se confirmaram quando o magnífico peixe
deu um salto para fora da água.

Vivendo o sonho de todo pescador, pedi à Jonathan para pegar a rede e descer até um banco de rochas na água. Enquanto Jonathan avançava lentamente, eu fazia tudo que podia para não perder o peixe. Lentamente, conduzi a truta em direção aonde Jonathan esperava. O peixe era enorme! Devia pesar uns três quilos!

Lentamente, meu filho se equilibrou em duas pedras e inclinou-se para capturar o gigante com sua rede. Por um segundo, ele perdeu o equilíbrio e na tentativa de se firmar, acabou agarrando a linha de pesca e imediatamente retirou a flexibilidade e elasticidade fornecida pela ponta   da vara. E exatamente neste segundo, nossa truta enorme estalou seu corpo, rompeu a linha de pesca com o movimento e lentamente começou a nadar para longe. Quando Jonathan viu que o peixe escapava, ele tentou  vse inclinar com a rede tão rapidamente quanto podia, mas era tarde demais. Com tristeza nós observamos nosso troféu nadar para longe na água  fria e profunda.

Já fisguei e perdi muitos peixes em minha vida, mas nunca tinha sido um  como aquele. Minha mente estava cheia de pensamentos como "Jonathan você não sabe fazer melhor do que isso? Como pode ter feito isto comigo? Nunca mais teremos um peixe como este!"

Meus olhos estavam fixos em Jonathan enquanto ele subia de volta, ombros caídos, cabeça baixa. Enquanto eu o observava se aproximar, minha mente repentinamente ficou ocupada com um e apenas um pensamento, 
"É melhor você ter cuidado pai. Você pode magoar seu filho!"

Foi com este pensamento na cabeça que eu percebi os olhos cheios de lágrimas, quando Jonathan parou na minha frente e disse,
- Pai, eu sinto muito. Eu não tive capacidade para fazer direito.
Repentinamente me ficou claro o que eu deveria fazer. Levantei, coloquei minhas mãos em seus ombros e o abracei. As palavras saíram de minha  boca quase sem pensar, - Jonathan, como você se sentiu enquanto eu lutava com aquele peixe? Estava animado?
- Pai, eu nunca fiquei tão excitado em minha vida!

Eu respondi, - Jonathan, isto não foi a coisa mais divertida que já fizemos juntos? Ele balançou a cabeça em acordo. Então eu disse,
- Então por que devemos deixar que a fuga de um peixe destrua o que
talvez seja a melhor experiência que já tivemos? Então temos é que estar felizes pelo divertimento que tivemos, certo Jonathan!

Meu filho me olhou, me abraçou e disse, - Pai, eu te amo tanto!
Suavemente eu disse em sua orelha, - Eu também te amo, Jonathan. Também te Amo.

Nós não pegamos aquele grande peixe. Mas compreendi desde então que eu não deixei escapar a coisa mais importante naquele dia. Eu eternamente serei grato por ter dado ouvidos à voz que me orientou a aproveitar o melhor da viagem ao invés de chorar por coisas pequenas. Naquele dia de outubro, uma truta partiu numa viagem que para sempre fortaleceu o relacionamento entre um pai e seu filho.
Foi um dia perfeito.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

CHORO DE MULHER

 Um garotinho perguntou à sua mãe:
 - Mamãe, por que você está chorando?

E ela respondeu:
- Porque sou mulher...
- Mas... eu não entendo.

 A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais irá entender! ...

Mais  tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que mamãe às vezes chora, sem motivo?

O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo....
Era tudo o que o pai era capaz de responder

O garotinho cresceu e se tornou um homem. E, de  vez em quando, fazia a si mesmo a pergunta:
Por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?

Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me... Por que as mulheres choram com tanta facilidade?

E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial. Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro...  Porém suficientemente suaves para confortá-lo!

- Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!

- Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!

- Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito ... Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro ou sofrimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência!

- Porém, para que possa suportar tudo isso, Meu filho... Eu lhe dei as lágrimas, e são exclusivamente suas, para usá-las quando precisar. Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!

O homem respondeu com um profundo suspiro...
- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã, de minha esposa...
- Obrigado, Meu Deus, por teres criado a mulher.

quinta-feira, 10 de maio de 2018


A mulher mãe
O mês de maio é dedicado às mães. Tudo começou nos Estados Unidos, com Anna Jarvis.

No segundo domingo de maio de 1907, ela resolveu transferir para todas as mães do mundo a homenagem que seus amigos prestavam para sua própria mãe, Anna Reeves Jarvis.

A idéia foi abraçada em nosso país em 1919, mas somente em 1932, por Decreto Presidencial, passou a se dedicar o segundo domingo de maio para se homenagear as mães.

O interessante, no episódio, é que alguns de nós nos recordamos que temos mãe somente no dia em que o calendário assinala.

E, contudo, mãe é uma personagem fundamental em nossas vidas.

O cineasta espanhol Pedro Almodóvar narra suas experiências com sua mãe.

Diz se lembrar dela em todos os momentos de sua vida. Recorda como ela era extremamente criativa. Uma pessoa de iniciativa.

Em uma época que viveram num pequeno povoado espanhol onde a vida era difícil, porém barata, sua mãe começou a trabalhar como leitora e escrevedora de cartas.

Com o que ganhava complementava o salário do marido. O menino Pedro, à época com 8 anos, começou a observar que o texto que a mãe lia não correspondia ao que estava no papel.

Parte ela inventava. As vizinhas nem tomavam conhecimento disso, porque o inventado era algo que preenchia aquelas vidas.

Ela acrescentava uma observação de carinho, de afeto que a carta não trazia.

Era como se ela preenchesse as lacunas das cartas para tornar aquelas vidas sofridas mais alegres.

Os improvisos passaram a falar mais alto para o menino Pedro. Continham uma grande lição.

Estabeleciam a diferença entre a ficção e a realidade e o quanto a realidade necessitava da ficção para ser completa, mais agradável, mais fácil de se viver.

Possivelmente por passar a olhar a vida por este ângulo, escolheu a carreira de cineasta.

Todos nós percebemos, às vezes somente depois que elas se vão, que as mães são extremamente importantes.

Não necessitam, verdadeiramente, fazer nada de especial para serem essenciais, importantes, inesquecíveis, didáticas. Elas simplesmente o são.

Quem não se recordará das primeiras lições aprendidas com aquela personagem única?

Quem não haverá de se lembrar com emoção das noites de mal estar em que ela ficou sustentando-nos o corpo contra o seu, num aconchego de carinho?

A primeira ida ao colégio, a mão protetora. O afago no dia da desilusão da perda de um jogo na escola.

O enxugar das nossas lágrimas no dia do insucesso na peça teatral, em que esquecemos o texto e vimos a turma toda a nos olhar, em expectativa.

* * *

Há sempre renúncia na mulher que opta por ser mãe. No anonimato da sua abnegação, ela permanece vigilante aos deveres assumidos com alegria junto ao filho.

Frutos do seu devotamento, conseguimos vencer a noite do tempo e brilhar no mundo.

Enquanto as mães se multiplicarem no mundo podemos guardar a certeza do descortinar de um futuro melhor para a Humanidade.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Profissão: MÃE
  
Uma mulher foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar. "O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário. "Claro que tenho um trabalho", exclamou . "Sou mãe". "Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar"Dona de casa", disse o funcionário friamente. Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona da situação, perguntou:Qual é a sua ocupação? Não sei o que me fez dizer isto, as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas." A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. Posso perguntar, disse-me ela com novo interesse, o que faz exatamente? Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos ( todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e, pessoalmente me abriu a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carteira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3 anos. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (um bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante! Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas". As bisavós: "Doutora- Executiva- Sênior". E as tias: "Doutora - Assistente". Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras.

Doutoras na Arte de fazer a vida melhor !!!

terça-feira, 8 de maio de 2018

O Acusado



Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. 
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: 
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor: vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino, determinou o juiz. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. 
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?
- É muito fácil, respondeu o homem. 
- Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário. 
Imediatamente o homem foi libertado. 
MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo, de todos, creia que pode conseguir. 
ACREDITE QUE É POSSÍVEL ALCANÇAR SEUS SONHOS

segunda-feira, 7 de maio de 2018


As Sementes da Laranja


Se fosse possível contarmos a uma semente de laranja que nela existe a própria laranjeira, talvez ela duvidasse ou não aceitasse. (Hammed)
Duas sementes vizinhas numa mesma laranja começaram uma conversa: - Sabe, amiga, às vezes minha vida parece tão boba! Sinto tantas coisas dentro de mim, querendo sair, explodir do meu peito... mas não sei o que é. Você já teve esta sensação?
- Por que isto, agora? Você já parou pra pensar que deve existir um sentido em nossas vidas? O que quer dizer? - Que deve existir uma finalidade para estarmos aqui. Que deve haver vida lá fora. Outras cores, outros aromas. Você acha que vamos passar nossa vida inteira dentro desta laranja?
Não sei. Não me importo. E se nossas vidas tiverem uma finalidade maior? E se houver um universo fora da laranja, com outras criaturas inteligentes, não seria fascinante?
- Para mim não interessa. Quando a laranja não existir mais, eu também não existirei. -Não! Não pode ser! Eu não acredito que nossa vida de sementes vai acabar em nada. Algum dia, uma grande mudança acontece, e vamos viver de outro jeito. Deus não colocaria sonhos dentro de nós, se não pudéssemos realizar.
- Sonhos? Que sonhos?
Tenho um sonho que se repete, de tempos em tempos. Nele, eu me transformei numa grande árvore cheia de laranjas. E se este for nosso destino: tornarmo-nos árvores, algum dia.
Árvores?! Ah, ah!... Veja o seu tamanho, minha filha. Onde é que tem uma árvore aí, dentro de você? Cadê o tronco, cadê as folhas?
A pequena semente já desanimada responde cabisbaixa...
- Dentro da mim...
E assim também acontece conosco .
Ter sonhos é fascinante, lutar por eles é brilhante alcançá-los é melhor ainda, lute por seus objetivos... Abra sua mente para novos horizontes, creia, busque..  O melhor ainda esta por vir.. e não ligue para as “sementinhas que tentarem te desanimar” , elas não sabem na verdade o tamanho do teu sonho.. tenha fé! Porque lutas, lutas meu caro todos nós temos, porque sem elas não existiria VITORIA.. amém!?

Receba sua vitoria na manha de hoje...

sexta-feira, 4 de maio de 2018


O Homem e o Carro

Certo homem, muito tempo atras, possuía um automóvel modelo Ford, com o qual passeava pelas ruas de sua cidade. Contentíssimo, o proprietário admirava-se sempre dos muitos recursos, da velocidade e maciez que seu novo veículo proporcionava.
Ia assim um dia, nosso amigo, quando, subitamente, o carro parou. Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o proprietário: deu partida várias vezes, empurrou, abriu o capo, fechou, tornou a abrir, pediu ajuda, mas nada ... nem sinal de querer funcionar. Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito!
O homem já ia perder a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar. Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capo, conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam mancha de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel. Parece ironia ...
O mecânico desconhecido aproximou-se do proprietário e mostrando-lhe sua carteira de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse:
"Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!"
Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante. Melhor do que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada parte funciona em nós. Por que não irmos, então, em busca da sua orientação, para receber o toque que este "veículo" necessita? Por séculos, os filósofos e sábios tem tentado melhorar o homem, sem resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, "faz andar o engenho".
Confiemos nele, portanto, de todo nosso coração

quinta-feira, 3 de maio de 2018


A vida é assim mesmo


Certa vez uma senhora foi convidada para uma festa, destas modernas beneficentes que tem como incentivo à participação e ajuda mutua, pra isso são ofertados prêmios de alto valor, neste caso era um anel de brilhante com valor estimado em aproximadamente R$ 15.000,00. Durante todo o evento esta senhora torcia para que o seu numero fosse o sorteado, o que não ocorreu.


De volta ao seu pequeno sitio, na manha seguinte ainda indignada, saiu para dar as ordens do dia ao seu Zé, um homem quieto, trabalhador, humilde e muito simples, porem observador, e assim sendo percebeu que sua patroa não estava muita bem naquela manha, perguntou:
 - O que aconteceu que a senhora irritada, dona?
Ela respondeu, que havia ido a uma festa beneficente na cidade na noite anterior e que tinha um anel de brilhante como premio, e quem ganhou foi uma das mulheres mais ricas da cidade. O seu Zé parou, olhou fixou para o chão onde capinava, olhou novamente para o céu e em um repente disse:

- É Dona, a vida e assim mesmo, todo rio não vai para o mar e pra que? Pra que ele vai para o mar se lá já ta cheio de água, e não precisa mais.
   
Moral da estória: A vida e assim mesmo! Os que mais tem, mais recebem. Mas todos recebemos alguma coisa na pior das hipóteses um aprendizado, e a observação que podemos canalizar e oportunizar nossos dons para que possamos receber muito mais. Pois ao que nada tem, ainda o que tiver poderá ser tirado, e aquele que tudo tem, se tiver à fé, a este muito mais lhe será acrescentado.

quarta-feira, 2 de maio de 2018


O amor nunca se perde

QUANDO PERDE UM GRANDE AMOR
QUANDO NOS SENTIMOS PERDEDORES EM UMA RELACAO
QUANDO PENSAMOS SER A ULTIMA AZEITONA DO VIDRO
DEVEMOS ACREDITAR QUE NO AMOR , NUNCA SE PERDE
Ele era um adolescente que acabara de ser dispensado pela namorada. Durante três anos, eles tinham compartilhado amigos e lugares favoritos. Agora, no último ano do segundo grau ele estava só. Ela conhecera, durante as férias, um outro garoto pelo qual se apaixonara.

Mike se sentia como a última das criaturas na face da terra. No treino de futebol, ele deixou escapar alguns passes e, pela primeira vez, sofreu várias faltas. Mal acabou o treino, lhe disseram que deveria comparecer ao escritório do treinador.
"E então, filho? Garota, família ou escola, qual dessas coisas está lhe incomodando?"  "Garota", foi a resposta de Mike. "como o senhor adivinhou?"  "Mike, sou treinador de futebol desde antes de você nascer e todas as vezes que vejo um craque jogar como um novato do time reserva, o motivo é um desses três."
Mike lhe falou que estava com muita raiva. Havia confiado na menina, dera a ela tudo o que tinha para dar e o que é que ganhou com isso?
"Boa pergunta." Disse o treinador."O que foi que você ganhou com isso?"
Tomou de várias folhas de papel e pediu a Mike que pensasse sobre o tempo que passou ao lado da moça. Que listasse todas as experiências boas e ruins que conseguisse lembrar. E saiu, dizendo que voltaria dentro de uma hora.
Mike começou a lembrar.

Recordou do dia que a convidou para sair pela primeira vez e ela aceitou. Se não fosse pelo incentivo dela, ele jamais teria tentado uma vaga no time de futebol.

Pensou nas brigas que tiveram. Não lembrou todos os motivos pelos quais brigavam, mas lembrou-se de como se sentia feliz quando conseguiam conversar e resolver os problemas.
Foi assim que ele aprendeu a se comunicar e a buscar acordos.

Lembrou-se também de quando faziam as pazes. Era sempre a melhor parte. Lembrou-se de todas as vezes que ela o fez sentir-se forte, necessário e especial.  Encheu o papel com a história dos dois, das férias, das viagens feitas com a família, bailes da escola e tranqüilos piqueniques a dois.

E, na medida em que as folhas iam ficando escritas, ele se deu conta do quanto ela o ajudara a crescer e a se conhecer melhor.  Ele teria sido uma pessoa diferente sem ela.
Quando uma hora mais tarde, o treinador retornou, Mike se fora. Deixou um bilhete sobre a mesa que dizia apenas:
"Treinador, obrigado pela lição. Acho que é verdade quando dizem que é melhor amar e perder do que jamais ter amado. A gente se vê no treino."  O amor é sempre enriquecedor. Sua presença, por mais fugaz que seja, deixa vestígios positivos nas nossas vidas.


Como a flor beijada pelo sol desabrocha em festa de cores, a criatura que recebe amor se repleta de riqueza interior.
O amor engrandece a alma e clarifica a vida.
Então, Viva o amor!!!
Bom dia!!!